quinta-feira, 21 de maio de 2015

Golden Gate Bridge - Parte 2

O Estreito de Golden Gate é uma garganta em uma cadeia de montanhas que foi cortada por um antigo rio que passava pelo que era, até 10.000 anos atrás, um vale seco. Isso foi quando o nível do mar era 100 metros mais baixo do que hoje.
O derretimento do gelo causado pelo fim da última Era Glacial elevou o nível do mar e as águas do oceano voltaram lentamente para a garganta do rio, formando a Baía de São Francisco. Atualmente, 60% da chuva e da neve que caem no Estado da Califórnia ainda escoam pelo Golden Gate.

Depois que os exploradores espanhóis descobriram os vários recursos naturais da área e o quanto a baía seria útil como porto, eles criaram um povoado em 1776 denominado Yerba Buena, posteriormente rebatizado de São Francisco.
Nas primeiras décadas do século XX, a engenharia civil fez consideráveis progressos em projetos e construções de pontes de vãos extensos.

Uma grande ponte sobre o Gate, uma visão impossível antes dessa época, tornou-se uma possibilidade desafiadora.
Um dos maiores desafios da construção aconteceu debaixo d'água. Para construir as estruturas da torre sul, os mergulhadores tiveram um papel crucial, descendo até 33 metros (110 pés) nas turbulentas águas do Estreito de Golden Gate.
Eles colocavam cargas de dinamite e removiam material solto da base rochosa com mangueiras de alta pressão. Posteriormente, desciam para orientar o posicionamento dos moldes e funis usados para colocar o concreto da proteção da torre sul.
As 44.000 toneladas (40.000 toneladas métricas) de aço em cada torre foram fabricadas na siderúrgica Bethlehem Steel na Pensilvânia (do outro lado dos Estados Unidos). O aço era transportado pelo Canal do Panamá até a Baía de São Francisco.
Usando um processo denominado trefilação de cabos, que foi inventado por John A. Roebling em meados do século XIX, os cabos foram trançados no alto.
Agora repare o tamanho de perto de um desses cabos...

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