Participei de um bate-papo no programa "Conectados - O debate em foco", um programa da igreja Presbiteriana de São Caetano do Sul. O tema do programa era "Os cristãos e as mídias sociais".
Fala galera, blz?
No ar a primeira edição do podcast Rolê Reformado, um podcast da juventude da Igreja Presbiteriana de São Caetano do Sul. Está imperdível.
O tema de hoje é sobre a pós-verdade, um dos fundamentos do pós-modernismo, discutiremos as consequências de se abrir mão dos valores absolutos e de verdades objetivas e factuais.
Verdade ou fake news?
O que é a verdade?
Podemos percebê-la?
O cristianismo tem a verdade?
Isso e muito mais no episódio de hoje.
Nossos podcasts estão disponível no Spotify, Itunes, deezer e outros.
Tim Keller, um dos meu escritores preferidos, recentemente apresentou em Londres um discurso aos membros do Parlamento britânico — inclusive com a presença da Primeira-ministra Theresa May — no Parliamentary Prayer Breakfast. Keller tratou do tema “O que o cristianismo pode oferecer à sociedade no século 21?” e, além de demonstrar a relevância do cristianismo durante o tempo, nos brindou com uma aula brilhante e graciosa de apologética.
Legendado e traduzido por Jonathan Silveira e revisado por Carrie Myatt Disponibilizado no canal da Editora Vida Nova.
Em um encontro secreto que ocorre anualmente nos EUA, abortistas falam entre si o que sempre escondem do público. É um misto de descaso com a vida humana, de ganância, de puro comércio com o drama de tantas mulheres.
O Center for Medical Progress (CMP), um grupo norte-americano de jornalismo investigativo especializado em ética médica, publicou na última quarta-feira (24/05) um vídeo contendo diálogos gravados de modo sigiloso durante as conferências de 2014 e 2015 da Federação Nacional do Aborto (NAF, na sigla em inglês). No vídeo, pessoas envolvidas com a indústria do aborto, julgando estar diante apenas de colegas, falam abertamente sobre os procedimentos.
Lisa Harris, a médica responsável pela direção da seção de Michigan da Planned Parenthood (PP), é filmada dizendo: “Nossas histórias não têm lugar no discurso e na retórica pró-escolha, não é? As cabeças ficam presas, nós não conseguimos removê-las” – O público ri – “as hemorragias que temos que estancar. Vocês sabem. Tudo isso faz parte da nossa experiência”.
Em outro trecho, ela diz que “todos podemos concordar que há mesmo violência” no procedimento. “Vamos admitir que é violência, que se trata de uma pessoa, que é assassinato. Admitamos isso”.
Talcott Camp, diretora da ACLU Reproductive Health Freedom Project, narra como percebeu que “quando o crânio é quebrado, ele fica bem afiado”. Já a fundadora do Consortium of Abortion Provides, a médica Uta Landy, fala de quando um globo ocular de um bebê que estava sendo abortado caiu no seu colo durante o procedimento. “Isso é nojento!”, disse ela, seguida dos risos da plateia.
A médica Susan Robinson, funcionária da PP de Mar Monte, diz: “Você vai e tenta, e pensa: ‘O que estou pegando, útero ou feto? Ah, bom! É o feto!” Leslie Drummond, médica da mesma unidade, fala sobre o comércio de tecidos, órgãos e até membros dos fetos abortados. Deborah Nucatola, diretora sênior de serviços médicos da PP, comenta técnicas para deixar o cérebro intacto durante o procedimento, a fim de que o órgão possa ser comercializado.
A NAF é o maior grupo comercial de provedores de aborto dos Estados Unidos. Cerca de metade dos seus membros são da PP, a líder do setor.
O Conselho de Estado francês (France’s Counseil d’Etat) manteve uma decisão que proíbe a veiculação de uma campanha de conscientização sobre a síndrome de Down na televisão do país, alegando que “a expressão de felicidade” das pessoas com a condição retratadas no vídeo “seria capaz de perturbar a consciência” das mulheres que fizeram aborto ao ter seu filho diagnosticado com a síndrome.
O vídeo “Dear Future Mom” (“Querida Futura Mamãe”), criado pela CoorDown, organização italiana de defesa das pessoas com Síndrome de Down, em resposta à carta de uma grávida que havia recebido a notícia de que seu filho nasceria com a síndrome, teve sua veiculação na televisão francesa proibida pelo estado.
Na França, 96% dos fetos diagnosticados com síndrome de Down são abortados.
O vídeo, mundialmente aclamado e premiado, já foi visto por 7,5 milhões de pessoas no Youtube e possui uma mensagem simples: “todos têm o direito de buscarem a felicidade”.
Vivemos dias tristes... onde o certo é proibido, e o assassinato é legalizado.
Aumenta índice de assassinatos, estupros e tortura, sobretudo no Oriente Médio
Alertas já foram dados antes,
mas nenhuma providência em larga escala foi tomada. Como consequência,
a perseguição aos cristãos está ultrapassando um recorde histórico.
Não havia estatísticas dois mil anos atrás, mas pelos números
populacionais de hoje, é possível afirmar que os seguidores de Jesus
nunca foram tão perseguidos. A situação é especialmente difícil no
Oriente Médio, o berço das maiores religiões do mundo.
A crescente perseguição é alimentada principalmente pelo extremismo
islâmico. A grande mídia muitas vezes minimiza os fatos, classificando
de “limpeza étnica”, mas o fato é que a cristofobia é real.
