segunda-feira, 1 de junho de 2015

Novo console da Nintendo vai rodar em Android?

Surgiram mais rumores acerca do console que a Nintendo está preparando sob nome provisório de NX. O Nikkei, um dos maiores jornais do Japão, reportou que o aparelho não usará um sistema operacional próprio; em vez disso, ele será baseado em Android.
A ideia da Nintendo é fazer com que o console entre no foco dos desenvolvedores e, assim, receba jogos de forma acelerada. Outra vantagem seria abrir as portas de vez para o mercado móvel, porque seria mais fácil transportar jogos do NX a smartphones e tablets.
Como ressalta o Kotaku, o Nikkei tem um bom histórico de rumores que se comprovaram certeiros e este combina com a ideia (depois confirmada pela Nintendo) de que o NX provavelmente será livre do bloqueio de jogos por região.

Via Olhar Digital

Estados Unidos suspende programa de vigilância temporariamente

Líder da maioria no senado americano, o senador republicano Mitch McConnell, chega para a sessão extraordinária de domingo (31) (Foto: REUTERS/Mike Theiler)
Foi suspensa temporariamente a partir de 0h desta segunda-feira (1º) a autorização do governo dos Estados Unidos para espionar em massa dados telefônicos e outras informações de seus cidadãos, após o Senado do país não aprovar uma legislação para renovar esses poderes.
Após um debate entre aqueles que desconfiam da intromissão do governo e os que defendem a espionagem para evitar ataques terroristas, o Senado votou pelo avanço da reforma de uma legislação para substituir o programa de monitoramento telefônico revelado há dois anos pelo ex-colaborador da Agência de Segurança Nacional (NSA) Edward Snowden. A nova legislação prevê a permissão da espionagem, mas aprovada caso a caso.

Em um comunicado divulgado na noite do domingo, a Casa Branca pediu que os senadores trabalhem rapidamente na nova lei. “Instamos o Senado a garantir que este lapso irresponsável das autoridades seja tão curto quanto possível. Em uma questão que é tão crítica quando a nossa segurança nacional, senadores individuais devem colocar de lado suas motivações partidárias e agir rapidamente. O povo americano não merece nada menos”

O acesso as informações foi permitido pelo "Patriot Act", sancionado em lei pelo ex-presidente republicano George W. Bush após os ataques de 11 de setembro de 2001 contra os Estados Unidos. A suspensão obriga a NSA a desligar um enorme sistema de vigilância.
Com a liberação do Senado, a Câmara poderá iniciar os debates para definir a nova lesgislação, a "Lei da Liberdade" (Freedom Act), que vai substituir o atual acesso em massa às informações por um sistema de busca de dados mantidos por companhias de telefone, em situações analisadas caso a caso.
 A decisão ocorreu em sessão extraordinária. Foram 77 votos favoráveis e 17 contra, repetindo vitória anterior ocorrida na Câmara dos Deputados americana.

Apesar de o Senado não ter agido a tempo para impedir que o programa expirasse, a votação foi ao menos uma vitória parcial para o presidente Barack Obama, que defende a reforma como uma maneira de lidar com as questões de privacidade, ao mesmo tempo em que preserva uma ferramenta importante para ajudar o país a se proteger de ataques.

Obama apoia o “USA Freedom Act”, que está alinhado à proposta que ele fez em março. A Câmara aprovou um projeto semelhante no ano passado, mas ele foi rejeitado pelo Senado.
Mas a aprovação final no Senado foi adiada ao menos até terça-feira (2) por objeções apresentadas pelo senador de oposição Rand Paul, um republicano da corrente libertária pré-candidato à Presidência, que acusou o programa da NSA de ser ilegal e inconstitucional.
Caso haja avanços, essa será uma das mudanças mais significativas decorrentes das revelações de Snowden.

Via G1

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Golden Gate Bridge - Parte 2

O Estreito de Golden Gate é uma garganta em uma cadeia de montanhas que foi cortada por um antigo rio que passava pelo que era, até 10.000 anos atrás, um vale seco. Isso foi quando o nível do mar era 100 metros mais baixo do que hoje.
O derretimento do gelo causado pelo fim da última Era Glacial elevou o nível do mar e as águas do oceano voltaram lentamente para a garganta do rio, formando a Baía de São Francisco. Atualmente, 60% da chuva e da neve que caem no Estado da Califórnia ainda escoam pelo Golden Gate.

Depois que os exploradores espanhóis descobriram os vários recursos naturais da área e o quanto a baía seria útil como porto, eles criaram um povoado em 1776 denominado Yerba Buena, posteriormente rebatizado de São Francisco.
Nas primeiras décadas do século XX, a engenharia civil fez consideráveis progressos em projetos e construções de pontes de vãos extensos.

