sábado, 18 de janeiro de 2014

BRASIL TEM PIOR PROEFICIÊNCIA DA LÍNGUA INGLESA ENTRE OS PAÍSES DO BRIC

De acordo com a terceira edição do Índice de Proficiência em Inglês da EF (Education First) de 2013, o brasileiro ainda possui um baixo nível de proficiência neste idioma apesar de ter melhorado nos últimos tempos.
O Relatório destaca a situação brasileira com sua defasagem educacional de um modo geral quando comparado com o crescimento econômico. Entre os países do BRIC, o Brasil é o que possui o pior índice de proficiência, como demonstra o gráfico abaixo:
Para tratar deste sério problema, o governo brasileiro lançou diversas iniciativas agressivas para treinar melhor sua força de trabalho. Por meio do Programa Ciência sem Fronteiras, até 2014, o Ministério de Educação, o Ministério de Ciência e Tecnologia e o setor privado terão financiado completamente 100 mil alunos do Programa para estudar um ano em uma universidade estrangeira de ponta. Porém, como muitos alunos tiveram notas baixas nos requisitos de inglês para participar do Programa, o governo criou outro paralelo, chamado de Inglês sem Fronteiras, para ajudar mais estudantes a participarem do Ciência sem Fronteiras. O Inglês sem Fronteiras tem como objetivo dar acesso a cursos online de inglês para cinco milhões de estudantes universitários e financiar 500.000 provas TOEFL. Os alunos com as melhores pontuações no TOEFL receberão cursos presenciais de inglês.

Ainda de acordo o relatório, com base em dados de 2012, o Brasil abriga 6.215 filiais de mais de 70 escolas de idiomas. Aulas particulares com professores de inglês nativos custam entre 30 e 50 dólares por aula, mais de 10% do salário mínimo. Por isso, parece que apenas cidadãos de classe média ou alta podem custear essas aulas. Na última década, o Brasil triplicou o seu PIB.

O governo brasileiro estima que 55% do país é classe média hoje em dia, comparado com apenas 34% em 2005. A expansão da classe média brasileira permitiu o aumento de investimento em aulas particulares de inglês.

Além disso, a EF afirma que a maior parte da melhoria na proficiência de adultos em inglês no Brasil se deve a escolas privadas de idiomas e que apesar de já ser um setor bastante saudável, há muito espaço para crescimento no mercado de ensino de idiomas.

De acordo com Willam Porto, diretor de Traduções e Qualidade da Porto Traduções, o índice aponta à necessidade de se dar ainda mais importância a fluência da língua inglesa, principalmente por sediarmos dois grandes eventos mundiais nos próximos anos. “Já conseguimos sentir uma melhora, mas temos muito trabalho a fazer”, avalia o executivo.

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