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Presidente Dilma diz que bolsistas que não se dedicam aos estudos desmerecem o Brasil
Dilma referia-se à matéria publicada pela Agência Brasil sobre reclamação feita pela Universidade de Southampton, no Reino Unido. Um e-mail enviado aos alunos pela Science without Borders UK, parceira internacional do programa no Reino Unido, dizia que a instituição cogitou "deixar de oferecer estágios para estudantes no futuro" pela falta de dedicação dos estudantes brasileiros. O estágio é um componente central da bolsa e também um elemento obrigatório.
Dias depois, em novo e-mail ao qual O GLOBO teve acesso, a SWB pediu desculpas aos estudantes. Na mensagem, assinada pela diretora-assistente de Programas e Operações da empresa, Tania Lima, é dito que o alerta era para “poucos alunos”. E continua: “Por favor, aceite meu sincero pedido de desculpas por isso. Nós não queríamos inferir que você pessoalmente não está se esforçando”.
No entanto, ao GLOBO, a SWB informou que o e-mail não era para ser enviado a ninguém, e que o episódio ocorrera apenas por um "erro administrativo". A instituição parceira do CsF ressaltou que os estudantes brasileiros têm um "impacto positivo" nos campi e que, frequentemente, as universidades britânicas os elogiam.
Nesta sexta-feira, a SWB enviou novo e-mail aos estudantes, muitos dos quais já teriam até regressado ao Brasil, reiterando o pedido de desculpas devido à repercussão do episódio na imprensa brasileira. Assinada pela gerente para América Latina, Sara Higgins, a mensagem informa que, quando as reclamações foram enviadas aos alunos, a direção da empresa pediu para que novo e-mail fosse mandado, com pedido de desculpas. No entanto, este só teria sido direcionado a oito dos 38 bolsistas.
O CsF foi lançado em 2011, com o objetivo de promover a mobilidade internacional de estudantes e pesquisadores e incentivar a visita de jovens pesquisadores altamente qualificados e professores seniores ao Brasil. Oferece bolsas, prioritariamente nas áreas de ciências exatas, matemática, química, biologia, das engenharias, das áreas tecnológicas e da saúde. A meta é oferecer 101 mil bolsas até o final deste ano.
Dilma defendeu o programa, que é uma das principais ações de sua política educional. "Uma das formas do país estreitar as diferenças entre a educação dada nos países desenvolvidos e a nossa é colocando os nossos estudantes por mérito, por mérito, para estudar no exterior. Ninguém nunca tinha colocado 101 mil estudantes no exterior". Antes de cumprir a meta, a presidente anunciou uma segunda etapa do programa, que terá mais 100 mil bolsas a serem implementadas até 2018.
(OGlobo)
NOTA: Para além das questões políticas e eleitorais, vale lembrar que não são os políticos que pagam as bolsas, são os impostos do povo. Portanto, dinheiro do povo. Dinheiro de gente que trabalha duro pra ganhar o pão nosso de cada dia. Portanto, se você foi comtemplado com uma bolsa de estudos, ou no CsF, ou com uma vaga numa universidade pública, prouni... estude! Faça valer o investimento feito em você, acho que é o minimo que você deveria fazer.
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