sexta-feira, 24 de maio de 2013

Jardins Verticais são uma alternativa para reduzir poluição urbana



 

Apontados como uma alternativa para melhorar a sustentabilidade urbana, os jardins verticais estão conquistando cada vez mais espaço nas grandes metrópoles. Geralmente implementados em edifícios, na Cidade do México os jardins verticais viraram monumentos, encantando pela beleza.

São sete jardins gigantes espalhados pelos bairros da capital mexicana. A obra, realizada pelo grupo VerdMX, organização sem fins lucrativos que promove o design verde a fim de revitalizar e melhorar a qualidade de vida dos espaços urbanos, garante a melhoria da qualidade do ar na cidade. De acordo com os organizadores, a iniciativa é pioneira no mundo.

Segundo a organização, cada metro quadrado de um jardim vertical é capaz de capturar na atmosfera, anualmente, até 130 gramas de poeira gerada pela poluição. Ao longo de um ano, um prédio de quatro andares com a fachada “revestida” por um jardim, por exemplo, pode filtrar 40 toneladas de gases nocivos à saúde, além de apreender e processar 15kg de metais pesados presentes no ar, tais como chumbo, cádmio e cobre. 


  
Poluição

Em 1992, a Cidade do México foi considerada a mais poluída do mundo pela ONU e desde então trabalha para reverter este quadro. Os altos índices ocorrem devido ao crescimento populacional e o aumento no número de automóveis e fatores geográficos, uma vez que as montanhas ao redor da cidade criam inversões atmosféricas frequentes, que prendem a poluição.

A solução encontrada pelo governo mexicano foi o programa Proaire, que já está na quarta fase de execução. A iniciativa abrangente conta com uma série de estratégias para limpar o ar, baseada nas melhores práticas globais e desenvolvidas a partir de esforços anteriores. 


O Proaire 3, por exemplo, implementou 89 medidas entre 2002 e 2010. Entre elas, a redução de emissões industriais e de automóveis, além da contenção da expansão urbana desordenada, integração de políticas, programas educacionais e comunicação de riscos ao público. Os níveis médios de ozônio caíram em cerca de 20% no período do programa.

Fonte: Portal EcoD.

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