segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

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A revelação de Jesus Cristo em Gênesis 30: As 12 tribos de Israel

Raquel e Lia retomam a competição infantil e desequilibrada por filhos. Elas chegam ao ponto de oferecerem suas servas ao marido, como uma forma de gerarem filhos para elas indiretamente. E apesar desta competição pecaminosa, os planos de Deus estavam progredindo, e a descendência de Jacó cresceu muito rápido em virtude dessa competição entre as irmãs. Vemos os pecados do coração de cada personagem, inclusive do próprio Jacó, que não confiando na suficiência da promessa de Deus recorreu a superstição para tentar prosperar. Certamente Deus reprova as atitudes dos personagens, mas por misericórdia, Ele escreve certo pelas nossas linhas tortas.

O amor de Jacó por Raquel é um tipo de amor de Cristo por sua Igreja. Mas quando a irmã, menos favorecida, recebeu uma bênção, "Raquel invejou sua irmã". Raquel tinha muitas provas do amor de Jacó, ela continuava sendo amada mesmo sem filhos. Mas ela foi dominada pelo egoísmo. Possivelmente ela sabia que quanto mais filhos ela tivesse, mais chances de ser ela a gerar a semente prometida. Os planos de Deus estavam indo adiante, os filhos do marido estavam crescendo, mas não eram por meio dela. De modo similar, nós precisamos tomar cuidado para não sermos invejosos e egoístas ao não reconhecermos, ou não nos alegrarmos no trabalho que Deus tem feito por meio de outras pessoas, no qual não participamos. Sob o pretexto do nosso amor e zelo para com Deus, mascaramos nossa inveja e egoísmo, e não aceitamos o jeito ou pessoas que Deus escolheu para cumprir seus propósitos. A perseguição dos mestres judeus contra Jesus ou a não aceitação do profeta Jonas em relação ao arrependimento dos ninivitas são exemplos claros disso. O problema está na falta de total aceitação da vontade de Deus. Nem os sucessivos erros humanos puderam atrapalhar os planos de Deus, o plano de salvação seguia em frente. E mesmo partindo de um contexto de brigas e contendas, veja que interessante o significado dos nomes dos doze patriarcas: Rubem: Olhem o Filho! Simeão: Aquele que escuta. Levi: Une ou que faz a ligação. Judá: Louvado Dã: Juiz Naftali: Aquele que luta, guerreiro. Gade: Sorte ou Fortuna Asser: Felicidade Issacar: O pagamento de Deus Zebulom: Presente José: que Deus multiplica (ou acrescentar) Benjamim: Filho da destra Que diante de tantos erros humanos você encontre refrigério para sua alma ao OLHAR PARA O FILHO DE DEUS (João 12:45), Jesus é AQUELE QUE ESCUTA nossas orações (Mateus 28:20). Ele é o caminho pelo qual os pecadores como Jacó, Raquel, Lia, eu e você, podemos ser UNIDOS a Deus novamente (Efésios 2:16). Jesus é Deus e é digno de ser LOUVADO (Apocalipse 5:12). Ele é o nosso JUIZ e Dele virá a nossa justiça. Jesus é o Senhor dos Exércitos (Salmo 24:10), o GUERREIRO mais valente que repreendeu Satanás (Lucas 11:22) e venceu a guerra que era nossa. Jesus é a nossa única FORTUNA (Salmo 16:2), a nossa riqueza insondável (Romanos 11:33). Jesus é a nossa ALEGRIA constante e plena (Salmo 16.11). Jesus foi O PAGAMENTO DE DEUS pelos nossos pecados (Colossenses 2:13-15). Jesus é o PRESENTE de Deus (João 3:16) para os arrependidos e humildes de espírito. Jesus é o único filho de Deus, pelo qual DEUS MULTIPLICOU/ACRESCENTOU e fez, em Cristo, surgir uma multidão de filhos (Isaías 53:10). E por meio de Cristo, povos e nações que estavam longe de Deus, foram acrescentados na comunidade de Israel (Efésios 2:11-22). Jesus é o “FILHO DA DESTRA” pois está assentado à destra de Deus-Pai de onde governa toda a criação (Salmos 110:1). No judaísmo, o número 12 simboliza a totalidade, inteireza e a realização do propósito de Deus no tempo/na história. É considerado o número da perfeição governamental de Deus. A origem desse simbolismo com o número 12 está ligada ao tempo e calendário agrícola do povo de Israel, 12 meses do ano e os dois períodos de 12 horas no dia. Jesus ao convocar 12 apóstolos para lançar os fundamentos da igreja, estava fazendo assim uma correspondência no Novo Testamento com as 12 tribos de Israel. Jesus estava iniciando a restauração do Israel de Deus. O Deus que governa a história, marcava uma nova fase na história da redenção.