Uma grande ponte sobre o Gate, uma visão impossível antes dessa época, tornou-se uma possibilidade desafiadora.
Um dos maiores desafios da construção aconteceu debaixo d'água. Para construir as estruturas da torre sul, os mergulhadores tiveram um papel crucial, descendo até 33 metros (110 pés) nas turbulentas águas do Estreito de Golden Gate.
Eles colocavam cargas de dinamite e removiam material solto da base rochosa com mangueiras de alta pressão. Posteriormente, desciam para orientar o posicionamento dos moldes e funis usados para colocar o concreto da proteção da torre sul.
As 44.000 toneladas (40.000 toneladas métricas) de aço em cada torre foram fabricadas na siderúrgica Bethlehem Steel na Pensilvânia (do outro lado dos Estados Unidos). O aço era transportado pelo Canal do Panamá até a Baía de São Francisco.
Usando um processo denominado trefilação de cabos, que foi inventado por John A. Roebling em meados do século XIX, os cabos foram trançados no alto.
Agora repare o tamanho de perto de um desses cabos...

Golden Gate Bridge - Parte 1

Enfim, chegamos na Golden Gate Bridge no norte do estado da Califórnia (EUA), essa ponte que liga a cidade de São Francisco a Sausalito, na região metropolitana de São Francisco, sobre o estreito de Golden Gate.  A ponte que em português teria o nome "Ponte do Portão de Ouro" é o principal cartão postal da cidade, uma das mais conhecidas construções dos Estados Unidos, e é considerada uma das Sete maravilhas do Mundo Moderno pela Sociedade Americana de Engenheiros Civis.
Com 2737 metros de comprimento total, incluindo os acessos, e 1966 metros de comprimento suspenso, sendo a distância entre as duas torres de 1280 metros. Estas torres de suspensão, por sua vez, erguem-se a 22 metros acima do nível do mar, suportando os cabos que, nas pontes com esta arquitetura, suportam o tabuleiro suspenso. Isto significa que os dois cabos principais que a suportam têm de estar preparados para suportar todo o peso do tabuleiro e dos cabos que partem dos cabos principais
A ponte é o local onde mais pessoas se suicidam em todo o Mundo. A queda dura aproximadamente quatro segundos e quem salta da ponte atinge a água a uma velocidade de 120 km/h, que é quase sempre fatal.
Quem já foi para Florianópolis em Santa Catarina certamente já viu uma ponte bem parecida com a Golden Gate (Ponte Hercílio Luz) também se assemelha à ponte de Golden Gate. E não, nós não copiamos dos americanos, nossa ponte foi inaugurada a 13 de maio de 1926, enquanto a Golden Gate foi inaugurada apenas em 27 de maio de 1937.
Desde que foi terminada, a ponte já foi interditada seis vezes por causa dos ventos (1932, 1951, 1982, 1996 e 2005). 3 Os ventos de 1982 foram particularmente fortes o suficiente para fazer movimentos visíveis na ponte, ondulando para os lados.
No início do século XX, especialmente após o Terremoto de 1906, a cidade de São Francisco passou por um período de ascensão econômica e imediatamente surgiu a necessidade de conectá-la com as regiões vizinhas a fim de desenvolver a economia nas cidades ao redor da Baía de São Francisco.

O nome da ponte foi escolhido em 1927, quando MM O'Shaughnessy, importante engenheiro de São Francisco mencionou a ponte como Golden Gate Bridge, referindo-se ao estreito. A dificílima tarefa de projetar tal estrutura ficou a cargo do alemão Joseph Strauss.

Embora não tivesse nenhuma experiência com pontes suspensas, Strauss fechou contrato com a prefeitura e projetou a ponte que começou a ser construída em Janeiro de 1933 e concluída em 1937.


quarta-feira, 20 de maio de 2015

Reitores da UFABC e USP discutem possibilidades de cooperação

O reitor da Universidade de São Paulo (USP), Marco Antonio Zago, visitou a UFABC na quinta-feira (7/5), atendendo a convite da Reitoria. O reitor Klaus Capelle aproveitou a oportunidade para apresentar os destaques do projeto pedagógico da UFABC e os resultados recém-obtidos em rankings e avaliações externas. Durante o encontro, eles também abordaram possibilidades de interação entre as duas instituições, especialmente na área de relações internacionais e através da agência de inovação com ações visando o empreendedorismo. Para essas duas frentes, em cada instituição foram definidos interlocutores que darão encaminhamento ao desenvolvimento e avanço de projetos colaborativos.

Outro tema da reunião foi a possibilidade de cooperação por meio do compartilhamento de grandes equipamentos de pesquisa. Como a UFABC está montando uma infraestrutura avançada para a instalação de aparelhos de microscopia — a sala com esses dispositivos no futuro Bloco L será uma das mais avançadas do Brasil —, a proposta seria que esse ambiente fosse equipado com esforços conjuntos das duas universidades. O reitor Zago citou um novo sistema computacional em nuvem adquirido recentemente pela USP, sugerindo a possibilidade da UFABC também utilizá-lo para pesquisas que necessitem de computação de alto desempenho.

Via UFABC

terça-feira, 19 de maio de 2015

O que Big Data tem a ver com neurociência e relógios inteligentes?

