A revelação de Jesus Cristo em Gênesis 30: As 12 tribos de Israel
Raquel e Lia retomam a competição infantil e desequilibrada por filhos. Elas chegam ao ponto de oferecerem suas servas ao marido, como uma forma de gerarem filhos para elas indiretamente. E apesar desta competição pecaminosa, os planos de Deus estavam progredindo, e a descendência de Jacó cresceu muito rápido em virtude dessa competição entre as irmãs. Vemos os pecados do coração de cada personagem, inclusive do próprio Jacó, que não confiando na suficiência da promessa de Deus recorreu a superstição para tentar prosperar. Certamente Deus reprova as atitudes dos personagens, mas por misericórdia, Ele escreve certo pelas nossas linhas tortas.
O amor de Jacó por Raquel é um tipo de amor de Cristo por sua Igreja. Mas quando a irmã, menos favorecida, recebeu uma bênção, "Raquel invejou sua irmã". Raquel tinha muitas provas do amor de Jacó, ela continuava sendo amada mesmo sem filhos. Mas ela foi dominada pelo egoísmo. Possivelmente ela sabia que quanto mais filhos ela tivesse, mais chances de ser ela a gerar a semente prometida. Os planos de Deus estavam indo adiante, os filhos do marido estavam crescendo, mas não eram por meio dela. De modo similar, nós precisamos tomar cuidado para não sermos invejosos e egoístas ao não reconhecermos, ou não nos alegrarmos no trabalho que Deus tem feito por meio de outras pessoas, no qual não participamos. Sob o pretexto do nosso amor e zelo para com Deus, mascaramos nossa inveja e egoísmo, e não aceitamos o jeito ou pessoas que Deus escolheu para cumprir seus propósitos. A perseguição dos mestres judeus contra Jesus ou a não aceitação do profeta Jonas em relação ao arrependimento dos ninivitas são exemplos claros disso. O problema está na falta de total aceitação da vontade de Deus. Nem os sucessivos erros humanos puderam atrapalhar os planos de Deus, o plano de salvação seguia em frente. E mesmo partindo de um contexto de brigas e contendas, veja que interessante o significado dos nomes dos doze patriarcas: Rubem: Olhem o Filho! Simeão: Aquele que escuta. Levi: Une ou que faz a ligação. Judá: Louvado Dã: Juiz Naftali: Aquele que luta, guerreiro. Gade: Sorte ou Fortuna Asser: Felicidade Issacar: O pagamento de Deus Zebulom: Presente José: que Deus multiplica (ou acrescentar) Benjamim: Filho da destra Que diante de tantos erros humanos você encontre refrigério para sua alma ao OLHAR PARA O FILHO DE DEUS (João 12:45), Jesus é AQUELE QUE ESCUTA nossas orações (Mateus 28:20). Ele é o caminho pelo qual os pecadores como Jacó, Raquel, Lia, eu e você, podemos ser UNIDOS a Deus novamente (Efésios 2:16). Jesus é Deus e é digno de ser LOUVADO (Apocalipse 5:12). Ele é o nosso JUIZ e Dele virá a nossa justiça. Jesus é o Senhor dos Exércitos (Salmo 24:10), o GUERREIRO mais valente que repreendeu Satanás (Lucas 11:22) e venceu a guerra que era nossa. Jesus é a nossa única FORTUNA (Salmo 16:2), a nossa riqueza insondável (Romanos 11:33). Jesus é a nossa ALEGRIA constante e plena (Salmo 16.11). Jesus foi O PAGAMENTO DE DEUS pelos nossos pecados (Colossenses 2:13-15). Jesus é o PRESENTE de Deus (João 3:16) para os arrependidos e humildes de espírito. Jesus é o único filho de Deus, pelo qual DEUS MULTIPLICOU/ACRESCENTOU e fez, em Cristo, surgir uma multidão de filhos (Isaías 53:10). E por meio de Cristo, povos e nações que estavam longe de Deus, foram acrescentados na comunidade de Israel (Efésios 2:11-22). Jesus é o “FILHO DA DESTRA” pois está assentado à destra de Deus-Pai de onde governa toda a criação (Salmos 110:1). No judaísmo, o número 12 simboliza a totalidade, inteireza e a realização do propósito de Deus no tempo/na história. É considerado o número da perfeição governamental de Deus. A origem desse simbolismo com o número 12 está ligada ao tempo e calendário agrícola do povo de Israel, 12 meses do ano e os dois períodos de 12 horas no dia. Jesus ao convocar 12 apóstolos para lançar os fundamentos da igreja, estava fazendo assim uma correspondência no Novo Testamento com as 12 tribos de Israel. Jesus estava iniciando a restauração do Israel de Deus. O Deus que governa a história, marcava uma nova fase na história da redenção.
“Venha, eu lhe mostrarei a noiva, a esposa do Cordeiro". Ele me levou no Espírito a um grande e alto monte e mostrou-me a Cidade Santa, Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus. Ela resplandecia com a glória de Deus, e o seu brilho era como o de uma jóia muito preciosa, como jaspe, clara como cristal. Tinha uma grande e alta muralha com doze portas e doze anjos junto às portas. Nas portas estavam escritos os nomes das doze tribos de Israel. Havia três portas ao oriente, três ao norte, três ao sul e três ao ocidente. A muralha da cidade tinha doze fundamentos, e neles estavam os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro” (Apocalipse 21:9-14)
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