sexta-feira, 27 de setembro de 2019

sábado, 21 de setembro de 2019

Altardolatria: A igreja precisa ter um altar?


Eu reparei que nos últimos anos passei a ouvir com mais frequência a palavra “altar” nos cultos de algumas igrejas de matriz neopentecostal. Em alguns lugares que eu conheci, ouve-se mais vezes a palavra “altar” do que “Jesus” ou “Deus”. Criou-se toda uma doutrina inteira em torno do altar, embora não haja na Bíblia sequer a necessidade de ter um altar na igreja do novo testamento. Não achei nada parecido em outros países, me parece que essa é uma heresia "made in Brazil".

No antigo testamento era comum fazer sacrifícios de animais em montes ou lugares altos, com a construção do templo foi criado “altares” (que significa lugar alto), para a realização dos tais sacrifícios:
"Entretanto, o povo sacrificava sobre os altos; porque até àqueles dias ainda não se havia edificado casa ao nome do Senhor" (1 Reis 3:2)
Estes sacrifícios de animais inocentes em troca do perdão de pecados eram um simbolo de Jesus, o Cordeiro de Deus que foi morto sob a ira de Deus para "comprar" o perdão para os pecadores. Uma vez que este sacrifício foi suficiente, existe a necessidade de outro? Claro que não, conforme diz a escritura:
"Porque com uma só oblação aperfeiçoou para sempre os que são santificados. [...] Ora, onde há remissão destes, não há mais oblação pelo pecado." (Hebreus 10:14-18)
O sacrifícios de animais e toda a lei cerimonial (rituais simbólicos) foram cancelados para a igreja do Novo Testamento, porque eram símbolos que apontavam para o Salvador que viria. Eram símbolos didáticos, para que as pessoas reconhecessem o Messias quando ele chegasse. (Se não estiver completamente claro isso para você, recomendo a leitura do capitulo 10 do livro de Hebreus). Os únicos "rituais simbólicos" estabelecidos para a igreja do Novo Testamento são Batismo (Mat. 28:19) e Santa Ceia (I Cor. 11:23-26). Por isso, no novo testamento, você não vê a Igreja se utilizando de “altares”. A igreja se reunia de casa em casa, em locais extremamente simples e improvisados, geralmente locais escondidos sem qualquer estrutura robusta, em qualquer lugar onde dava pra se reunir um grupo de poucas pessoas. Quase sempre em locais improvisados por conta da grande perseguição dos judeus e do império romano, portanto não existia altar na Igreja cristã primitiva. Também não vemos nas cartas dos apóstolos para as igrejas já estabelecidas qualquer recomendação, preocupação ou sequer menção de um altar na igreja.

A única razão que eu encontro para ter um “altar”, é pela questão de facilitar a comunicação quando se está em uma igreja muito grande (facilita a audição do público presente e visualização do pregador), neste caso seria como um simples “palco”, sem quaisquer poderes mágicos, e sem qualquer significado mais espiritual.

Em algumas congregações neopentecostais ou mais judaizantes, vemos frequentemente as pessoas tirando o calçado para subir no altar, os pastores dizendo que temos que colocar nossa vida no altar, viver no altar, plantar/semear no altar, tirar do altar o seu sustento, dar a vida pelo altar... Vez após vez, cerimonias, orações, pregações e campanhas são feitas em torno da figura do altar. Muitos pastores dizem que aqui ou ali é um altar maior. Mas também não encontramos na Escritura nem um lugar dizendo que os sacrifícios de animais foram substituídos pelo sacrifício em dinheiro. E dinheiro do modo como conhecemos hoje já existia naquela época (Mateus 22:19) e mesmo assim em lugar nenhum Jesus ou os apóstolos orientam uma substituição do ritual de sacrifício de animais por sacrifício em dinheiro, antes eles falam do fim desses rituais em vários momentos e de forma ainda mais clara no livro de Hebreus. Apenas para não deixar dúvidas, no Novo Testamento a Bíblia mantém sim o conceito de ofertas (para a obra missionária, ajudar os pobres da igreja, salário dos pastores...) , mas não mais de sacrifícios.