Afinal, 80% dos atos de perseguição religiosa no mundo são contra
cristãos, aponta a International Society for Human Rights, uma ONG da
Alemanha. De acordo com o Center for the Study of Global Christianity,
do Seminário Gordon Conwell, dos EUA, mais de 100.000 cristãos são
assassinados por ano, ou seja, 11 cristãos por hora.
A escalada dos ataques contra cristãos nos últimos anos vem sendo
divulgadas por todas as organizações que monitoram a perseguição
religiosa. Na Inglaterra, David Alton, um renomado defensor da liberdade
religiosa, divulgou números alarmantes.
“Algumas avaliações afirmam que cerca de 200 milhões de cristãos em
mais de 60 países ao redor do mundo enfrentam algum grau de restrição,
discriminação ou pura e simples perseguição”, disse ele ao jornal The Guardian.
Os tipos de perseguição variam, indo desde assassinato e estupro,
passando por tortura e chegando até discriminação e exclusão social.
Considerando que existem cerca de 2 bilhões de cristãos no mundo,
pode-se dizer que um em cada de cristãos do mundo enfrenta problemas por
causa da sua fé.
A ONG Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), afirma que o principal impacto é
a onda de migração de pessoas cristãs do Oriente Médio e do norte da
África, que buscam liberdade e uma vida de paz na Europa.
Consequentemente, áreas enormes do mundo estão experimentando um
declínio muito acentuado do número de cristãos.
De acordo com o Centro de Pesquisas Pew, os cristãos enfrentam
assédio em 102 países. Cerca de 75% da população mundial estaria vivendo
hoje em países com sérias restrições ao exercício da liberdade
religiosa.
A Portas Abertas, missão que monitora constantemente a situação dos
perseguidos, estima que 4.344 cristãos foram mortos por causa de sua fé e
1.062 igrejas foram atacadas em 2014. Em alguns países os números são
difíceis de ser confirmados. Na Coreia do Norte, por exemplo,
acredita-se que existem cerca de 70.000 cristãos detidos em campos de
concentração.
Lee Marsden, professor de relações internacionais, da Universidade de
East Anglia, especialista em religião e segurança, disse que o colapso
dos regimes autoritários no Oriente Médio durante a Primavera Árabe foi
um fator determinante. Como consequência, por exemplo, na Síria e no
Iraque estima-se que fugiram ou foram mortos cerca de 70% dos cristãos
que viviam ali.
A solução, segundo os estudiosos do assunto passa por um aumento da
pressão sobre os governos, embora as Nações Unidas tenham se mostrado
ineficaz na maioria dos casos. Por isso, ao invés de citar somente a
questão religiosa, é bom ressaltar que se trata da violação de um
direito humano básico.
Nina Shea, autora do livro do livro “Perseguidos: O Ataque Global aos Cristãos” (Mundo Cristão) faz um apelo:
“Nós, cristãos, devemos orar, nos informar e agir politicamente em nome
desses irmãos e irmãs que estão sendo perseguidos em tantos lugares”.
Partidos, governo e Congresso são os mais mal avaliados Apenas 13,2% dizem “confiar sempre” na imprensa
A pesquisa CNT/MDA, realizada de 12 a 16 de julho, mostra um desalento quase completo dos brasileiros em relações às instituições.
Apenas
a “Igreja”, sem especificar qual, desfruta de uma posição confortável
no momento. Quando os entrevistados são confrontados com uma lista e
indagados sobre qual instituição em que mais confia, a Igreja aparece
com 53,5%.
Todas as demais instituições aparecem bem atrás. As
Forças Armadas, com 15,5%, estão em 2º lugar. A Justiça vem em 3º, com
10,1%. Daí para frente, os percentuais são de 5% para baixo. A imprensa
–que tem participado ativamente de apuração de casos recentes de
corrupção– surge com meros 4,8% no ranking das instituições que mais
merecem a confiança dos brasileiros.
Eis o ranking (clique na imagem para ampliar):
Quando o instituto MDA pergunta individualmente sobre o grau de
confiança dos brasileiros em cada instituição, a situação não muda
muito.
Segundo o levantamento, 43% dos brasileiros “confiam
sempre” na Igreja. Outros 27,5% confiam na “maioria das vezes” –total de
70,5%, a maior taxa entre todas as instituições pesquisadas.
As
Forças Armadas têm um total de 51,8% na soma de “confia sempre” e
“confia na maioria das vezes”. Todas as demais instituições ficam abaixo
de 50%.
Eis os dados (clique na imagem para ampliar):
O Facebook inaugurou nesta terça-feira (17) seu primeiro laboratório de
inovação na favela de Heliópolis, em São Paulo. O espaço conta com 15
computadores que poderão ser utilizados pelos moradores da região.
O objetivo do projeto, batizado de "Facebook na Comunidade", é ensinar
as pequenos empreendedores locais a utilizar a rede social para divulgar
seus negócios, além de oferecer cursos de empreendedorismo e marketing
digital, ministrados pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e
Pequenas Empresas) e o IAB Brasil, empresa de marketing digital.
O laboratório é vitalício para a comunidade e terá utilização livre
quando não houver cursos em andamento. O espaço é uma parceria entre o
Facebook e a Unas (Associação dos Moradores de Heliópolis).
O projeto também conta com seis multiplicadores de conhecimento,
moradores de Heliópolis que levarão informações sobre a rede social e
empreendedorismo para os comerciantes da comunidade que não puderem
frequentar as aulas.