 
Por André L. Souza
Todo mundo já ouviu falar sobre esse tal de Big Data. É a moda do momento. Várias empresas têm investido muita grana nessa nova tendência. E não são só as empresas que têm feito isso. As grandes instituições de ensino superior pelo mundo afora também estão entrando de cabeça na onda do Big Data, com formação de departamentos e programas de graduação e pós especializados nessa tendência. Mas afinal de contas, o que é isso e por que está todo mundo nessa euforia toda?
Sendo bem simplório, Big Data é um termo amplo que se refere ao uso de quantidades grandes (tipo, muito grande mesmo) de dados para auxiliar no processo de tomada de decisões e predições do futuro (veja aqui algumas definições mais específicas de Big Data). Como isso é feito e o tipo de conhecimento técnico necessário para lidar com Big Data é assunto pra uma outra postagem. Mas por que esse frisson todo com isso?
Na verdade, fazer modelos preditivos — ou seja, montar um forma de “adivinhar” exatamente o que você está procurando quando acessa o Google, por exemplo — com base em uma quantidade absurda de dados é muito bom e tem aplicações práticas formidáveis. Só para ilustrar, pode ser que você não saiba o que quer dizer a palavra “frisson”. Daí você vai ao Google, faz uma busca, encontra um link que diz a definição da palavra. Se várias pessoas fizerem isso, o Google vai armazenar os dados relativos a essas buscas e com isso montar um modelo que prediz (Google falando): “opa, como é muito comum que as pessoas busquem pela definição da palavra frisson e não necessariamente pela canção Frisson na voz de Elba Ramalho, eu vou colocar o link da definição bem no topo da busca”. E esse modelo fica cada vez mais funcional quando se baseia em uma quantidade grande de dados.
Mas isso é o começo dessa história de Big Data. E pra dizer a verdade, o Google e outras empresas de tecnologia já fazem isso desde sempre. Nem é novidade mais. E pra ser mais sincero ainda, em termos técnicos, esse tipo de modelo preditivo nem é tão complexo assim de se construir. A coisa começa a ficar realmente legal — e é por isso que o interesse com isso vem crescendo — quando começamos a explorar a multidisciplinaridade dessa parada toda.
Para ilustrar o que eu quero dizer, eu gosto de citar o modelo de “recomendação de músicas” que o Google lançou em meados de 2013. O sistema se baseia em uma quantidade grande de dados (duuuhhhh, helloooo Big Data!), mas dados de natureza distintas: ele combina dados de natureza acústica (isso mesmo: espectrogramas com características sonoras de várias canções); metadados contendo informações tais como nome do artista, da canção, do álbum, do estilo, etc; meta-metadados contendo informações de tudo que existe na web sobre esse artista, suas canções, seu estilo, etc; e obviamente os dados sociais de busca e preferências das pessoas (tipo: quais outros artistas as pessoas que gostam desse artista também gostam?). Todas essas informações são utilizadas conjuntamente para que a recomendação que esse sistema te faz seja tão boa quanto a recomendação que uma pessoa que te conhece bem faria. Essa implementação não é tão fácil assim, já que envolve dados de natureza distintas e que se comportam de maneira peculiar.
No final das contas, um sistema como um Google Now, Siri ou S-Voice pretende funcionar como um agente pessoal. Um agente pessoal, no sentido clássico da palavra, é alguém (pessoa) que tem um corpo, uma mente e um cérebro que processa informações e toma decisões. Assim, qualquer pessoa que queira construir um sistema inteligente que funcione como um agente pessoal de carne e osso precisa entender minimamente sobre como nosso corpo, mente e cérebro funcionam. E esse, é na minha opinião, o futuro do Big Data: a natureza dos dados que coletamos.
Estamos saindo da era dos dados puramente numéricos e distribucionais para entrar em uma era de dados sensoriais. Só para ilustrar: existe uma empresa em Boston chamada MimoBaby. Essa empresa produz roupinhas de bebê. O diferencial: essas roupinhas contêm sensores que medem, de maneira constante, vários dados biométricos do bebê (o padrão de respiração, temperatura, sons que ele produz, rítmo do batimento cardíaco, etc), e mantém toda essa informação em uma nuvem que se conecta a um aplicativo no seu celular que monitora todos esses dados. Ele te manda alertas sobre qualquer alteração nessas medidas e pode ser diretamente utilizado por médicos e hospitais para um diagnóstico mais rápido e correto sobre a saúde do seu bebê. Os relógios inteligentes que estamos vendo proliferar no mercado de tecnologia são um grande exemplo do potencial que temos em mãos para coletar ainda mais esses dados sensoriais de maneira constante.
O futuro do movimento do Big Data está apenas começando (e aparentemente com força total). E dada a sua natureza intrinsicamente multidisciplinar, o profissional Big Data do futuro deverá ser aquele que, não apenas transite pelas várias esferas do conhecimento sem se sentir incomodado, mas que também seja capaz de se manter informado sobre os principais avanços nessas esferas: desde os avanços na área de tecnologia até os avanços na área de neurociência e psicologia

Via Congnando