Na verdade, existe apenas um altar na terra, chama-se Calvário. O único lugar onde realmente foi feito um sacrifício que Deus aceitou. Os outros são apenas palcos ou púlpitos mesmo.
“Temos um altar no qual os que continuam a observar a antiga aliança não têm direito de participar.”
(Hebreus 13:10) 
Adore somente a Deus, e não o altar da sua igreja ou qualquer outra coisa.
Dúvidas nos comentários, tentarei responder assim que possível.

Abs,

segunda-feira, 16 de setembro de 2019

"O que o cristianismo pode oferecer à sociedade nos dias de hoje?" Tim Keller


Tim Keller, um dos meu escritores preferidos, recentemente apresentou em Londres um discurso aos membros do Parlamento britânico — inclusive com a presença da Primeira-ministra Theresa May — no Parliamentary Prayer Breakfast. Keller tratou do tema “O que o cristianismo pode oferecer à sociedade no século 21?” e, além de demonstrar a relevância do cristianismo durante o tempo, nos brindou com uma aula brilhante e graciosa de apologética.



Legendado e traduzido por Jonathan Silveira e revisado por Carrie Myatt
Disponibilizado no canal da Editora Vida Nova.

quarta-feira, 20 de março de 2019

LIVRO NOTA 10: "O Significado do Casamento" de Timothy Keller e Kathy Keller

Hoje terminei a leitura deste incrível livro do Tim Keller e sua esposa Kathy. Diferente de muitos livros sobre essa temática, "O significado do casamento" requer um pouco mais de tempo para ler. Esse é um daqueles livros que você precisa ir parando e refletindo no que esta sendo dito. O Sr. e a Sra Keller vão demonstrando ao longo do livro a superioridade da visão bíblica de casamento em comparação com visões culturais e religiosas concorrentes, se valendo para isso de vários dados atuais e de pesquisas científicas. O livro procura demonstrar a visão bíblica do propósito e significado do casamento, eliminando os mitos, desequilíbrios, conceitos culturais que muitas vezes erroneamente se atribuem a Bíblia e interpretações equivocadas que criam em muitas pessoas o medo do casamento ou a exaltação do mesmo além do que é devido.
O livro consegue mostrar de modo claro para qualquer pessoa, o papel do casamento no plano de fundo mais amplo da história da redenção humana, isto é, na história de Cristo e a igreja. E porque o casamento sem essa base não tem significado algum.
Esclarece questões polêmicas como o machismo e o feminismo, o "dom de ser solteiro", sexo antes do casamento, morar juntos antes de casar, homossexualismo, autoridade masculina e submissão feminina, erros do tradicionalismo e do modernismo, os problemas do amor romântico, violência doméstica, mudanças no cônjuge...
Talvez você não seja cristã(o), mas depois desse livro você vai querer estar casado(a) com um(a).

Super recomendo esta leitura!

quarta-feira, 6 de março de 2019

Existe propriedade privada no Brasil?


Noticia do jornal O Globo:
"Condomínios que possuem academias precisam ter um profissional de educação física cadastrado como responsável técnico junto ao Conselho Regional de Educação Física (CREF1). A lei estadual 8070/2018 já está valendo e o edifício que não cumpri-la pode ser multado em cerca de R$ 3400. Desde o início do ano, 24 condomínios na região da Barra da Tijuca e do Recreio foram fiscalizados pelo CREF e apenas em um deles a nova lei estava sendo cumprida.

Além de ser um profissional de educação física registrado no conselho, o papel do responsável técnico é garantir que sejam cumpridas todas as normas, resoluções e leis relacionadas ao funcionamento das academias.

Apesar da obrigatoriedade dos condomínios, o morador pode contratar um profissional de fora para acompanhá-lo. 

Hoje muito populares, os aplicativos de planos de treino, mesmo aqueles feitos por profissionais de educação física, não torna a presença do professor dispensável: — É preciso ter sempre uma supervisão do profissional. Apesar de alguns treinos de aplicativos serem desenvolvidos por professores, só um no local poderá perceber a angulação correta, assegurar a carga específica para não causar uma lesão, para não fazer o exercício de forma errada — alerta Giovanna Pereira, supervisora de fiscalização do CREF1. Publicada em 2018, a nova lei deu um prazo de 6 meses para os condomínios se adequarem a novas normas. Dentre os casos flagrados pelo conselho este ano, nenhum deles sequer haviam solicitado o registro do condomínio no órgão, como determina a nova legislação. Na região da Barra da Tijuca e Recreio, somente o ano passado, o CREF1 flagrou 15 casos de exercício ilegal da profissão nas áreas de Crossfit, musculação, treinamento Funcional, futvôlei, eletroestimulação e beach tennis. Em todo o estado do Rio foram 334 casos de pessoas exercendo ilegalmente a profissão.

Nota: Mais um caso de corporativismo de uma categoria profissional que se prostitui com o legislador para usurpar a liberdade individual e a propriedade privada, e assim fazer um cabidão de empregos. Os bons profissionais sempre terão seu lugar ao sol, diferentes daqueles que tentam manter seu emprego por meio da canetada do legislador e não oferecendo um serviço melhor para o cliente.
Faça um breve esforço mental, imagine se isso fosse aplicado pra todas as profissões, fica mais fácil de perceber o problema de uma lei assim.
"Não pode tocar música sem um profissional graduado em música" (pelo menos ia acabar com o funk... Ok, não é tão  ruim assim). "Não pode fazer jornalismo se não for jornalista" (adeus pra esse blog). "Não pode cozinhar em casa se não for formado em gastronomia ou nutrição" (restaurantes lotados e preços maiores).
Práticas assim tornam os serviços mais caros, e não necessariamente melhores.
Não sou contra contratar esses profissionais, sou contra uma lei que invade a propriedade privada e a liberdade de escolha das pessoas e obriga que você contrate pessoas que pagaram uma taxa pro governo pra serem "credenciadas", caso contrario você vai pagar uma multa.  Ou alguém acha que o legislador estadual esta pensando no bem da população?

segunda-feira, 4 de março de 2019

Conferência Criação Vs Evolução - com o Doutor Marcos Eberlin

Noticia antiga, mas o tema é bem atual.
Em setembro, a igreja Presbiteriana de São Caetano do Sul promoveu uma Conferência sobre Criacionismo, neste ano com a proposta do Design Inteligente. O palestrante que esteve presente no encontro era ninguém menos do que o Dr. Marcos Éberlin:
Um dos maiores cientistas do Brasil e o outro é apenas o Dr. Marcos Eberlin...rsrsrs
O Dr. Marcos Eberlin inclusive descobriu um processo químico que leva o nome dele (quem nunca? rsrs). Sem dúvida um dos maiores nomes, senão o maior, na área de química no Brasil. Além de um notável cientista, Eberlin também é cristão e um dos defensores da Teoria do Design Inteligente. Você pode assistir as duas palestras que ele deu na ocasião:

Parte 1:
Parte 2:




12 questões sobre um entendimento cristão de economia


Infelizmente, muitos cristãos americanos sabem pouco sobre economia. Além disso, muitos cristãos assumem que a Bíblia não tem absolutamente nada a dizer sobre isso. Mas uma cosmovisão bíblica, na verdade, tem muito a nos ensinar sobre assuntos econômicos. O significado do trabalho, o valor da mão-de-obra e outras questões econômicas são todos parte da cosmovisão bíblica. Ao mesmo tempo, devemos reconhecer que a cosmovisão cristã não exige ou promove um sistema econômico específico.