Patrick Hruby, diretor geral para Micro e Pequenas Empresas do Facebook
na América Latina, diz que este é o pontapé inicial para a empresa
colocar em prática seu projeto de treinamento nas comunidades
brasileiras. "A partir da experiência que tivermos na região, nossa
intenção é estimular o empreendedorismo em outras localidades no
Brasil."
Maioria das empresas da comunidade não usa rede social
De acordo com pesquisa realizada pelo Facebook em Heliópolis, embora
quase 90% da população de Heliópolis use a plataforma, os negócios
locais não estão nela. Segundo o levantamento, entre os mais de 5.000
comerciantes da região, 86% ainda não têm uma página na rede social.
"Há um ambiente pulsante de empreendedorismo no local que tem potencial
de gerar mais negócios na região. E o Facebook pode colaborar como
ferramenta de marketing e relacionamento", afirma Hruby.
Cleide Alves, presidente da Unas, comemora a parceria com o Facebook.
"[O novo espaço] contribui para o desenvolvimento local por meio do
fortalecimento de negócios e com a formação dos pequenos
empreendedores", declara.
Para o Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo,
presente na inauguração do espaço, a rede social não só conecta pessoas a
parentes distantes, mas também a negócios a um custo acessível para
todos. "É uma ferramenta absolutamente democrática", diz.
Empreendedores terão aulas de finanças, gestão e marketing digital
Além das aulas sobre o uso do Facebook nos negócios, serão oferecidas
palestras sobre empreendedorismo, que abordarão temas como finanças e
gestão, e marketing digital.
Luiz Barretto, presidente do Sebrae Nacional, diz que é importante
levar orientações sobre negócios para as comunidades brasileiras.
"Existe uma enorme demanda de consumo nessas regiões, que pode e deve
ser atendida por empreendedores locais."
O projeto em Heliópolis é a primeira iniciativa do Facebook no mundo
que trabalha o empreendedorismo em comunidades de baixa renda. Caso os
resultados sejam positivos, o programa deve ser ampliado para outras
cidades e países.
Um aluno da Universidade de Illinois, em Chicago (EUA), preso por violência sexual, se defendeu em uma delegacia dizendo que estava apenas representando cenas do filme “Cinquenta Tons de Cinza”.
Mohammad Hossain, de 19 anos, é acusado de ter convidado uma mulher, com quem ele alega que já tivera “intimidade”, para o seu dormitório. Os dois estavam fazendo preliminares quando Mohammad assumiu o personagem sadomasô de Christian Grey e amarrou os pés e as mãos da parceira com cintos e pôs uma corda da boca da mulher. De acordo com o Chicago Tribune, Mohammad vendou a parceira e tirou o sutiã e a calcinha dela. Depois, ele passou a golpear a mulher com um cinto.
A promotora Sarah Karr disse que a companheira do réu começou a reclamar de dor e, aos prantos, pediu que ele parasse. Mohammad não a atendeu e continuou a sessão sadomasô. Em determinado momento, a parceira conseguiu soltar os braços e as pernas, mas Mohammad se tornou ainda mais agressivo e investiu sexualmente contra ela. A vítima conseguiu fugir do dormitório e pediu ajuda a um amigo, que chamou a polícia.
Na delegacia, Mohammad declarou que ele e a parceira haviam combinado reviver as cenas do filme, baseado na obra de E. L. James. Recentemente, em Sinaloa (México), uma mulher foi retirada de um cinema que exibia o polêmico filme após ser flagrada se masturbando.
Fonte: OGlobo
NOTA:Precisa ser profeta pra saber que isso ia acontecer? Eu não consigo entender como a sociedade aceitou uma aberração dessa. Cadê o pessoal dos direitos humanos? Movimentos de defesa da mulher? Onde estão os movimentos feministas? Porque esses grupos se silenciam diante desse absurdo?
Quando se incentiva um tipo de comportamento imoral, colocando-o como um padrão de comportamento aceitável, o que deveríamos esperar? Agora os referenciais de "romântico" e de "amor" são uma menina com problemas psicológicos e um cara doente mentalmente. Se fosse real, os dois precisariam de tratamento. Por favor, não acreditem em mim, acreditem no que diz os profissionais da psiquiatria: [Leia Carta de um psiquiatra sobre 50 tons de cinza].
Qualquer pessoa com um mínimo de inteligência e bom senso sabe que sexo só é algo bom e saudável quando praticado para prazer mutuo e dentro de certos limites, mas jamais como uma coisa egoísta, de prazer solitário, que não respeita os limites do outro, e ainda tendo prazer na extrema dor do outro. Isso é monstruoso, e mais monstruoso é que a mídia incentive esse tipo de comportamento.
50 tons de cinza também demonstra outro problema: "Os ricos podem tudo". Se um pobre fazer a mesma coisa, ele certamente será preso pela Lei Maria da Penha (ou lei similar, no caso de outros países). Talvez algum juizado determine que ele se trate em alguma clinica, ele vai ser proibido de chegar perto da mulher.... Agora, se um rico faz é bonito, é romântico, é amor. Inclusive, a mulher só se apaixonou pelo cara porque ele era rico. Ela se vendeu. E ele a comprou como se compra um objeto qualquer, e a tratou como tal. Isso é preto no branco, sem tons de cinza.
Eu sou do tempo em que a definição de amor era retirada de livros melhores:
"o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;" (1 Coríntios 13:5-6)
A epidemia de ebola no oeste da África é a pior de que se tem registro
na história. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 1.145
pessoas morreram na região por causa da doença, levando autoridades de
saúde da Guiné, Libéria e Serra Leoa a correr contra o tempo para tentar controlar o vírus.
