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Ciência,Meio Ambiente
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Minhoca "gigante" é encontrada por cientistas da Universidade de Idaho nos EUA
Os pesquisadores afirmam que a minhoca, que tem como características o corpo translúcido e a cabeça rosa, foi vista pela última vez nos anos 80 e acreditava-se que estava extinta porque seu habitat, as pradarias Palouse, que ficam entre Idaho e Chicago, praticamente desapareceram. Contudo, no dia 27 de março, o professor Karl Umiker e a estudante de graduação chinesa Shan Xu encontraram dois espécimes, um jovem e um adulto, em um pequeno pedaço de pradaria nativa, próximo à cidade de Moscow, em Idaho.
Contudo, eles notaram que as minhocas eram maiores que outras espécies mais comuns, mas não eram "gigantes".
O adulto tinha cerca de 18 cm quando retirado do solo, mas, quando "relaxou" chegou a cerca de 25 cm, longe do mito que passaria de 90 cm. Segundo a professora Jodi Johnson-Maynard, também da universidade de Idaho, eles estudaram mais a fundo a história do animal e descobriram que anos atrás um espécime gigante apareceu. "Aparentemente, um menino estava balançando o animal no ar como uma corda e ele esticou", diz Johnson-Maynard.
Os pesquisadores afirmam que minhocas gigantes existem na África e na Austrália e eles pensavam que essa poderia ser uma versão do América do Norte.
Quando ao cheiro de lírio, a professora afirma que não sentiu nada e não soube explicar a origem desse mito.
A professora se diz desapontada com o fato de que o animal adulto teve que ser morto para ser dissecado e identificado como sendo de fato da espécie. Contudo, ela afirma que o DNA das duas encontradas deve permitir medidas menos drásticas no futuro. A mais jovem está descansando confortavelmente.
A pesquisadora diz ainda que acredita que mais minhocas gigantes de Palouse podem ser encontradas, já que a espécie costuma ficar em maiores profundidades - de cerca de 4,5 m - e podem descer mais ao sentirem a vibração causada pelos cientistas na procura. Para encontrar os dois espécimes, os cientistas utilizaram um aparelho que dispara choques por meio de oito eletrodos no solo em um círculo com cerca de 30 cm. Esse método, afirmam os cientistas, foi o que trouxe às minhocas para um ponto mais próximo da superfície.
(Estadão)
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