sábado, 18 de janeiro de 2014

Fabricação de etanol usando enzimas de baratas!

 
Pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) estudam duas espécies diferentes: a Periplaneta americana, comum e encontrada em esgotos e escondidas nas casas, e a Nauphoeta cinerea, um tipo de barata da América Central, mas encontrada atualmente em vários lugares do planeta.
Os insetos foram alimentados com cana-de-açúcar e assim que se adaptaram, começaram a fabricar enzimas capazes de digeri-la. Assim, as baratas degradavam e produziam açúcar que podem ser usados para a fabricação do álcool a partir da fermentação.

“Os resultados são bastante promissores. Essa adaptação que o inseto faz ao bagaço tem sinalizado que dele podem vir novas fontes de enzimas“, afirmou o professor Ednildo de Alcântara Machado, do Instituto de Biofísica da UFRJ.

A escolha das baratas foi pelo simples fato de se adaptarem muito bem. “O que parece ser interessante é que quando você muda a biomassa usada como comida, ela se adapta. Em dez dias, em média, ela começa a produzir uma série de enzimas especializadas para quebrar o alimento”, afirma.

A pesquisa está em processo de adaptar o inseto e identificar a enzima especializada. No futuro, a ideia é a identificação dessa enzima e retirar o açúcar do bagaço da cana em laboratório.
Fonte: Super

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