O que é o ebola?
Ebola é uma doença causada por um vírus cujos sintomas iniciais incluem
febre, fraqueza extrema, dores musculares e dor de garganta, segundo a
Organização Mundial da Saúde (OMS). À medida que a doença avança, o
paciente pode sofrer de vômitos, diarreias e – em alguns casos –
hemorragia interna e externa.
Humanos contraem a doença por meio do contato com animais - como chimpanzés, morcegos e antílopes - contaminados.
Entre humanos, o vírus pode se espalhar por meio do contato direto com
sangue contaminado, fluidos corporais ou órgãos do doente, ou mesmo por
meio do contato com ambientes contaminados. Até funerais de vítimas de
ebola podem representar risco, se outras pessoas tiverem contato direto
com o corpo do defunto.
O período de incubação pode demorar de dois dias a três semanas, e o
diagnóstico é difícil. Em humanos, a doença está limitada
majoritariamente à África, embora um caso tenha ocorrido nas Filipinas.
Agentes de saúde pública também correm risco caso tratem pacientes sem
tomar as precauções adequadas para prevenir a contaminação.
As pessoas permanecem contaminadas enquanto seu sangue e suas secreções
contiverem o vírus – em alguns casos, até sete semanas depois da
recuperação.
Onde a doença ocorre?
Surtos de ebola têm ocorrido primariamente em vilarejos remotos da África Central e Ocidental, segundo a OMS.
A doença apareceu originalmente na República Democrática do Congo
(quando se chamava Zaire), em 1976. Desde então, se espalhou para o
leste, afetando países como Uganda e Sudão.
O surto atual tem a particularidade de ter se iniciado na Guiné, que
nunca tinha registrado um caso antes, e de estar se espalhando por áreas
urbanas.
De Nzerekore, uma área rural no sudeste da Guiné, o vírus chegou à capital, Conakry, e aos países vizinhos Libéria e Serra Leoa.
Um homem que viajou de avião entre a Libéria
e Lagos (Nigéria) em julho foi mantido em quarentena ao desembarcar e
depois morreu por causa do ebola - o primeiro caso na Nigéria.
Um dos médicos que o trataram foi infectado e oito pessoas com quem ele teve contato agora estão em isolamento.
A organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) qualifica o surto de "sem
precedentes", pois os casos se distribuem por áreas separadas por
centenas de quilômetros na Guiné.
A ONG diz que a tarefa de acompanhar pessoas que tiveram contato com pacientes de ebola é uma "corrida contra o relógio".
Esse modelo molecular mostra partes dos vírus do Ebola que os cientistas estudam na tentativa de produzir medicamentos que reduzem a
propagação da doença (Foto: Science Photo Library/BBC)
Que medidas estão sendo tomadas contra o ebola?
O Banco Mundial anunciou que destinará US$ 200 milhões em caráter de
urgência para ajudar Guiné, Libéria e Serra Leoa a conter a epidemia de
ebola.
Centenas de soldados na Libéria e em Serra Leoa foram mobilizados para
conter o pânico nas comunidades afetadas e transportar equipes médicas
de um vilarejo a outro.
A Libéria já fechou escolas e a maioria das suas fronteiras e colocou em quarentena as comunidades onde o vírus foi encontrado.
Em julho, a morte de um renomado médico liberiano, Samuel Brisbane,
ajudou a propagar os esforços de comunicação do governo sobre o vírus.
Em Serra Leoa, o médico que liderava os esforços contra a doença também se converteu em uma de suas vítimas.
As companhias aéreas Asky e Arik Air, que operam no Oeste da África,
suspenderam seus voos para Libéria e Serra Leoa. Testes mais rigorosos
estão sendo realizados em aeroportos.
No início do surto atual, o Senegal fechou sua fronteira com a Guiné.
Países asiáticos, como China e Vietnã, também estão se mobilizando para
evitar a entrada do vírus em seu território, com ações como o
monitoramento mais criterioso de passageiros nos aeroportos.
Quais são as precauções a ser tomadas?
Segundo a OMS, evitar o contato com pacientes de ebola e seus fluidos
corpóreos. Não tocar nada em ambientes públicos que possa carregar o
vírus - por exemplo, toalhas de mão.
Quem estiver cuidando de pacientes de ebola precisa usar equipamento de
proteção, como luvas e máscaras, e lavar bem as mãos regularmente.
Populações em áreas rurais estão sendo aconselhadas pela OMS a não
consumir carnes cruas de animais selvagens e manter a distância de
morcegos, macacos e primatas. Alguns tipos de morcegos são considerados
iguarias na Guiné, onde o surto teve início.
Em março, o Ministério da Saúde da Libéria aconselhou as pessoas a
evitar sexo; o vírus pode ser transmitido pelo sêmen, mesmo até sete
semanas depois da eventual recuperação de um paciente, observa a OMS. As
recomendações já eram de evitar apertos de mão e beijos.
Diante da escassez de água, quem ainda não pensou em ter um grande
estoque em casa? Mas antes de sair enchendo baldes e mais baldes,
garrafas ou comprar caixa d’água extra é necessário ter alguns cuidados
especiais com as alternativas de captação e armazenamento, inclusive com
a quantidade adequada. É importante lembrar que se essas ações não
forem realizadas de maneira correta podem ser prejudiciais à saúde.
