quinta-feira, 27 de junho de 2013

Engolir chiclete faz mal?

“Minha filha engole chiclete com frequência e dizem que demora anos para que ele seja digerido e pode até matar. Isso é verdade?” Aline P. A.
Aline, desde pequenos escutamos nossa mãe fazer o maior escândalo quando engolíamos chiclete. A preocupação foi passando de mãe para mãe durante anos e anos e até hoje existem muitas pessoas que tem medo de engolir chiclete porque acha que ele fica por vários anos no organismo. Na verdade tudo isso é um mito.
Engolir chiclete não faz mal. Geralmente a goma passa pelo sistema digestório e sai nas fezes, tendo apenas alguns de seus compostos digeridos, como açúcar, corantes e conservantes. Aquela coisa macia que mastigamos é um látex, como uma borracha e depois que cai no estômago, não se pode fazer nada. Nenhuma das enzimas estomacais é capaz de digeri-lo. Resta apenas mandar a goma para o intestino eliminá-la, intacta, pelas fezes. Um chiclete forma uma goma pequena depois de mastigado, e passa sem grandes dificuldades pelo estômago e intestinos.
Esta história de que o chiclete fica por vários anos no organismo até completa digestão é pura mentira! Afinal, nenhum alimento fica tanto tempo no corpo, a menos que fosse muito grande, a ponto de não poder sair do estômago ou de ficar preso no intestino. O que não é o caso da goma de mascar. É claro que se você mastigar uma grande quantidade de chiclete e formar uma goma grande do tamanho de uma bola de tênis e conseguir engoli-la pode ser que você tenha problemas na trajetória do “chicletão”.
Assim, engolir um ou dois chicletes não tem problema. Mas também não faz nenhum bem, não acrescenta nada ao organismo em termos de nutrientes. Goma que entra, sai e pronto. De qualquer forma, mastigar chiclete não é uma boa ideia, pois a mastigação estimula o organismo a produzir enzimas digestivas, mas como elas não têm o que digerir, ficam lá, perdidas no estômago e podem até machucar as paredes estomacais.


Por que temos linhas nas mãos?


“Meu filho me perguntou ontem porque temos tantas linhas nas mãos. Eu respondi que poderiam ser causadas pelo movimento da mão. Estou certa?” Letícia Carnielli

Letícia, na verdade as linhas da nossa mão não são causadas por causa do movimento. Assim como as impressões digitais, elas são formadas durante o desenvolvimento do embrião. Tanto que os bebês já nascem com essas marcas. Durante o desenvolvimento do embrião, o ectoderma que mais tarde dará origem a pele, recebe “sinais químicos” que contribuem para a formação das linhas e das cristas e determina as impressões digitais e as linhas das mãos. O padrão de linhas e cristas é formado apenas uma vez na derme, esse molde é reproduzido na pele quando ela se forma e se matem por toda vida. Todo este processo não é desencadeado por características genéticas. É por isso que os gêmeos idênticos que possuem genoma igual, mesmo assim apresentam as impressões digitais diferentes.
Alguns pesquisadores não acreditam que essas marcas tenham função biológica. No entanto, essas dobras não são formadas por acaso. Sabe-se que as linhas palma das mãos assim como as digitais nos dedos servem para aumentar o atrito na nossa pele, o que facilita a aderência em objetos. Sem essas marcas, as coisas escorregariam de nossas mãos como um sabonete molhado. Pois, quando pegamos um sabonete a espuma preenche os espaços entre as linhas e digitais da mão fazendo com que nossa mão fique lisa facilitando que qualquer coisa escorregue facilmente. A mesma coisa acontece com o hidratante que deixa a mão escorregadia. As linhas nas mãos também facilitam os movimentos dos dedos. Se tivéssemos as mãos sem nenhuma ruga, a pele esticaria a qualquer estímulo, limitando os movimentos.
Ao contrário do que diz a Quiromancia, para a ciência, não existe nenhuma razão para que as linhas da palma da mão se formem com um padrão que permita a previsão do futuro. Mas existe um padrão das linhas das mãos para os portadores de Síndrome de Down. As pessoas com este problema apresentam uma linha única na horizontal na palma da mão, mas ainda não se sabe porque as pregas palmares nessas pessoas apresentam esse desenho.

