quinta-feira, 9 de maio de 2013

As mentiras mais devastadoras

Acredito piamente que as mentiras mais devastadoras para a nossa alma, não são as que contamos, mas as que muitas vezes, inconscientemente, vivemos no dia a dia. Assim, estaremos vivendo uma mentira quando distorcemos a realidade da nossa experiência ou a verdade do nosso ser, quando fingimos um amor para agradar alguém, quando fingimos uma indiferença para menosprezar alguém, quando nos mostramos mais do que realmente somos, quando fingimos um conhecimento à qual não possuímos, quando nos apresentamos com valores que não aprovamos e muito menos conseguimos aceitar, quando somos amáveis com todos menos com aqueles a quem dizemos amar, quando fingimos crenças sobre as quais não temos convicção, quando deixamos nosso silêncio concordar com convicções das quais não partilhamos. Enfim, além de optar por falsificar a nossa realidade, enganamos e atravessaremos a vida com atormentada sensação de que somos hipócritas. Penso que a honestidade, consiste em não tentar obter valores alterando a realidade, ou seja, para atingirmos nossas metas, não precisamos fingir que a verdade é diferente do que é na realidade. Por outro lado – em nome do ajustamento ao mundo que nos cerca -, precisamos reconhecer que a maioria de nós aprendemos muito cedo a negar o que realmente sentimos, pois, muitas vezes, usamos uma máscara, na qual perdemos contato com muitos aspectos do nosso “eu” interior. Assim, dizer a verdade sobre o que pensamos e realmente sentimos não apenas honraremos a nós mesmos, como também oferecemos um presente às pessoas que amamos, pois temos a opção de apoiar ou atacar a autoconfiança e o auto-respeito de qualquer pessoa com quem nos relacionamos. Acreditem, devemos ser leais à nossa própria consciência, pois é esse o heroísmo de honrar o ser, e também o caminho para uma elevada admiração por parte de todos.
(Autor Desconhecido)

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