segunda-feira, 13 de maio de 2013

É legítimo que as Igrejas elejam seus representantes!


Tenho visto muitas críticas ao fato de igrejas evangélicas “pedirem votos” ou apoiarem determinados candidatos. Comecei a ver muitas críticas rolando nas redes sociais. Muitas vezes sem perceber as pessoas entram num preconceito comum contra as igrejas, e assumem como verdadeira a idéia de que Política dentro da Igreja é uma blasfêmia, apostasia ou heresia.
Vamos começar com a definição da palavra política: Política é a ciência que busca estabelecer mecanismos que permitam a construção coletiva do bem comum. Partindo desse princípio, podemos concluir que todo ser humano pratica política. Exercemos a Política dentro de nossas família, dentro de uma escola, ou de uma universidade, dentro de uma igreja, dentro de uma torcida organizada, dentro de uma empresa… Em todos os lugares usamos a Política. Conclusão, somos seres Políticos. E isso não é algo ruim ou negativo. Na verdade somos seres Políticos porque somos essencialmente, seres sociáveis. Somos um coletivo, a sociedade humana, buscando o bem comum de um modo geral.
Então qual o problema de uma igreja eleger seus candidatos? O fato do estado ser laico não faz com que ele seja ateu! É legítimo que Igrejas, assim como quaisquer setores da sociedade, busquem eleger seus representantes. Somente assim, com a pluralidade conseguiremos atingir uma democracia cada vez mais sólida.
Portanto, que os sindicatos elejam seus representantes, os umbandistas elejam seus representantes, e que os homossexuais elejam seus representantes, os idosos elejam seus representantes, os trabalhadores elejam seus representantes, os empresários elejam seus representantes, as igrejas elejam seus representantes…
Por isso, tais críticas as Igrejas e seus respectivos representantes revelam um caráter antidemocrático e manchado de preconceitos.
Esperamos que tais pessoas amadureçam.

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