terça-feira, 25 de junho de 2013

"Universidade Monstros" supera "Guerra Mundial Z" e lidera bilheterias nos EUA

"Universidade Monstros" , prólogo da animação de enorme sucesso da Pixar "Monstros S/A" (2011), apavorou nas bilheterias, faturando US$ 82 milhões (R$ 184,7 milhões) em vendas de ingressos no fim de semana, facilmente se distanciando do outro novo filme da semana, o thriller apocalíptico de grande orçamento "Guerra Mundial Z", que veio com uma arrecadação impressionante de US$ 66 milhões (US$ 148,7 milhões).
"Universidade Monstros", com as vozes de Billy Crystal e John Goodman como os monstros que foram reprovados no curso de sustos da faculdade, continuou a tradição de filmes de enorme sucesso produzidos pela Pixar, uma unidade da Walt Disney.
"Ele definitivamente superou as nossas expectativas", disse Dave Hollis, vice-presidente executivo de distribuição da Walt Disney Studios. "O primeiro filme foi tão amado e o colocamos em um patamar tão elevado, então estamos em êxtase."

"Guerra Mundial Z", a história de uma pandemia de zumbis estrelada por Brad Pitt, foi a maior bilheteria em fim de semana de estreia da carreira de Pitt, facilmente superando os US$ 50,3 milhões (R$ 113,3 milhões) de "Sr. e Sra. Smith".
A maior bilheteria da semana passada, "O Homem de Aço" , ficou em terceiro lugar, com vendas de ingressos de US$ 41,2 milhões (R$ 92,8 milhões).
"É o fim", a comédia apocalíptica escrita por Seth Rogen e seu amigo de infância Evan Goldberg, arrecadou US$ 13 milhões (R$  29,2 milhões) e levou o quarto lugar nos Estados Unidos e Canadá.
"Truque de Mestre", estrelando Woody Harrelson e Jesse Eisenberg como mágicos que fogem da polícia após assaltos de alto nível, ficou em quinto lugar, com vendas na bilheteria de US$ 7,9 milhões (R$ 17,8 milhões), levando seu total doméstico para pouco menos de US$ 95 milhões (R$ 214 milhões).

Banco Mundial pede mais foco no aquecimento global e mudanças climáticas

O mundo deveria parar de discutir se as mudanças climáticas são causadas por humanos e começar a agir para encerrar os perigosos aumentos de temperatura, disse o presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, nesta quarta-feira (19).
Kim disse haver de 97 a 98 por cento de consenso entre os cientistas de que o aquecimento global é real e causado pela atividade humana.
"Se você discorda da ciência das mudanças climáticas causadas pelo homem, não está discordando de que há mudanças climáticas antropogênicas. Está em desacordo com a própria ciência", disse Kim no evento Thomson Reuters Newsmaker, em Londres.
"É hora de parar de discutir sobre se (mudança climática) é real ou não", disse ele.
Um estudo realizado no mês passado constatou que 97 por cento dos cerca de 4 mil relatórios científicos que dão uma opinião sobre o tema das mudanças climáticas desde a década de 1990 dizem que o fenômeno é causado principalmente por humanos. Os críticos dizem que o levantamento erroneamente omitiu milhares de documentos.
Governos de todo o mundo concordaram em limitar o aumento da temperatura global em até 2 graus Celsius. As estimativas divergem sobre como altas temperaturas podem subir e em que período de tempo.
O Banco Mundial e outros estimam que o planeta já aqueceu cerca de 0,8 grau centígrado desde a Revolução Industrial, e o teto de 2 graus Celsius é amplamente visto como um limite para mudanças perigosas, como mais inundações, ondas de calor e elevação do nível do mar.
O Banco Mundial quer mais foco sobre a questão. A falta de um acordo internacional é uma "desculpa esfarrapada" para não combater a mudança climática, disse Kim.
As tentativas de fechar um acordo sobre um plano de ação para combater as mudanças climáticas fracassaram em uma conferência da ONU em Copenhague em 2009, principalmente por causa de preocupações sobre o impacto econômico das medidas a serem tomadas.