Nesta semana a Folha conversou com professor do Departamento de Saúde
Ambiental da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo
(USP), Pedro Caetano Sanches Mancuso. Ele esclareceu algumas das
principais dúvidas da população e deu orientações sobre as maneiras de
armazenar a água e como utilizá-la de forma segura.
COMO E QUANTO CAPTAR? Para o professor, é necessário ter muita atenção com a água estocada,
principalmente a proveniente da chuva. “Em cidades metropolitanas, onde
a concentração de poluentes no ar costuma ser mais elevada, a água da
chuva pode ser utilizada apenas para uso doméstico, como regada de
jardins, descarga sanitária e lavagem de roupa, por exemplo. No entanto,
se bem filtrada e tratada, pode até se tornar potável e apta a ser
consumida”, explica Mancuso.
Ainda de acordo com o professor, é primordial o descarte da primeira
leva recolhida. “As chuvas costumam vir com contaminantes industriais,
que tornam a água ácida. Antes de ser armazenada, a água costumeiramente
passa pelo telhado e corre por alguma calha. Devido à poluição e poeira
na cidade esses locais ficam muito sujos. Por isso o primeiro volume da
chuva deve ser desprezado e captado apenas alguns minutos depois”.
Mancuso também esclarece que é importante saber calcular a quantidade
necessária para enfrentar eventuais dias de racionamento. “A
Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 110 litros diários por
pessoa é o suficiente para realizar todas as necessidades”, explica o
professor.
ARMAZENAMENTO IDEAL De acordo com o
especialista, a forma de estocagem também requer atenção para que a água
não seja contaminada. “O ideal é que a água captada seja utilizada na
sequência, em poucos dias. Quanto menos tempo armazenada melhor, a não
ser que a pessoa saiba manusear produtos químicos que permitam a
conservação, como o cloro, por exemplo. Deve ser guardada em lugar que a
proteja do sol porque a exposição à luz pode acabar propiciando o
surgimento de algas, se tornando imprópria devido aos microorganismos
existentes em sua composição. É importante também que o recipiente seja
muito bem vedado para evitar qualquer tipo de contaminação através de
insetos e o próprio ar”, explicou o professor.
TRANSFORMAR EM POTÁVEL Embora a recomendação é
para que a água captada da chuva seja utilizada apenas para fins
domésticos, se bem tratada e em caso de emergência, pode se tornar
potável. “O processo de purificação pode ser realizado em casa. Quanto
mais limpa for a captação, melhor. Assim que armazenada, a água pode ser
colocada em filtros convencionais de cozinha, onde a vela, se bem
mantida, remove partículas. Após esse processo o ideal é que a água seja
fervida por pelo menos cinco minutos para acabar com as bactérias.
Depois disso estará pronta para o consumo”.
TEMPO DE VALIDADE
O professor ressalta que é importante a população saber que a água
armazenada ou industrializada tem prazo de validade. “É preciso observar
as datas de fabricação e vencimento nos rótulos. Sobre os galões de 20
litros, por exemplo, é muito importante questionar e conhecer a
procedência da água. Além disso, a validade varia de 60 a 90 dias, com o
vasilhame lacrado. Depois de aberto a recomendação é consumir em duas
semanas”, explica o professor.
Sobre a água engarrafada, se a embalagem for de vidro a validade é de
24 meses e se for plástico, 12 meses após a data de fabricação.
A Prefeitura de São Paulo publicou nesta quinta-feira (22), uma
portaria no "Diário Oficial do Município" determinando que "todos os
veículos vinculados aos serviços de transporte coletivo de passageiro"
deverão "estar dotados de equipamentos de ar-condicionado".
Segundo a portaria, a medida tem como propósito "garantir aos cidadãos
condições dignas de locomoção, proporcionando maior conforto e
segurança". Conforme divulgou o jornal "O Estado de S.Paulo" nesta
quarta-feira (21), a diferença de temperatura em um ônibus com sistema
de refrigeração e outro sem o equipamento pode chegar até a 12ºC.
A gestão Fernando Haddad (PT) quer que a exigência também faça parte do
contrato de concessão dos ônibus. Pendente desde julho de 2013, a
licitação está prevista para ser lançada neste primeiro semestre.
"Primeiramente, nós estamos preparando o processo licitatório e isso
(exigência do ar-condicionado) vai estar na próxima concessão", declarou
o secretário municipal de Transportes Jilmar Tatto, há uma semana.
Ainda de acordo com a portaria, a SPTrans (São Paulo Transporte) deve
estabelecer critérios e prazos para que as empresas instalem
ar-condicionado nos veículos.
Atualmente, há somente 60 ônibus com ar-condicionado circulando pela
capital paulista, de acordo com dados oficiais da SPTrans. Ou seja,
apenas 4 a cada mil veículos da frota (de cerca de 14.800 ônibus) estão
equipados com refrigeração.
Até o fim do ano, a estimativa é de que ao menos mil veículos com
ar-condicionado circulem em todas as regiões da cidade, mas ainda não há
prazo oficial para que a frota seja completamente renovada.
Pense antes de postar é um dos lemas dessa geração. Entretanto, muitos
ainda preferem arriscar e acabam passando vergonha nas redes sociais.
Pensando nisso, o Facebook deverá lançar uma ferramente que advertirá os
usuários quando eles estiverem prestes a postar fotos ou textos
potencialmente embaraçosos.
De acordo com Dr. Yann LeCun, da
Universidade de Nova York e dirigente do laboratório de inteligência
artificial do Facebook, a empresa está trabalhando em uma maneira de
evitar com que as pessoas publiquem quando estiverem bêbadas, por
exemplo. “Imagine se você tivesse um assistente inteligente para mediar
sua interação com seus amigos no Facebook”, afirmou LeCun.
Além
de criar uma “consciência virtual”, o recurso deverá contar com um
alerta para quando outros usuários publicarem fotos em que você apareça a
fim de proteger sua privacidade.
Uma jovem americana de 29 anos com câncer em estado terminal anunciou que dará fim à sua vida em 1º de novembro.
Durante um ano, Brittany Maynard sofreu fortes dores de cabeça, até ouvir dos médicos, em janeiro passado, que tinha câncer no cérebro.
Apesar de ter recebido tratamento durante meses, sua saúde continua a piorar. Por isso, ela decidiu seguir um caminho diferente.
"Depois de meses de pesquisas, minha família e eu chegamos a uma conclusão dolorosa: não existe um tratamento que possa salvar minha vida, e os tratamentos que me foram recomendados destruiriam o tempo que me resta", ela disse em um artigo que escreveu para o site da emissora CNN.
Maynard disse que, conforme seu câncer for piorando, ela pode vir a sentir dores terríveis, que mesmo as drogas mais fortes talvez não sejam capazes de aliviar.
"Posso desenvolver resistência à morfina e sofrer mudanças de personalidade, além de perdas verbais, cognitivas e motoras", afirmou.
"E, como o resto do meu corpo é jovem e saudável, posso vir a sobreviver fisicamente por um longo período, mesmo que o câncer já tenha destruído minha mente. Provavelmente, passaria semanas ou até meses sofrendo no hospital. E minha família teria de assistir a isso."
PERMISSÃO PARA MORRER
Maynard e seu marido se mudaram da Califórnia para o Estado do Oregon - um entre cinco Estados americanos onde o suicídio com assistência de médicos é permitido.
Após se estabelecer como residente no local, ela teve de provar que tem menos de seis meses de vida.
Agora, a paciente possui uma receita médica para as drogas que usará para morrer.
Em seu artigo, ela escreveu que pretende tomá-las no dia 1º de novembro, dois dias após o aniversário de seu marido.
Maynard compartilhou sua experiência com a entidade sem fins lucrativos Compassion & Choices, que faz pressão por uma legislação que legalize a eutanásia.
Ela também lançou uma campanha na mídia onde explica a situação junto com sua família. A campanha inclui um vídeo publicado no YouTube (assista aqui, em inglês).
Em um determinado momento do vídeo, Maynard é vista abrindo a bolsa e retirando dois vidros que, presume-se, conteriam medicamentos para dar fim à sua vida.
"Quando eu precisar, sei que estão aqui", ela diz para a câmera.
O vídeo foi visto mais de 5,6 milhões de vezes.
Ela diz que se sente aliviada sabendo que tem a opção de morrer "nos próprios termos" e quer que outros na mesma situação tenham acesso a esta alternativa.
A campanha de Maynard reacende a polêmica sobre a moralidade do suicídio auxiliado por médicos e a perspectiva de que haja mais legalizações da prática nos Estados Unidos.
"Talvez Maynard não leve seu plano a cabo no dia 1º de novembro. Estatisticamente, a maioria dos que obtêm medicamentos para dar fim à própria vida não os utiliza, embora quase todos relatem sentir-se tranquilos sabendo que têm os comprimidos em mãos", escreve Meghan Dawn no jornal Los Angeles Times.
"Mas como ela compartilhou sua decisão com o mundo, seu legado será uma contribuição crucial para discussão a respeito de como vivemos - e morremos".
O especialista em bioética Arthur Caplan diz que a história de Maynard tem o potencial de mudar a forma como muitas pessoas, particularmente os mais jovens, vêem a questão.
"Uma geração inteira está agora olhando para Brittany e se perguntando por que seus Estados não permitem que médicos receitem doses letais de drogas para quem está morrendo", Caplan escreveu para a BBC News.
"Brittany está tendo e terá um grande impacto sobre o movimento para que medidas sejam apresentadas a eleitores e legisladores".
REAÇÕES
O blogueiro Matt Walsh escreveu na revista americana The Blaze que Maynard é "uma porta-voz muito convincente em prol do suicídio".
No entanto, ele afirma estar preocupado com a reação que ela despertou na imprensa e nas mídias sociais, onde foi unanimemente elogiada por sua coragem e postura.
"Fico aterrorizado ao pensar que meus filhos crescerão em uma cultura que venera abertamente o suicídio, com tanta paixão", ele escreve.
"Se você está dizendo que é digno e corajoso que uma paciente com câncer se mate, o que você está dizendo aos pacientes que não se matam?", indaga o jornalista.
Várias pessoas com doenças em fase terminal se pronunciaram sobre o assunto, oferecendo uma posição crítica em relação à decisão de Maynard.
"O aspecto mais difícil de um diagnóstico terminal é não saber quando se morrerá", escreve Maggie Karner, que também recebeu um diagnóstico de câncer agressivo no cérebro.
Mas Karmer diz que políticas públicas em relação ao suicídio auxiliado por médicos não deveriam ser centradas em casos extremos, como o seu e o de Maynard.
O poder (de determinar) vida e morte deve permanecer nas mãos de Deus, ela escreve.
Outra paciente, Kara Tippetts, que publicou um livro e tem um blog onde narra sua experiência com um câncer de mama em estado terminal, escreveu uma carta aberta a Maynard pedindo que ela reconsidere sua decisão.
