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Estudo das asas de corujas devem inspirar novos modelos de aviões
A dificuldade era que a capacidade de voo silencioso das corujas parece derivar da porosidade de suas asas - a propriedade que permite que o ar passe pelas penas. Contudo, ninguém havia conseguido calcular como a porosidade afeta a aerodinâmica das asas - apenas se presumia que a porosidade compete com a sustentação. Agora, Rozhin Hajian e Justin Jaworski, da Universidade Lehigh, nos EUA, conseguiram formular e resolver as cargas aerodinâmicas exatas em um aerofólio, uma estrutura genérica tipo asa bidimensional.
A fórmula matemática usa distribuições arbitrárias de porosidade realísticas, que podem ser usadas em conjunto com uma teoria aeroacústica para determinar a compensação aerodinâmica dos projetos de asas porosas biomiméticas.
“Nosso resultado geral - uma expressão única e explícita que resolve o problema matemático central sem aproximação - tem o potencial para ser integrado ao projeto aerodinâmico/aeroacústico das asas e lâminas de veículos aéreos pequenos, turbinas eólicas ou drones que buscam minimizar sua pegada de ruído através de meios passivos”, disse Jaworski.
Para alguém que talvez possa se surpreender com os poderes práticos da Matemática - e falando apenas de coisas bem recentes, claro - é só lembrar que a solução de cálculos específicos melhorou a reciclagem do alumínio, revolucionou a tecnologia das baterias de lítio, ajudou a cerveja a gelar mais rápido, acelerou a internet, explicou os cristais líquidos e até esclareceu algumas incertezas do tempo.
(Via Inovação Tecnológica)