Universidade Mackenzie cria Centro de Pesquisas para estudos de Grafeno

Com previsão de inauguração para o primeiro semestre de 2014, o Centro de Pesquisas Avançadas em Grafeno, Nanomateriais e Nanotecnologia (MackGrafe), da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo, quer dominar as técnicas de obtenção do grafeno, conhecido como a matéria-prima do século 21.
Com apoio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), primeiro do gênero no Brasil, o Centro vai contar com equipamentos sofisticados distribuídos por uma área de 6.500 metros quadrados. O investimento realizado no local é de 15 milhões de dólares.
O grafeno é um cristal bidimensional de átomos de carbono organizados em uma rede de padrão hexagonal. Numa comparação com uma substância do cotidiano, uma folha grande do material é muito mais fina do que a espessura do plástico filme. O grafeno foi isolado em 2004 por dois pesquisadores russos, Andre Geim e Konstantin Novoselov, da Universidade de Manchester. Pela descoberta, a dupla recebeu o Prêmio Nobel da Física em 2010. Para obter o material, eles realizaram o processo de esfoliação, que utiliza uma fita adesiva e uma placa de grafite.
Segundo o coordenador do MackGrafe, professor Eunézio Antonio Thoroh de Souza, além de processo de esfoliação, o centro brasileiro também irá dominar a técnica do crescimento. No primeiro processo, é preciso buscar o grafite na natureza e realizar a esfoliação mecânica com fita adesiva ou química, com um solvente.
Este processo pode ser utilizado para apenas um tipo de produção de componentes. Em função disso, será utilizada também a técnica de crescimento que consiste em partir de um hidrocarboneto em estado gasoso, que quando aquecido é injetado em um tubo com uma folha de cobre e o grafeno acaba sendo depositado na superfície do metal.
O professor Thoroh esclarece que as propriedades do grafeno são superlativas, o que faz com que ele tenha muitas aplicações. O material é transparente, flexível, esticável, impermeável, hidrofóbico (repele a água), com a maior razão entre área e peso entre as substâncias, força, conduz calor e suporta uma densidade de corrente elétrica muito grande, tendo maior condutividade do que o cobre. O grafeno pode ser aplicado em vários setores da economia: automotiva, aeroespacial, biomédica, comunicação, compostos, eletrônica, energia e sensores.
"O potencial mercado para daqui a dez anos é algo em torno de um trilhão de dólares. Por isto, no MackGrafe teremos todas as técnicas de obtenção. Os outros processos já estão sendo feitos agora só falta o crescimento", explicou.
O coordenador do MackGrafe esclarece ainda que o local é um Centro de Pesquisa, que não vai exportar ou fabricar produtos, mas sim obter o controle da tecnologia para não depender de outros países. Além disso, o centro quer fomentar a criação de projetos de pesquisa por parte de pesquisadores que possam fundar empresas que estejam envolvidas no desenvolvimento de produtos inovadores.
"Justifica você trocar uma tecnologia quando uma faz coisas que a outra não faz. A tecnologia do grafeno vai achar um espaço pensando nessas propriedades superlativas. O desafio para nós cientistas vai ser tornar isso possível para que um designer faça um projeto totalmente diferente, ele não vem para substituir outros componentes, vem para criar um mundo novo, fazer coisas que outros não fazem", afirmou.
A importância do grafeno mundialmente é tão grande que a Comunidade Europeia lançou o Programa Flagship, que destina um bilhão de dólares para a pesquisa do material em vários países. EFE

Bug no Facebook revela e-mails e telefones de 6 milhões de usuários

Uma falha em um software do Facebook compartilhou de forma involuntária os números de telefones e endereços de e-mails de seis milhões de usuários, admitiu a própria empresa nesta sexta-feira.
Nenhuma informação financeira vazou e "não há evidência de que esta falha tenha sido utilizada criminosamente", destacou o Facebook, lamentando o incidente.
Os usuários afetados foram notificados por e-mail e o impacto será, provavelmente, "mínimo", já que o acesso aos dados ocorreu apenas entre usuários que tinham conexões.
"Chegamos à conclusão de que os números de telefone e endereços eletrônicos de 6 milhões de usuários do Facebook foram compartilhados (...), mas não temos qualquer evidência de que este incidente foi explorado criminosamente e não recebemos queixas dos usuários".

