domingo, 22 de maio de 2016

Ninguém Explica Deus


"Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos!
Por que quem compreendeu a mente do Senhor? ou quem foi seu conselheiro?
Ou quem lhe deu primeiro a ele, para que lhe seja recompensado?
Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém."
(Romanos 11:33-36)


É verdade que ninguém pode explicar, mas qualquer um pode conhecê-lo. Basta querer! :)

Acampamento no Humboldt Peak (Hiking & Camping)

Humboldt Peak é uma fourteener (na linguagem de montanhismo do oeste dos Estados Unidos, uma fourteener é uma montanha com mais de 14.000 pés) entre as altas montanhas dos Crestones na faixa Sangre de Cristo das Montanhas Rochosas da América do Norte.

Para que você tenha uma idéia do quão alto é isso, o lugar mais alto do Brasil (Pico da Neblina) tem apenas 9.800 pés.

Hakuna Matata!

Morcegos ensinando drones a voar


Em um artigo publicado na Scientific Reports, [1] um grupo de pesquisadores da Universidade de Lund, na Suécia, relata o resultado de experimentos realizados com morcegos de orelhas longas em um túnel de vento. Ao contrária do que se imaginava, as grandes orelhas desses animais não representam um obstáculo aerodinâmico durante seu voo, mas acabam auxiliando a sustentação dos morcegos no ar.

“Nós mostramos como o ar atrás do corpo de um morcego de orelha longa acelera-se para baixo, o que significa que o corpo e as orelhas fornecem elevação. Isso distingue os morcegos de orelha longa de outras espécies que têm sido estudadas e indica que as orelhas grandes não criam meramente forte resistência, mas também auxiliam o animal a permanecer elevado,” diz Christoffer Johansson Wertheim. [2]

Além disso, os pesquisadores conseguiram entender melhor a técnica de voo desses morcegos em velocidades baixas:

“Também encontramos um novo mecanismo que os morcegos usam para gerar forças de impulso. Eles o usam em velocidades de voo muito baixas. Essas forças de impulso são produzidas quando as asas estão estendidas para longe do corpo, o que significa que elas se tornam muito boas para manobras (…).O controle de voo a baixas velocidades é bastante desafiador (…). Imaginamos que essa seja uma contribuição importante para os mecanismos de controle em drones no futuro.” [2]

A figura abaixo foi obtida no site da NASA [3] e descreve o problema “simples” das forças agindo em um foguete durante seu voo. Como seria o conjunto de equações que descreveria o voo dos morcegos estudados pelos pesquisadores de Lund? A própria existência de leis físicas fundamentais, arranjadas segundo um delicado ajuste fino que possibilite a existência da matéria e do universo, já é um obstáculo tremendo à concepção materialista do mundo. A combinação dessas leis fundamentais para compor uma obra prima como o voo de um animal (tal qual descrito na pesquisa) chega a ser um golpe de misericórdia.
No livro Evolution: The Grand Experiment, Carl Werner coletou entrevistas com diversos especialistas em evolução de morcegos. A declaração seguinte deixa muito claro o estado das coisas na atualidade:

“Encontramos mais de 650-670 espécimes até agora [apenas nesse local da Alemanha]. Não temos um registro fóssil de morcegos durante o período Cretáceo. Isso significa que dependemos somente de especulação, sobre quando ela começou [a evolução dos morcegos] e o que aconteceu naqueles tempos.” (Dr. Joerg Habersetzer, especialista em evolução de morcegos, Senckenberg Museum of Natural History, Frankfurt, Alemanha). [4]

(Rodrigo Pontes, Origem e Vida)


Referências:

[1] L. C. Johansoon, J. Hakansson, L. Jakobsen, A. Hedenstrom, Ear-body lift and a novel thrust generating mechanism revealed by the complex wake of brown long-eared bats (Plecotus auritus), Scientific Reports, vol 6, p. 24886, 2016.

[2] Lund University, News and Press Releases, WATCH: How studying bats’ flight technique could lead to drone development. <http://www.lunduniversity.lu.se/article/watch-how-studying-bats-flight-technique-could-lead-to-drone-development>, 05/05/2016.

[3] NASA, Flight equations with drag, <https://www.grc.nasa.gov/www/k-12/rocket/flteqs.html>, 05/05/2016.

[4] C. Werner, Evolution: The Grand Experiment Vol. 1, 3rd ed., New Leaf Press, 2014. (Edição para Kindle, localização 1315)

domingo, 15 de maio de 2016

Subindo o Quandary Peak

Quandary Peak com 14 mil pés de altitude, é o pico mais alto da faixa de Tenmile nas Montanhas Rochosas da América do Norte. Ele tem quase a mesma elevação do Castle Peak e Mount Evans.
Essa montanha equivale a praticamente metade do monte Everest (28 mil pés).