Por causa disso, os cristãos devem permitir que os princípios econômicos encontrados na Escritura moldem nosso pensamento, embora reconhecendo, ao mesmo tempo, que podemos agir à luz desses princípios em qualquer cenário econômico, cultural ou geracional.

Um entendimento econômico cristão tem a glória de Deus como seu maior objetivo.
Para os cristãos, toda teoria econômica começa com um objetivo de glorificar a Deus (1 Coríntios 10.31). Temos uma autoridade econômica transcendente.

Um entendimento econômico cristão respeita a dignidade humana.
Não importa o sistema de crenças, aqueles que trabalham manifestam a glória de Deus, quer saibam ou não. As pessoas podem acreditar que estão trabalhando por seus próprios motivos, mas elas estão, na verdade, trabalhando a partir de um impulso pelo que foi colocado em seus corações pelo Criador para a Sua glória.

Um entendimento econômico cristão respeita a propriedade privada e a posse.
Alguns sistemas econômicos tratam a ideia de propriedade privada como um problema. Mas a Escritura nunca considera a propriedade privada como um problema a ser resolvido (ver, por exemplo, os Dez Mandamentos). A visão da Escritura de propriedade privada implica que este é o galardão pelo trabalho e domínio do indivíduo.  O Oitavo e Nono Mandamentos nos ensinam que não temos o direito de violar as recompensas financeiras do diligente.

Um entendimento econômico cristão leva plenamente em c  onta o poder do pecado.
Levar o ensino bíblico sobre os efeitos penetrantes do pecado plenamente em conta significa que presumimos que coisas ruins acontecem em todos os sistemas econômicos. Um entendimento econômico cristão tenta atenuar os efeitos do pecado.

Um entendimento econômico cristão defende e recompensa a retidão.
Todo sistema econômico e de governo vem com incentivos embutidos. Um exemplo disso é o código tributário americano, que estimula procedimentos econômicos desejados. Se ele funciona ou não é uma questão de interminável recalibragem política. Contudo, na cosmovisão cristã, essa recalibragem deve continuar defendendo e recompensando a retidão.

Um entendimento econômico cristão recompensa a iniciativa, o empreendimento e o investimento.
Iniciativa, empreendimento e investimento são três palavras cruciais para o vocabulário econômico e teológico do cristão. A iniciativa vai além da ação. É o tipo de ação que faz a diferença. O empreendimento é o trabalho humano feito corporativamente. O investimento é parte do respeito pela propriedade privada encontrado na Escritura.

O investimento, pelo que se constata, é tão antigo quanto o Jardim do Éden. Aquilo que agrega valor é respeitável, e o impulso para agregar esse valor também. Assim, uma teoria econômica cristã culpa qualquer um que não deseja trabalhar, não respeita a propriedade privada e não recompensa o investimento.

Um entendimento econômico cristão busca recompensar e incentivar a moderação.
Em um mundo caído, dinheiro e investimento podem rapidamente ser distorcidos para fins idólatras. Por esse motivo, a moderação é um item muito importante na cosmovisão cristã. Em um mundo caído, a fartura de um dia pode se transformar em escassez no próximo. A moderação pode ser aquilo que vai possibilitar a sobrevivência em tempos de pobreza.

Um entendimento econômico cristão defende a família como a unidade econômica mais básica.
Quando pensamos sobre a teoria econômica embutida no início da Bíblia, o mandato de domínio é central, mas assim é a instituição divina do casamento. O padrão de deixar e dividir descrito em Gênesis 2 é fundamental para o nosso entendimento econômico.

Adão e Eva foram a primeira unidade econômica. Disto, conclui-se que a família (biblicamente definida) é a mais básica e essencial unidade da economia.

