domingo, 21 de setembro de 2014

Presidente Dilma diz que bolsistas que não se dedicam aos estudos desmerecem o Brasil

RIO - Em coletiva de imprensa no Palácio do Alvorada, a presidente Dilma Rousseff disse que casos de estudantes que não se dedicam ao Programa Ciência sem Fronteiras (CsF) são minoria. "Os que fizerem isso são pessoas que estão desmerecendo o país, lamentavelmente", disse Dilma, que acrescentou, "isso não é significativo em relação aos que estão lá, não é".

Dilma referia-se à matéria publicada pela Agência Brasil sobre reclamação feita pela Universidade de Southampton, no Reino Unido. Um e-mail enviado aos alunos pela Science without Borders UK, parceira internacional do programa no Reino Unido, dizia que a instituição cogitou "deixar de oferecer estágios para estudantes no futuro" pela falta de dedicação dos estudantes brasileiros. O estágio é um componente central da bolsa e também um elemento obrigatório.
Dias depois, em novo e-mail ao qual O GLOBO teve acesso, a SWB pediu desculpas aos estudantes. Na mensagem, assinada pela diretora-assistente de Programas e Operações da empresa, Tania Lima, é dito que o alerta era para “poucos alunos”. E continua: “Por favor, aceite meu sincero pedido de desculpas por isso. Nós não queríamos inferir que você pessoalmente não está se esforçando”.

No entanto, ao GLOBO, a SWB informou que o e-mail não era para ser enviado a ninguém, e que o episódio ocorrera apenas por um "erro administrativo". A instituição parceira do CsF ressaltou que os estudantes brasileiros têm um "impacto positivo" nos campi e que, frequentemente, as universidades britânicas os elogiam.

Nesta sexta-feira, a SWB enviou novo e-mail aos estudantes, muitos dos quais já teriam até regressado ao Brasil, reiterando o pedido de desculpas devido à repercussão do episódio na imprensa brasileira. Assinada pela gerente para América Latina, Sara Higgins, a mensagem informa que, quando as reclamações foram enviadas aos alunos, a direção da empresa pediu para que novo e-mail fosse mandado, com pedido de desculpas. No entanto, este só teria sido direcionado a oito dos 38 bolsistas.

O CsF foi lançado em 2011, com o objetivo de promover a mobilidade internacional de estudantes e pesquisadores e incentivar a visita de jovens pesquisadores altamente qualificados e professores seniores ao Brasil. Oferece bolsas, prioritariamente nas áreas de ciências exatas, matemática, química, biologia, das engenharias, das áreas tecnológicas e da saúde. A meta é oferecer 101 mil bolsas até o final deste ano.

Dilma defendeu o programa, que é uma das principais ações de sua política educional. "Uma das formas do país estreitar as diferenças entre a educação dada nos países desenvolvidos e a nossa é colocando os nossos estudantes por mérito, por mérito, para estudar no exterior. Ninguém nunca tinha colocado 101 mil estudantes no exterior". Antes de cumprir a meta, a presidente anunciou uma segunda etapa do programa, que terá mais 100 mil bolsas a serem implementadas até 2018.


(OGlobo)

NOTA: Para além das questões políticas e eleitorais, vale lembrar que não são os políticos que pagam as bolsas, são os impostos do povo. Portanto, dinheiro do povo. Dinheiro de gente que trabalha duro pra ganhar o pão nosso de cada dia. Portanto, se você foi comtemplado com uma bolsa de estudos, ou no CsF, ou com uma vaga numa universidade pública, prouni... estude! Faça valer o investimento feito em você, acho que é o minimo que você deveria fazer.

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Universidade britânica pede desculpa por reclamar da falta de dedicação de estudantes do Ciência Sem Fronteiras

RIO - Dias depois de ter enviado um e-mail a bolsistas do programa Ciência Sem Fronteiras reclamando da falta de empenho acadêmico na Universidade de Southampton, no Reino Unido, a empresa que intermedeia os contratos estudantis com a instituição, a Science without Borders UK (SWB UK), pediu desculpas aos alunos pelo transtorno. A confusão teria acontecido porque, em nome da universidade, a SWB enviou a mensagem no mês passado para todos os cerca de 90 estudantes de graduação brasileiros matriculados ali, e não somente para os casos específicos de baixo desempenho, que seriam “pontuais”.

O caso foi revelado pela Agência Brasil. No primeiro e-mail, a SWB UK diz que foi contactada “pela Universidade de Southampton devido ao número considerável de reclamações das faculdades em relação ao comparecimento e à aplicação nos estudos". Outro trecho diz: "é muito decepcionante, para nós, ouvir da universidade que os resultados têm sido bastante baixos e que [os estudantes] não têm se esforçado. Eu entendo que isso não se aplica a todos vocês, no entanto, para aqueles [que estão nessa situação], gostaria de pedir que se esforcem mais e que cumpram todos os compromissos firmados, incluindo reuniões com o supervisor do projeto para monitorar o progresso."

Dias depois, em novo e-mail ao qual O GLOBO teve acesso, a SWB pediu desculpas aos estudantes. Na mensagem, assinada pela diretora-assistente de Programas e Operações da empresa, Tania Lima, é dito que o alerta era para “poucos alunos”. E continua: “Por favor, aceite meu sincero pedido de desculpas por isso. Nós não queríamos inferir que você pessoalmente não está se esforçando”. Leia a mensagem na íntegra, em inglês.

