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Professora é demitida por denunciar más condições da Educação
Uma
professora da rede municipal de Imperatriz (MA) que foi demitida após
publicar fotos de uma sala de aula no Facebook poderá voltar ao
trabalho.
Uiliene Santa Rosa, 24, havia postado no feriado de 12 de outubro imagens de alunos usando guarda-chuva enquanto faziam prova, por causa de goteiras, na escola Guilherme Dourado.
A Secretaria Municipal de Educação decidiu demiti-la na semana passada, ao constatar a publicação. Após a repercussão do caso, porém, a prefeitura da cidade anunciou ontem que revogaria a decisão.
Uiliene disse que decidiu divulgar as imagens por não concordar com a “situação degradante” vivida por uma turma do 7º ano.
Dias depois, recebeu a notícia de que não fazia mais parte do quadro docente, por “não se enquadrar na postura da escola”.
A professora de história lecionava na escola desde o início do ano, com contratação temporária. O contrato valia até o fim do ano.
Segundo ela, outras salas têm goteiras, rachaduras na parede e instalações precárias. A escola funciona em um prédio alugado pela administração municipal.
Segundo a prefeitura, o problema das goteiras foi solucionado antes da demissão da professora. O prefeito Sebastião Madeira (PSDB) afirmou que a demissão foi “afobada”, por isso determinou processo de apuração dos fatos.
Mesmo com o retorno ao trabalho, a professora diz que vai cobrar na Justiça indenização por danos morais. “Eu me senti muito mal. A revogação [da demissão] é a prova de que eles haviam abusado do poder.”
Uiliene Santa Rosa, 24, havia postado no feriado de 12 de outubro imagens de alunos usando guarda-chuva enquanto faziam prova, por causa de goteiras, na escola Guilherme Dourado.
A Secretaria Municipal de Educação decidiu demiti-la na semana passada, ao constatar a publicação. Após a repercussão do caso, porém, a prefeitura da cidade anunciou ontem que revogaria a decisão.
Uiliene disse que decidiu divulgar as imagens por não concordar com a “situação degradante” vivida por uma turma do 7º ano.
Dias depois, recebeu a notícia de que não fazia mais parte do quadro docente, por “não se enquadrar na postura da escola”.
A professora de história lecionava na escola desde o início do ano, com contratação temporária. O contrato valia até o fim do ano.
Segundo ela, outras salas têm goteiras, rachaduras na parede e instalações precárias. A escola funciona em um prédio alugado pela administração municipal.
Segundo a prefeitura, o problema das goteiras foi solucionado antes da demissão da professora. O prefeito Sebastião Madeira (PSDB) afirmou que a demissão foi “afobada”, por isso determinou processo de apuração dos fatos.
Mesmo com o retorno ao trabalho, a professora diz que vai cobrar na Justiça indenização por danos morais. “Eu me senti muito mal. A revogação [da demissão] é a prova de que eles haviam abusado do poder.”
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