terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

A falácia da falta de engenheiros no mercado de trabalho

As principais revistas e jornais vem anunciando incessantemente a falta de engenheiros no Brasil. Porém, para os engenheiros, desde os recém-formados aos que tem 25 anos de experiência, é um consenso que esta informação não confere no cenário nacional. Diante desta situação fica a dúvida: Que escassez é essa?
Este assunto dá margem a uma série de textos, porém vou focar no aspecto mais imediato deste desencontro entre empresas, recrutadores, profissionais e jornalistas. Basta uma pesquisa rápida na internet para encontrar as tão famigeradas vagas disponíveis para engenheiros e começar a entender a situação.

Primeiro, é preciso que as empresas entendam que um engenheiro mecânico possui a denominação profissional de engenheiro mecânico, e isso somente. Não existe qualquer referência no CREA a engenheiro mecânico com experiência em calibração de instrumentos de precisão expostos a ambiente corrosivo. Portanto, um engenheiro mecânico que trabalhou por 10 anos em calibração de instrumentos de precisão em ambientes explosivos tem total capacidade de atuar na área de ambientes corrosivos também. De forma mais direta, qualquer engenheiro mecânico será capaz de trabalhar nesta área, após o devido treinamento. É por isso que ele estudou por 5 anos, e por este mesmo motivo o preço pela sua hora de trabalho tem o valor que o CREA estipulou. Se a empresa treinou, ganhou um profissional capaz.

Pelo CREA, o piso salarial de um engenheiro é de 8 salários mínimos. Nos valores atuais( meados de 2013) equivale a R$ 5.414,00. As empresas insistem em recusar esta realidade a ponto de configurarem, a grosso modo, quase um cartel salarial. Se ninguém paga o valor pedido, ninguém vai poder exigir barganhando que outra ofereceu. Agrava-se o fato de que pouquíssimas das vagas de recém-formados abrangem este salário. Por outro lado, é ponto comum nos requisitos para vagas de engenheiros a tríade experiência anterior, inglês fluente e experiência em liderança. Sem muito esforço, é natural perceber que citar recém-formado na mesma frase que experiência anterior é no mínimo, mau gosto.

Portanto, o mercado está superaquecido para profissionais com experiência, correto? Infelizmente não. Porque se é para preencher uma vaga, a preferência vai para quem tem experiência exatamente naquela área específica. Se este profissional não é encontrado, outro profissional com 15 anos de experiência em uma área ligeiramente distinta também não é uma boa escolha, pois está “velho demais para aprender truque novo”. Mas caso haja a continuidade do desejo de preencher esta vaga com este profissional experiente, a vaga continuará fazendo jus à sua definição de lugar livre, quando durante a entrevista, o engenheiro com 15 anos de experiência, inglês fluente, espírito de liderança, capacidade de lidar em equipe, domínio do pacote Office, Autocad, programação em Visual Basic e residindo próximo ao local de trabalho, se recusar a trabalhar quando souber o valor do salário.
Aprendendo para fazer
Existe um ponto no qual as empresas brasileiras( ou aqui situadas) insistem em contrariar os teóricos da administração mais moderna: o investimento no capital humano. Dentro das metas de corte de custos, naturalmente se poda qualquer pensamento de investimento em capacitação. Assim, é um cenário quase utópico imaginar uma empresa investindo por 1 ou 2 anos em treinamento para capacitar um profissional. Mas porque utópico? Porque nossas empresas, diante da necessidade de um profissional, consideraram mais econômico contratar o profissional da empresa em frente em vez de investir na formação do novo engenheiro. Mas como é costume se adotar a solução mais conveniente, a empresa que teve o seu profissional abduzido, aprendeu também esta manobra. Assim, como segue a escalada natural da oferta x demanda, os salários deste profissional irão aumentar até o ponto em que ninguém mais estará disposto a arcar com aquele valor. Então o que acontecerá? Passarão a contratar os recém-formados e investir em seus treinamentos? Não. Se não há engenheiro com experiência no mercado e a empresa não tem uma política pré-existente de capacitação – pela simples falta de necessidade anterior- ela irá dizer que faltam profissionais, divulgar isso nas revistas e dizer que precisam de profissionais e estes estão lá de fora. Alegando que falta mão de obra no Brasil. Mas não, não falta mão de obra aqui. Falta mão de obra treinada, lê-se, que não necessita de investimento. E esta sim, lá fora tem mais do que aqui, afinal, a Europa está em crise.
Ao conversar com uma amiga, recrutadora da área de Oléo e Gás, conversamos sobre os “altos” salários dos engenheiros e em seguida ela comentou que o principal problema é a qualificação. Ela citou o exemplo da vaga de analista de compras, que é muito difícil encontrar um engenheiro com experiência na área e inglês fluente. Particularmente, não cai bem a presença e a co-relação entre os termos fluência em inglês, experiência anterior e analista quando a vaga se destina a engenheiros. A não ser que este analista receba mais que um engenheiro júnior, o que nunca é o caso. Após sua citação, a perguntei porque eles não contratam um administrador para fazer a parte de compras. Ela me respondeu que é necessário alguém com formação técnica para esta vaga. Então esclareci para ela que “o cidadão passa 5 ou 6 anos numa faculdade de engenharia, lida com os tipos mais absurdos de professores, aprende todo o desenvolvimento da tecnologia humana até os dias atuais em sua área de atuação. Existe o CREA, existe um piso, e ESTE É O PREÇO DA FORMAÇÃO TÉCNICA.” O engenheiro é formado para aprender, desenvolver e aplicar os conhecimentos em sua área. Possui domínio das ciências bem como de suas atribuições, além da facilidade nata com números e por fim obrigatoriamente possui nível básico de inglês, porque as próprias disciplinas o exigem. Olhe bem para este profissional, agora adicione 2 anos de experiência em compras técnicas e por fim adicione mais um curso de 4 anos de inglês para ficar fluente. Qual a parte da dificuldade destes profissionais se candidatarem a uma vaga que exige o necessário para ser CEO pelo salário de um caixa de banco* não ficou clara?