No entanto, ao GLOBO, a SWB informou que o e-mail não era para ser enviado a ninguém, e que o episódio ocorrera apenas por um "erro administrativo". A instituição parceira do CsF ressaltou que os estudantes brasileiros têm um "impacto positivo" nos campi e que, frequentemente, as universidades britânicas os elogiam.
O caso gerou constrangimento entre os estudantes. Muitos procuraram os respectivos departamentos para reclamar da mensagem e comprovar que tinham bom aproveitamento acadêmico. Uma aluna de bioquímica, que preferiu não se identificar, foi uma delas:

- Olha sinceramente acho que foi exagero. Todos nós nos sentimos muito ofendidos com o e-mail, e cada um procurou seu tutor na universidade. Eu inclusive procurei o meu pra pedir orientação. Meus amigos tiveram ótimo desempenho academico, todos levaram muito a serio seus projetos e as aulas. Todos nós estamos muito chateados com o que está acontecendo - disse ao GLOBO.

Alguns inclusive acreditam que apenas a mobilização dos estudantes fez com que a SWB voltasse atrás e pedisse desculpas. De acordo, Wladimir Faé Neto, que cursa Oceanografia na universidade britânica, ainda há certo desconhecimento tanto por parte do governo brasileiro quanto por parte da empresa sobre o que acontece com os bolsistas do CsF.

- O maior problema na história é que o UKK aparentemente não tem muita ideia do que ocorre dentro de cada universidade e em cada caso em especial, provavelmente muito menos a CAPES e o CNPq - afirmou Wladimir ao GLOBO.

O Reino Unido é o segundo na lista de destinos preferidos pelos candidatos às bolsas. São quase 9 mil bolsas implementadas, entre estudantes de graduação e pós. Segundo a SWB UK, mais de 100 instituições as que recebem esses alunos. Os Estados Unidos aparecem no topo da lista de países, com mais de 20 mil bolsas concedidas.

O CsF foi lançado em 2011, com o objetivo de promover a mobilidade internacional de estudantes e pesquisadores e incentivar a visita de jovens pesquisadores altamente qualificados e professores seniores ao Brasil. Oferece bolsas, prioritariamente, nas áreas de ciências exatas, matemática, química e biologia, engenharias, áreas tecnológicas e da saúde. A meta é oferecer 101 mil bolsas até o final deste ano. A partir do ano que vem, começa uma nova segunda etapa, com mais 100 mil bolsas, que devem ser implementadas até 2018.

Como houve desencontro de informações entre os e-mails enviados aos estudantes e ao GLOBO, a reportagem pediu novos esclarecimentos à empresa SWB sobre possíveis bolsistas com baixo rendimento acadêmico, mas ainda não obteve retorno.

(OGlobo)

Alunos da UFABC fazem visita técnica na BRASKEM

Um pouco antes de eu vir estudar nos EUA, ainda no Brasil eu fiz uma visita técnica na planta da BRASKEM (a maior empresa do Brasil e da América Latina no setor químico) localizada no Polo Petroquímico de São Bernardo do Campo (Região do Grande ABC em São Paulo), juntamente com a turma da Universidade Federal do ABC de Processos Industriais Orgânicos e Inorgânicos.
Nós tivemos a oportunidade de acompanhar o processo operacional, as práticas de segurança, os procedimentos laboratoriais, salas de controle, além de conhecer os laboratórios químicos da empresa.
Aproveito para agradecer primeiramente a professora Márcia Spinacé, e a todo os pessoal da Braskem por essa oportunidade. Segue algumas fotos:





sábado, 13 de setembro de 2014

A primeira vez que assisti um jogo oficial de Futebol Americano

Hoje foi a primeira vez que assisti pessoalmente um jogo oficial de futebol americano, a grande paixão dos Estados Unidos. Mesmo sem entender todos os detalhes do jogo, e conhecer bem superficialmente, eu participei de um jogo nada oficial com uns amigos americanos no Boyer Park.
Mas os jogos oficiais são grandes festas, os moradores da cidade vem para ver os jogos na universidade. As universidades nos Estados Unidos giram em torno do futebol americano.
Alunos da universidade não pagam ingresso...uhul!!! Então bora assistir o jogo. O jogo começou ás 14 horas no Estádio William H. Kibbie-sui Activity Center (mais conhecido por Kibbie Dome). O complexo esportivo do Kibbie Dome fica dentro da University of Idaho.
E não poderia faltar uma foto com o mascote da University of Idaho, o "Joe Vandal". Um tipo de homem bárbaro, que "vandaliza" os adversários. Possivelmente uma referência a forte imigração germânica na região.
Uma lição para a vida: 5 minutos em futebol americano pode demorar 1 hora. Tá bom, eu exagerei, mas o jogo é muito travado e demorado.
Nada mal para um primeiro jogo. Se não fosse a derrota do time dos Vandals, para o time da Universidade de Western Michigan. Com um resultado final de 45x33 para o time visitante.

#GoVandals #IBelieve

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Um Corinthiano nos Estados Unidos


Como dito no último post, onde eu publiquei algumas fotos  do passeio que eu fiz com alguns amigos americanos no Snake River. Segue abaixo dois videos do momento em que eu estava na bóia. Em inglês essa atividade chama"Tubing", em português eu não sei.
Mas para entender a relação disso com o Corinthians, você vai ter que assistir o final do video 2:

Parte 1:


Parte 2: