segunda-feira, 13 de maio de 2013

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Oxi mata 20% mais rápido que o Crak

Araraquara e região têm sido invadidas pelos derivados de cocaína, nos anos 70 o consumo e as apreensões eram de maconha e anfetaminas, já em 80 os cartéis espalharam cocaína em todo planeta, depois o crak e agora o oxi.  Os primeiros relatos do consumo de oxi foram registrados no Norte do Brasil, hoje a nova droga é apreendida em todos os estados, inclusive em Araraquara.
Noticiamos em primeira mão que o crak vem sendo usado no campo por cortadores de cana de açúcar, levado por moto-táxi. Ainda para piorar os trabalhadores passam a ter uma produtividade maior com o uso da droga, levando os encarregados do setor a fazerem vista grossa.
O oxi é considerado por especialistas como uma variação barata e tóxica do craque, que combina a pasta base da cocaína com substâncias químicas de fácil acesso. A Polícia Federal tem dificultado a comercialização de éter, benzina, acetona e outros solventes e por conta disso estão adicionando cal na pasta base no processo químico do oxi. O cal pode ser encontrado em qualquer loja de material de construção, a sua atividade é extremamente corrosiva na garganta e nos pulmões. A fórmula do oxi barateia a droga podendo ser vendida nas ruas por 50% a menos do que é cobrado pelo craque, uma pedra pode ser adquirida por três reais. A toxidade do oxi encurta a vida do usuário em 20% comparado ao crak, e dependendo do estado de saúde do dependente químico poderá morrer em ano pelo uso da droga.

Maconha
Governantes de vários países, inclusive o ex-presidente Fernando Cardoso, consentem que fracassaram no combate às drogas. Partindo da ideia da ineficácia da comunidade internacional na guerra contra o tráfico, o jornalista Denis Russo reuniu modelos de políticas sobre a maconha usados em cinco países no livro ‘O Fim da Guerra’, dando também entrevista sobre o assunto a imprensa. Russo comprou a droga legalmente na Califórnia, foi numa cooperativa de cultivo na Espanha e visitou plantações em Marrocos. Descobriu que mesmo na Holanda, onde o uso da maconha foi legalizado, o governo falhou em acabar com o crime organizado. “O maior problema da maconha não é o seu uso, mas o mercado de ilegalidade e os traficantes que enriquecem com ela”, disse Denis. Foi reduzida na Califórnia a influência dos traficantes, após aprovação da maconha para uso medicinal em plebiscito, facilitando para os usuários terem uma licença para adquirirem a maconha.  Na Espanha, adeptos fazem grandes cooperativas no cultivo da erva para não serem explorados por traficantes – iniciativa que vem surgindo no Brasil.

Liberação
As opiniões são variadas na liberação da maconha no Brasil, a maior parte dos brasileiros acha que a maconha abre portas para outras drogas, inclusive o oxi, levando o usuário a interromper os estudos e parar de trabalhar. Outro agravante é aceleração de doenças mentais mediante o uso da erva. Alguns defendem a tese que faz menos mal que o álcool e o cigarro que são liberados. Em alguns estados do país, já tiveram passeatas aprovadas pela justiça na luta pela liberação da maconha.

Tratamento
O governo pouco tem investido na recuperação de dependentes químicos, há bastante tempo que as chamadas casas e recuperação são abertas por ex-drogados e familiares de adictos. Muitas clínicas particulares chegam a cobrar até R$ 5.000,00 por mês, as mais baratas são cuidadas por religiosos. Hoje segundo a OMS – Organização Mundial de Saúde -, pouco se avançou no tratamento da cocaína e seus derivados, tendo um índice mínimo de recuperados e que ainda estão sujeitos a recaídas.

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