"O sofrimento não é a ausência do bem, não é a ausência da beleza, mas talvez possa ser o lugar onde a beleza verdadeira possa ser conhecida", ela escreve.
"Contaram uma mentira para você, uma horrível mentira ao dizerem que a sua morte não será bonita, que o sofrimento será grande demais".
Ela diz que médicos que receitam remédios para pôr fim à vida de pacientes estão dando as costas ao juramento de Hipócrates, um juramentop solene feito por médicos em suas cerimônias de formatura.
Um dos trechos do juramento diz: "Aplicarei os regimes para o bem do doente segundo o meu poder e entendimento, nunca para causar dano ou mal a alguém".
Tippetts conclui: "Serei parceira do meu médico na minha morte, será uma jornada bela e dolorosa para nós todos. Mas, ouça-me - não é um engano - a beleza nos encontrará naquele último respirar".
Segundo registros, 1.173 pessoas já se valeram do Death with Dignity Act (Ato pela Morte com Dignidade) para solicitar receitas de drogas letais no Estado do Oregon.
Deste total, 752 pacientes usaram medicamentos para morrer.
Maynard diz que planeja gravar um depoimento em vídeo para os legisladores da Califórnia, que nesse momento discutem uma lei similar para regulamentar o suicídio com auxílio médico.
Se tudo seguir conforme seus planos, há grandes chances de que sua mensagem seja entregue aos legisladores postumamente.
Barril contendo resíduos removidos do apartamento onde vivia
profissional diagnosticada com ebola em Dallas, nos Estados Unidos, é
visto em gramado, em frente a edifício (Foto: Mike Stone/Getty
Images/AFP)
Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos
confirmaram, na tarde deste domingo (12), o primeiro caso de ebola
transmitido no país. A paciente é uma profissional de saúde do Hospital
Texas Health Presbyterian, em Dallas. Ela teve contato com o paciente
liberiano Thomas Eric Duncan, que morreu de ebola na quarta-feira passada na instituição.
Na manhã deste domingo, o Hospital Texas Health Presbyterian já tinha divulgado que um teste preliminar da funcionária,
que não teve seu nome divulgado, deu positivo. Posteriormente, os CDC
afirmaram que fariam um novo teste para confirmar o diagnóstico. O
segundo teste também deu positivo, levando o órgão a confirmar a
infecção. A instituição de saúde afirmou, em nota, que a família da
profissional pediu privacidade, por isso não seriam divulgadas mais
informações sobre sua identidade.
Duncan foi o primeiro paciente a ser diagnosticado com ebola nos Estados Unidos,
mas ele contraiu a infecção em seu país natal, a Libéria. O caso desta
profissional de saúde foi o primeiro em que a transmissão da doença
ocorreu em território americano.
Quebra de protocolo
Segundo informações divulgadas neste domingo, uma quebra nos protocolos de segurança,
possivelmente durante a remoção de equipamentos de proteção após o
tratamento do paciente com ebola, pode ter causado a contração do vírus
mortal pela profissional de saúde.
Thomas Frieden, diretor dos CDC, disse que, em algum momento durante o
atendimento do paciente original, houve uma brecha no protocolo que
resultou na infecção da profissional de saúde. Todos os profissionais de
saúde de Dallas que ajudaram a cuidar do paciente Thomas Eric Duncan
foram potencialmente expostos ao vírus, disse Frieden.
"Outra (área) que nós estaremos olhando de perto na investigação são as
intervenções que foram feitas para tentar desesperadamente manter
(Duncan) vivo", disse ele ao programa de televisão do canal CBS "Face
the Nation".
"Isto incluiu diálise e intubação. Estes são dois procedimentos que
podem resultar na propagação de material infeccioso", disse Frieden.
Obama pediu medidas
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou neste domingo que quer que as autoridades federais tomem medidas adicionais
para garantir que o sistema médico do país está preparado para seguir
protocolos corretos para lidar com o ebola, após a notícia de uma
aparente violação de procedimentos em Dallas, disse a Casa Branca em uma
declaração.
Obama disse que as autoridades federais devem "tomar medidas adicionais
imediatas para garantir que hospitais e profissionais de saúde em todo o
país estão preparados para seguir os protocolos caso se defrontem com
um paciente com ebola".
Mais de 4 mil pessoas morreram de ebola
em sete países desde o início da propagação desta febre hemorrágica no
início do ano, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cujo foco
encontra-se em Guiné, Libéria e Serra Leoa.
No Brasil
O Ministério da Saúde informou neste sábado (11) que o exame do paciente suspeito de infecção pelo vírus ebola teve resultado negativo.
A confirmação, no entanto, só deve ocorrer após um segundo exame
comprovar que o paciente realmente não tem o vírus, informou o
Ministério. O estado de saúde de Souleymane Bah, de 47 anos, é bom e ele
não apresenta febre. Ainda de acordo com o ministério, ele está em
"isolamento total" no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas,
no Rio de Janeiro (RJ).
O protocolo de prevenção da doença não será desmobilizado, no entanto,
até a segundo exame do paciente Souleymane Bah, informou o ministério. O
estado clínico do cidadão da Guiné, que entrou no Brasil para pedir
status de refugiado, é considerado estável e não houve manifestação de
sintomas.