“Venha, eu lhe mostrarei a noiva, a esposa do Cordeiro". Ele me levou no Espírito a um grande e alto monte e mostrou-me a Cidade Santa, Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus. Ela resplandecia com a glória de Deus, e o seu brilho era como o de uma jóia muito preciosa, como jaspe, clara como cristal. Tinha uma grande e alta muralha com doze portas e doze anjos junto às portas. Nas portas estavam escritos os nomes das doze tribos de Israel. Havia três portas ao oriente, três ao norte, três ao sul e três ao ocidente. A muralha da cidade tinha doze fundamentos, e neles estavam os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro” (Apocalipse 21:9-14)

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A revelação de Jesus Cristo em Gênesis 29: Lia, a mulher desprezada


Nas pessoas mais improváveis e desprezadas, Deus costuma fazer coisas grandes e especiais. Ele nos surpreende e humilha nossa arrogância e pretensa sabedoria. Jacó foi recebido por seu tio Labão (29.14) que, sete anos mais tarde, enganosamente deu-lhe Lia, sua filha mais velha, como esposa, em lugar de Raquel, a filha mais nova (29.18,19). Por uma ironia, o enganador Jacó foi enganado de modo muito parecido com o que havia feito com seu pai. Para o avarento Labão, tudo era negócio. Labão abre mão do relacionamento familiar com Jacó, reduzindo tudo a um mero acordo salarial. Labão trata as próprias filhas como mercadoria, isso fica ainda mais claro quando olhamos para o significado do nome delas (vaca e ovelha). Labão também não foi sábio em guiar suas filhas e em evitar a comparação entre elas. Sua atitude ao arranjar o casamento delas foi de um pai que pensava que a única maneira de arrumar um casamento para Lia (que era mais feia) seria enganando alguém e fazendo esse alguém se casar com ela. Um pai materialista, imprudente e idólatra. Jacó finalmente se casa com sua amada Raquel, e acidentalmente acaba se casando com Lia também. O livro de Gênesis, embora não condene expressamente a poligamia, como em outros lugares da Escritura Sagrada, mostra diversas vezes os problemas decorrentes deste tipo de relacionamento. Neste caso vemos que o marido tinha uma esposa preferida, e a outra que não era tão bonita, era desprezada. Os comentários de Lia quando deu o nome a seus três primeiros filhos mostram uma mulher carente e desejosa do amor de seu marido. Ela deu o nome de Rúben (de “ver”) ao seu primogênito, dizendo: “O Senhor viu a minha infelicidade. Agora, certamente o meu marido me amará” (Gn 29.32). O nome de seu segundo foi Simeão (de “ouvir”). Lia lamentou: “Porque o Senhor ouviu que sou desprezada, deu-me também este. Pelo que o chamou Simeão” (Gn 29.33). Ao terceiro chamou Levi (de “apegar”). É de partir o coração ler sobre o lamento de Lia: “Agora, finalmente, meu marido se apegará a mim, porque já lhe dei três filhos” (Gn 29.34). Mas alguma coisa mudou com a chegada do quarto filho. Lia que estava buscando a aceitação do seu marido, agora muda o foco e ajusta o foco da sua vida para Deus: “Engravidou ainda outra vez e, quando deu à luz mais outro filho, disse: Desta vez louvarei ao Senhor. Assim deu-lhe o nome de Judá (de “louvor”)” (Gn 29.35). Lia decide não condicionar sua alegria aos homens, ou as duras circunstâncias da vida, Deus e somente Ele deveria ser a alegria da sua vida. Lia aprendeu aquilo que Deus está ensinando a todos nós: a verdadeira alegria da vida é encontrada no Senhor somente. A verdadeira alegria é o Senhor. O nome Judá vem do hebraico Yehudah e significa “Louvado”. O nome está relacionado (pronúncia parecida) com a palavra mais usada na Bíblia para louvor ao Senhor (yadâ). Este verbo é traduzido como agradecer, mas seu significado mais apropriado é agradecer publicamente (SI 118.1). Lia e Jacó (Gn 49.8) vinculam o nome Judá ao louvor a Yahweh. E foi de Judá, segundo a carne, que Cristo veio ao mundo. A história de Lia nos aponta para o seu principal descendente que é Cristo: Jesus não tinha nenhuma beleza, foi o mais desprezado de todos os homens, como um de quem os homens escondiam o rosto, Jesus sabia o que era sofrer. (Isaías 53:2,3). Jesus também foi entregue por um acordo comercial (Mateus 26:15). Jesus, o descendente de Lia, seja eternamente louvado. Ele é o nosso louvor, e nosso maior motivo de gratidão a Yahweh. Todo o louvor deve estar centralizado em Cristo, como objeto, motivo e mediador de nosso louvor. Cristo já foi gerado em seu interior? Esta vez louvarei ao Senhor!

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