Os profissionais mais procurados no Mundo


Se você é formado em Enfermagem, Engenharia mecânica, Engenharia Elétrica ou em Medicina, você é um dos profissionais mais procurados do mundo, de acordo com uma pesquisa da BBC. Esses profissionais estão no topo dos 20 que mais faltam em 30 países. 
Além da demanda por profissionais da saúde e engenharia, há países que têm uma carência de chefs, como a Bélgica, e de radiógrafos, como a Inglaterra. Já no Brasil, faltam engenheiros de diversas áreas, desenvolvedores e programadores de TI (Tecnologia da Informação).
Procura-se Veja abaixo os profissionais qualificados mais procurados em 30 países:

Enfermeiros
Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, Dinamarca, Finlândia, Alemanha, China, Hungria, Índia, Irlanda, Nova Zelândia, Noruega, Cingapura, Eslováquia, Eslovênia, Suécia, Suíça, Inglaterra, Estados Unidos

Engenheiros mecânicos
Austrália, Áustria, Brasil, Dinamarca, França, Alemanha, China, Hungria, Índia, Nova Zelândia, Noruega, Cingapura, Eslovênia, África do Sul, Espanha, Suécia, Suíça e Inglaterra.

Médicos
Austrália, Canadá, Dinamarca, Finlândia, Alemanha, China, Hungria, Índia, Irlanda, , Nova Zelândia, Noruega, Portugal, Cingapura, Eslováquia, Eslovênia, Suécia, Suíça e Inglaterra.

Profissionais de engenharia elétrica
Austrália, Áustria, Brasil, Dinamarca, Alemanha, Hungria, Índia, Irlanda, Nova Zelândia, Noruega, Polônia, Cingapura, Eslováquia, Eslovênia, África do Sul, Suécia, Suíça e Inglaterra.

Desenvolvedores e programadores de TI
Austrália, Áustria, Bélgica, Brasil, República Tcheca, Dinamarca, Alemanha, Irlanda, Luxemburgo, Nova Zelândia, Noruega, Polônia, Rússia, Cingapura, Eslováquia, Eslovênia, Suécia e Inglaterra.

Engenheiros e analistas de TI
Austrália, Áustria, Bélgica, Brasil, República Tcheca, Dinamarca, França, Alemanha, Irlanda, Luxemburgo, Nova Zelândia, Noruega, Portugal, Rússia, Cingapura, Eslováquia, Suécia e Inglaterra.

Profissionais de engenharia civil
Austrália, Áustria, Bélgica, Brasil, República Tcheca, Dinamarca, Alemanha, China, Índia, Nova Zelândia, Noruega, Cingapura, Eslováquia, África do Sul, Suécia, Suíça e Inglaterra.

Profissionais de redes e base de dados (TI)
Áustria, Bélgica, Brasil, China, Irlanda, Luxemburgo, Nova Zelândia, Noruega, Polônia, Rússia, Cingapura, Eslováquia e África do Sul.

Contadores
Austrália, Dinamarca, Finlândia, França, Grécia, China, Irlanda, Nova Zelândia, Noruega, Cingapura e Suécia.

Dentistas
Austrália, Canadá, Dinamarca, Finlândia,  Índia, Irlanda, Nova Zelândia, Noruega, Cingapura e Suécia.

Farmacêuticos
Austrália, Canadá, Finlândia, Índia, Irlanda, Nova Zelândia, Noruega, Cingapura, Rússia, Eslovênia e Suécia.

Engenheiros industriais e de produção
Austrália, Bélgica, Irlanda, Nova Zelândia, Noruega, Cingapura, África do Sul, Espanha e Inglaterra.

Engenheiros eletrônicos
Austrália, Brasil, França, Nova Zelândia, Noruega, África do Sul, Suécia e Suíça.

Engenheiros químicos
Austrália, Hungria, Irlanda, Nova Zelândia, Noruega, Cingapura, África do Sul e Inglaterra.

Engenheiros de minas e petróleo
Austrália, Brasil, Nova Zelândia, Noruega, Cingapura, África do Sul e Inglaterra.

Fisioterapeutas
Austrália, Bélgica, Canadá, Finlândia, Nova Zelândia, Cingapura e Estados Unidos.

Psicólogos
Austrália, Canadá, Dinamarca, Finlândia, Nova Zelândia, Noruega e Suécia.

Radiógrafos
Austrália, Finlândia, Irlanda, Nova Zelândia, Noruega, Cingapura e Inglaterra.

Audiólogos e Terapeutas da fala
Austrália, Finlândia, Irlanda, Nova Zelândia e Cingapura.

Chefs
Bélgica, Canadá, Nova Zelândia, Noruega e Inglaterra.