Lucas Camilio

Romário, o ex-baixinho do futebol, tem se revelado como deputado federal. Não só no que diz respeito aos temas ligados ao esporte — como a Olimpíada e a Copa do Mundo que serão realizadas no Brasil. Mas também em outros assuntos importantes da nossa legislação.

Um deles é o projeto de lei de sua autoria, que está sendo analisado pela Câmara, cuja preocupação maior é a simplificação do processo de mercadorias destinadas à pesquisa científica e tecnológica.

Sabe-se que a pesquisa científica das Universidades tem verbas para seus pesquisadores, mas muitas vezes ela não é levada a cabo devido à burocracia que envolve a importação de materiais básicos à sua execução.

O projeto de Romário tenta melhorar esse processo. Nele, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) deverá criar um cadastro nacional de pesquisadores que teriam liberação imediata das mercadorias, sem que sejam cobradas as taxas da Receita Federal e da Anvisa. Segundo o deputado, 76% dos cientistas brasileiros já perderam material científico na alfândega e 99% resolveram mudar os rumos das pesquisas em virtude das dificuldades para importar reagentes.