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Viagem à Foz do Iguaçu: As Cataratas
Olá amigos leitores,
Nestes últimos dias fiz uma viagem com minha família para Foz do Iguaçu no belo estado do Paraná. Vou descrever um pouco da viagem, e quem sabe fornecer algumas dicas para quem pretende conhecer Foz.Vou fazer outros posts sobre a viagem. E neste post, vou tratar da principal atração da cidade: as cataratas. As cataratas, que concorrem como as sete maravilhas naturais do mundo, fica dentro do Parque Nacional de Iguaçu, que é patrimônio natural da humanidade. A uns anos você poderia ir de carro, e chegar bem próximo as cataratas. Hoje o parque é fechado. Para entrar, brasileiros pagam uma taxa de 28 reais (quem tem cartão Itaú, paga metade do preço).
O Parque Nacional de Iguaçu fica ao lado do parque das aves (para o parque das aves, leve a carteirinha de estudante, que você paga metade também). Recomendo fortemente que você não vá de domingo, filas super lotadas, se possível priorize os dias de segunda a sexta para conhecer o parque, e chegue cedo.
Porque chegar cedo?
Primeiro para evitar as filas. Mas principalmente porque, no verão, faz muito calor a tarde. Muito mesmo. A sensação térmica chega aos 40 graus. Eram 18 horas, e o sol ainda ardia. Pense no calor do Nordeste, sem os ventos do nordeste. Portanto, chegue cedo e mesmo assim passe protetor solar.
Em épocas de cheia, o rio chega a subir até onde eu estava na foto. |
Entrando no parque, você vai de ônibus até as atrações. A primeira delas é o que chamam de macuco.
O Macuco Safari começa com um passeio por uma estradinha de terra, onde um monitor conta um pouco da história do parque, expõe as espécies da fauna e flora existentes no parque. Eles repetem os textos em português, inglês e espanhol (dependendo do público presente).
Havia muitas pessoas de outros países, deu para treinar um pouco o meu inglês e meu espanhol nessa viagem. Encontrei um rapaz do Paraguai, um casal de idosos mexicanos, um casal japonês e seu filho...Isso tudo no mesmo grupo que eu estava (pouco mais de 20 pessoas).
Depois seguimos numa trilha de 600 metros até onde estão os barcos.
O barco, em tese, faz um percurso de 45 a 50 minutos. Em tese, porque apesar de anunciarem isso, não durou nem 30 minutos. O preço para navegar nessas doces águas é um pouco salgado (140,00 reais por pessoa)!
Outra "mentirinha" deles é dizer que o barco entra na parte argentina das cataratas, na verdade ele avança pouquíssimos metros no território argentino.
Eu imaginei que eles vendessem alguma proteção plástica, para não estragar a câmera com a água. Ninguém vendia o protetor. Várias câmeras devem estragar todos os dias no parque. Peguei um plástico e embrulhei a câmera, e amarrei com um elástico. Tudo no improviso. Mas foi o suficiente para garantir a integridade da câmera. O barco entra debaixo da queda d'água, e não tem como impedir que molhe.
Da minha família, eu fui o único que escolheu ir sem capa, mas isso não significa que eu me molhei mais que eles. Com capa ou sem capa, você vai se molhar muito. A capa só é útil para os vendedores, que cobram 10 reais em cada.
Mas o visual é incrível, único no mundo, você sente as forças das águas... um passeio emocionante!
Na sequência, embarcamos no ônibus do parque. E fomos até as passarelas para ver as principais quedas, e a chamada "garganta do diabo".
Pelo caminho encontrei esse guaxinim:
Este é o lugar que ficou conhecido como garganta do diabo. Trata-se da queda com maior fluxo das Cataratas do Iguaçu, que têm cerca de 275 quedas de água, com uma altura superior a 70 metros ao longo de 2,7 km do Rio Iguaçu. Principia em forma de "U" invertido com 150 metros de largura e 80 metros de altura.
Se alguém tiver alguma informação diferente a acrescentar, alguma dúvida, deixe nos comentários abaixo.
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