quinta-feira, 31 de março de 2016

Sem regulamentação estatal, surge concorrente do Uber ainda mais barato

Como ainda não aprovaram regulamentação para os aplicativos como o Uber, o mercado  segue livre e criando cada vez opções mais baratas e melhores. Mais uma vez, percebe-se claramente que o governo é a grande fonte do atraso do Brasil.

Dessa vez, o Brasil vai ganhar mais um concorrente do Uber, o Willgo. O aplicativo de transporte WillGo deve começar a operar em breve de forma oficial no Brasil, mas já pode ser contratado no Rio de Janeiro e em São Paulo.

A novidade é que terá tarifas mais em conta que o polêmico app usado até o momento. O WillGO permite a escolha de modelo e cor do carro, assim como motoristas favoritos e agendamento da viagem com até 48 horas de antecedência.

Para o condutor, o pagamento da taxa fixa é feito de forma trimestral, anual ou bianual. Os preços são fixos e não variam de acordo com o horário de utilização, a variação se dá pelo modelo de carro escolhido e quilometragem percorrida. Para quem estiver interessado em trabalhar, é necessário CNH válida e antecedentes criminais. A taxa é de R$ 5,75 para pagamento bianual.

No caso dos clientes, estes poderão pagar as corridas com cartão de crédito no serviço PayPal e podem escolher pelo smartphone cinco tipos de veículos: SUV (sedã de luxo), Amor (blindado), Black (sedã comum), Smart (compacto) e Moto (para entrega de documentos e encomendas).

Bons motoristas podem virar favoritos no momento da busca, caso estejam por perto. Além disso, pode-se agendar uma corrida com até 48 horas de antecedência. O serviço Premium permite pagar uma taxa anual de R$ 69,00 e escolher qualquer tipo de veículo, ganhando ainda 5% de desconto nas viagens.

Outro destaque do WillGo é que os valores são fixos em todo o Brasil, diferente do Uber. Isto ocorre porque o aplicativo calcula o valor das corridas dependendo da quilometragem e do tempo de viagem. Em alguns casos, um serviço Black custará menos que um táxi bandeira 1. Não há cobrança de tarifa base, enquanto o Uber cobra de R$ 2,00 a R$ 3,80.

Governo da Austrália oferece bolsas de estudo integrais

O Programa Endeavour do Governo da Austrália oferece bolsas de estudo integrais para candidatos do mundo inteiro.

O objetivo é a realização de estudos, programas de pesquisa e desenvolvimento profi­ssional na Austrália. As inscrições para o próximo processo seletivo serão abertas entre abril e junho de 2016, para início dos estudos de janeiro a novembro de 2017. Para se candidatar é necessário já ter sido aceito por uma instituição australiana. A iniciativa pretende promover a Austrália pela excelência na prestação de serviços educacionais e de apoio à internacionalização do ensino superior e da investigação científi­ca.

O programa oferece bolsa integral e proporciona ao bolsista experiência internacional para estudar, pesquisar e desenvolver-se profissionalmente. Além disso, oferece serviços de apoio, incluindo assistência pós-seleção, um gerente para casos específicos, fornecimento de informações no pré-embarque, aconselhamento sobre questões de saúde, segurança e assessoria em subsídios para alojamento.
A seleção é feita com base no mérito. Há oferta de bolsas de mestrado, doutorado, pós-doutorado e estágio executivo para profissionais. Mais informações no site do programa.
(com informações do Governo da Austrália)

sábado, 26 de março de 2016

Por que há 26 cidades nos Estados Unidos chamadas Moscow?

Um amigo do facebook me mandou essa matéria do Portal Terra por eu ter morado em Moscow, no estado americano de Idaho. Valeu Bruno!
Achei interessante, porque realmente todo mundo acha engraçado essa questão do nome, mas ninguém sabe explicar a origem. Então segue abaixo a matéria do portal:

Estados Unidos e Rússia (e, antes dela, a antiga União Soviética) são “rivais” históricos e colecionam desentendimentos ao longo dos anos, mas eles também têm algo em comum. A capital russa dá nome a 26 cidades americanas – algo que pode ser considerado no mínimo curioso.