Um entendimento econômico cristão deve respeitar a comunidade.
A maioria dos pensadores seculares e economistas começam com a comunidade e, então, passam para a família. No entanto, pensar a partir das unidades econômicas maiores para as menores não somente não funciona na teoria, mas também não funciona na prática. Começar com a unidade  da família e então evoluir para a comunidade é uma opção muito mais inteligente. A doutrina da subsidiariedade – que surgiu a partir da teoria da lei natural – ensina que o significado, verdade e autoridade residem na menor unidade significativa possível.

Se a unidade da família é deficiente, governo algum consegue fazer frente às necessidades de seus cidadãos. Quando a família é forte, o governo pode ser pequeno. Quando a família é fraca, contudo, o governo precisa compensar o prejuízo. Ao focar na família, respeitamos e aperfeiçoamos a comunidade.

Um entendimento econômico cristão recompensa a generosidade e a mordomia apropriada.
Os cristãos que estão comprometidos com a economia do Reino e com o bem da geração seguinte devem viver com uma perspectiva financeira orientada pelo futuro. Cada um de nós tem a responsabilidade, quer tenhamos muito ou pouco, de entender que nossa generosidade perdura muito além de nossa expectativa de vida.

Uma generosidade viva, a qual é tão evidente na Escritura, é essencial para uma cosmovisão econômica cristã.

Um entendimento econômico cristão respeita a prioridade da igreja e sua missão.
Os cristãos devem abraçar prioridades econômicas que o restante do mundo simplesmente não vai entender. Eles devem investir em igrejas, seminários e missões internacionais. Esses são compromissos financeiros cristãos distintivos. Nosso compromisso financeiro último não é para conosco mesmos ou nossos investimentos particulares, mas para o Reino de Cristo. Assim, os cristãos deviam sempre estar prontos a experimentar reviravoltas em suas prioridades e esquemas econômicos, pois as questões urgentes do reino podem intervir a qualquer momento.

Um entendimento econômico cristão foca no juízo e promessa escatológicos.
A vida e suas riquezas não podem proporcionar a alegria última. A cosmovisão cristã nos lembra que devemos viver com a ideia de que prestaremos contas ao Senhor pela administração de nossos recursos. Ao mesmo tempo, os cristãos devem olhar para a promessa escatológica dos Novos Céus e Nova Terra como nossa esperança econômica derradeira. Devemos juntar tesouros no céu, não na terra.

***

Tradução: Leonardo Bruno Galdino

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Unasp inaugura pós-graduação em Arqueologia Bíblica

Para complementar as áreas de História, Arqueologia e Teologia para ensino e práticas pastorais, a Unasp, campus Engenheiro Coelho, criou a pós-graduação História e Arqueologia do Antigo Oriente Próximo. O corpo docente do curso é formado por doutores, mestres e especialistas na área, com experiência profissional e acadêmica. O curso se destina a profissionais graduados de diferentes áreas interessados em estudar o passado do Oriente Médio por meio da arqueologia e de outras fontes históricas escritas. As aulas são projetadas para atender àqueles que estão perto e longe, sendo presencias, mas transmitidas online para os alunos que estão mais distantes, com algumas aulas inteiramente EAD.

Início das aulas: 4 de março de 2019
Para mais informações clique aqui.

Disciplinas
Créditos
CH
Pesquisa Arqueológica
2
30h
Arqueologia e a Bíblia
2
30h
Teoria e Métodos Arqueológicos
2
30h
História e Historiografia de Israel
2
30h
Patrimônio Arqueológico
2
30h
Arqueologia do Antigo Testamento
2
30h
Arqueologia de Novo Testamento
2
30h
Egito e Mesopotamia
2
30h
Grecia e Roma
2
30h

Disciplinas Optativas
(mínimo 60h para número necessário de créditos)
Créditos
CH
Hebraico
2
30h
Grego
2
30h
Egípcio
2
30h
Epigrafia
2
30h
Numismática
2
30h
Antropologia
2
30h