Transmissão
O ebola é uma doença infecciosa grave provocada por um vírus. Os
sintomas iniciais são febre de início repentino, fraqueza intensa, dores
musculares, dor de cabeça e dor de garganta. Depois vêm vômitos,
diarreia e sangramentos internos e externos. Ela é transmitida pelo
contato direto com os fluidos corporais da pessoa infectada: sangue,
suor, saliva, lágrimas, urina, fezes, vômito, muco e sêmen. Não há risco
de contaminação pelo ar.
Quem tiver voltado de um dos países da África afetados pela epidemia -
Libéria, Guiné ou Serra Leoa - e apresentar febre ou algum dos outros
sintomas, deve procurar uma unidade de saúde e informar a equipe sobre a
viagem. Dúvidas sobre a doença podem ser tiradas com o Disque Saúde, do
Ministério da Saúde, no número 136.
Apesar de ter apenas cinco anos de idade, a pequena Hannah Higgins, dos Estados Unidos, se tornou uma inspiração para quem sofre com o câncer. Com a ajuda ao pai, Joshua Higgins, a menina gravou um vídeo emocionante para encorajar pacientes na luta contra a doença.
"Se você tem câncer, não se preocupe. Eu sou corajosa e você também pode ser",
disse Hannah ao comentar sobre o problema. Em cerca de dois minutos, a
americana explicou o processo pelo qual passou e que culminou na perda
dos cabelos.
"A quimioterapia tem um remédio que mata as células que crescem no tumor e tem um remédios que continuam tentando matá-las, mas também danificam as células que fazem meu cabelo crescer", explicou. Hanna foi diagnosticada com um tipo de câncer nos rins em
fevereiro deste ano e está sendo tratada no hospital Rady Childrens em
San Diego, onde fez seis meses de quimioterapia e removeu parte dos
órgãos, informou o jornal "Daily Mail".
"Fiz uma coisa chamada radiação, que é bem divertida, porque posso brincar com bolhinhas de sabão e posso trazer meu CD e cantar", comentou a menina sobre o procedimento.
Na descrição do vídeo, o pai de Hanna afirma que a ideia de fazer a
gravação partiu da própria filha. "Ela se aproximou de nós um dia e
disse que queria fazer um 'comercial' para explicar para outras crianças
o que podem esperar quando enfrentam câncer e mostrar a elas o 'quão corajosas' podem ser".
Depois da repercussão positiva, Joshua informou aos internautas que, se
quiserem, podem fazer doações às fundações St. Baldrick e Alex's
Lemonade Stand, que desenvolvem pesquisas sobre a doença.
No dia 7 de Setembro é comemorado um dos fatos históricos do país, a Independência do Brasil, ocorrida no ano de 1822, marcada pelo fim do domínio português e a conquista da autonomia política.
Conforme a história, o episódio conhecido como “Grito do Ipiranga”, ocorreu às margens do riacho Ipiranga, onde o príncipe regente Dom Pedro I bradou, perante a sua comitiva, “Independência ou Morte”, que significou a liberdade política, econômica e social do país.
Para a concretização da independência ocorreram outras reações como o “Dia do Fico”, ocorrido em 9 de janeiro de 1822, quando D. Pedro I recebeu uma carta vinda de Portugal, exigindo seu retorno.
A ideia de Portugal era recolonizar o Brasil, mas a presença de D. Pedro I impedia a conquista. Com isso, o príncipe proclamou sua resposta com a expressão: "Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico".
Após o “Dia do Fico”, D. Pedro I tomou a iniciativa de tornar o Brasil independente, para isso, convocou a Assembleia Constituinte e determinou que nenhuma lei de Portugal fosse colocada em vigor na sociedade.
O príncipe fez uma viagem a Minas Gerais e a São Paulo para acalmar os ânimos, devido os últimos acontecimentos, pois temiam uma desestabilização social. Durante a viagem, ele recebeu uma nova carta de Portugal que anulava a Assembleia e exigia a volta imediata dele para a metrópole.
Quando D. Pedro I recebeu a notícia estava próximo ao riacho do Ipiranga viajando de Santos para São Paulo. Diante da situação, levantou a espada e gritou: "Independência ou Morte!", as margens do riacho. Este fato ocorreu no dia 7 de setembro de 1822 e marcou a Independência do país. Em dezembro do mesmo ano, D. Pedro foi declarado imperador do Brasil.
A IMPORTÂNCIA DA DATA PARA O BRASILEIRO
O professor do Departamento de História da Universidade Federal de Roraima (UFRR), Antonio Souza, explicou que o 7 de setembro de 1822 representa um momento com grandes significados para a História do Brasil, pois o País passava de colônia a um império, uma monarquia.
“Nos primeiros momentos, o simples episódio da independência não significou muito ao povo brasileiro, o qual não tinha conhecimento do que realmente estava acontecendo. Os beneficiados com a independência foram os chamados barões do café”, complementou.
A presença de negros, índios e brancos, que viviam em condições miseráveis, mostra a realidade daquele tempo, onde muitos estavam em regime de escravidão. “Mas isso é visto somente até os primeiros momentos antes da proclamação da República, no dia 15 de novembro de 1889”, ressaltou o professor.
Ele afirmou que hoje, já com a independência, pode-se perceber os reflexos na economia e na política, principalmente quando se fala em status, em que o Brasil se tornou referência e está entre os países mais importantes da América Latina. Mesmo assim, ainda há muita coisa para ser modificada.
“Foram muitos os benefícios da independência, porém continuamos vendo a população pobre sendo esmagada e os naquela época conhecidos como barões do café hoje transformaram-se em grandes empresários e industriais, os quais continuam com acesso livre à economia”, declarou.