Com muita paciência, ela buscou nos livros de história dos condados onde estavam as cidades e descobriu que, na realidade, essas “Moscous” não tinham nada a ver com a famosa capital russa.

Muitas sequer tinham pronúncia igual. Na verdade, com o sotaque do sul ou com a pronúncia mais aberta do fim da palavra, fica até bem difícil de identificar a semelhança com o nome da cidade russa.

Curiosidade infantil

Os habitantes das Moscou americanas não são indiferentes ao nome dos locais onde vivem.

Esse é o caso de Jack Spaulding, da Moscou do Estado de Indiana, que desde pequeno teve curiosidade quanto à origem do nome do local onde nasceu.

“Perguntava para todos os adultos e ninguém sabia de onde aquele nome tinha vindo”, explicou Spaulding.

No entanto, ele nunca conseguiu respostas exatas – diziam ao garoto, por exemplo, que Moscou era onde as vacas (cow, em inglês) iam comer musgos (moss, em inglês) e aí se fez um jogo de palavras que acabou em “Moscou”.

“Ninguém tinha ideia de onde vinha o nome”, contou Spaulding.

“A maioria dos nomes mais populares, como Spring Valey, Springfield ou Blossom Hill já haviam sido tomados, então as pessoas começaram a buscar outros nomes exóticos, com a esperança de que ninguém os tivesse utilizado”, explicou.

Comunismo e Olimpíada

Diante de todas as tensões entre Rússia e Estados Unidos durante a Guerra Fria, só uma dessas cidades chamadas Moscou decidiu mudar de nome.

Trata-se da Moscou do Estado de Nova York, que passou a se chamar Leicester.

O resto manteve a identidade – e os moradores das Moscous americanas dizem se sentir orgulhosos.

Em 1980, a Moscou do Kansas, com uma população de 228 habitantes, tentou sediar os Jogos Olímpicos que seriam na Rússia naquele ano, boicotados pelos EUA.

A Moscou de Kansas era para se chamar Mosco, mas houve uma confusão com o nome e um 'w' foi acrescentado

Ao longo da história, pode até ser que os políticos americanos tenham se sentido incomodados ao ouvir falar de “Moscou”, mas para muitos dos “moscovitas” dos Estados Unidos ela é simplesmente a sua casa.

quinta-feira, 24 de março de 2016

terça-feira, 15 de março de 2016

segunda-feira, 14 de março de 2016

sexta-feira, 11 de março de 2016

A matemática contra-ataca


No início dos anos 90 durante a guerra do Golfo as tropas americanas usaram um sistema de defesa com misseis aéreos Patriot. Mas foi na noite de 25 de Fevereiro de 1991 que este sistema de defesa falhou. O míssil matou 28 militares americanos e feriu outros 98. Um ano depois, uma investigação revelou que o problema do Patriot teria acontecido por uma falha no sistema de controle da bateria do armamento: “no fim das contas” era uma falha matemática.

A falha no sistema de defesa ocorreu devido ao erro no radar do sistema Patriot e no software que o suportava, tratava-se de nada mais e nada menos do que um erro de arredondamento no cálculo e na medição do tempo.
O algoritmo que teria sido usado pelo radar precisava representar a velocidade do míssil atacante e o tempo que vai passando por números reais. O valor da velocidade era guardado num número com uma parte inteira e uma parte decimal e a variável tempo, instantes sucessivos de funcionamento do sistema de defesa.
Mas o computador do míssil Patriot, na sua representação interna, usava um conjunto de 24 bits. Como o tempo medido era em décimos de segundo, o valor obtido pelo relógio interno do sistema era multiplicado por 1/10, para assim obtermos o tempo em segundos, mas 1/10 possui uma expansão binaria infinita, sendo truncada a 24 bits após o ponto de raiz.
Para pequenos intervalos de funcionamento o erro acumulado na variável tempo é pequeno mas ao fim de 100 horas de funcionamento o erro final acumulado é da ordem de 0.34 segundos, conforme vemos no cálculo mostrado a seguir:
Considerando que o míssil percorria 1600 metros por segundo, então por equivalência 0,34 segundos equivale a aproximadamente 570 metros além do que ele deveria ter andado.