O nascimento do Trainee
Não é segredo para ninguém que o nosso país passou por um período de instabilidade econômica pouco tempo atrás. Mesmo os que não eram nascidos nas época, lembram dos mais velhos contando sobre ir comprar tudo de manhã porque a tarde os preços já subiam. Como a saúde financeira e o investimento em infra-estrutura e tecnologia andam lado a lado, durante o crescimento da inflação a engenharia nacional começou a sofrer sua queda, chegando ao ápice durante a abertura do nosso mercado e a natural competição com os países estrangeiros. Assim nossa engenharia tomou um golpe violento enquanto nossos ilustres políticos não se emocionaram com a situação. Nesta época, os engenheiros se tornaram taxistas, passaram a vender suco e etc… Houve um desemprego em massa dos engenheiros, os mais bem-sucedidos foram os que conseguiram fazer seus nomes no mercado financeiro. Diante dessa realidade, a quantidade de alunos nos cursos de engenharia despencou e ninguém mais olhava nossa profissão como boa opção. Os alunos da época que não abandonaram seus cursos, optaram pela vida acadêmica como a única salvação. Os engenheiros civis foram os que menos sofreram com isso, por conta deste ramo não necessitar tanto de tecnologias e assim, não ter sofrido a competição externa. Mas sofreram o impacto pela freada econômica geral da nossa pátria também.
Mas o que isso tem a ver com os dias atuais? Tudo, porque hoje praticamente não existe engenheiro no mercado com 15 a 20 anos de experiência. Diante disso, as empresas se viram diante de um problema enorme. O que fazer agora?
Algumas passaram a tirar os aposentados da companhia dos netos com ofertas pomposas para voltarem ao trabalho, mas isso não salvou todas as empresas. Então as empresas veem uma luz no fim do túnel. Elas passam a pegar o recém-formado, investem um ano em cursos e treinamentos e outro ano em “job rotation”, os fazendo circular pelas diversas áreas da empresa. Assim, após 2 anos, as empresas agraciam estes jovens com os cargos destinados aos gerentes com 15 anos de experiência, inclusive com o salário da função de chefia. Vale ressaltar que nestes 2 anos, estes jovens não recebem o piso de engenheiro, pois estão recebendo parte deste salário em treinamento e conhecimento. Bom para as empresas e bom para os recém-formados!
No entanto, pela brasileiríssima Lei de Gérson, algumas empresas menos sérias começaram a adotar o modelo de Trainee, porém, usaram a máxima do “se aprende fazendo” e assim, consideraram desnecessários os treinamentos e colocaram o Trainee para exercer as funções de engenheiro, mas com salário de quem está aprendendo, é claro. Assim, criou-se a falácia que o engenheiro com “cheirinho de novo” é um peso morto nos primeiros anos, não gera lucro e assim, não merece o salário estipulado pelo CREA. Esse modelo de escravidão… digo… de Trainee, também passou a ser bastante conhecido no mercado pelo nome de Analista. Uma ótima forma de contratar engenheiro sem pagar o salário necessário para desfrutar da capacidade desse profissional. Outra situação comum é a exigência de inúmeras qualificações, idiomas e experiência para no cotidiano do trabalho executar atividades simples e que qualquer aluno de ensino médio seria capaz de fazer.

O que vem acontecendo
Então, um engenheiro diante disso, deveria recusar tal oferta de emprego e só aceitar cargo como engenheiro, correto? Corretíssimo… se todos os formandos em engenharia fossem solteiros, bons herdeiros e de classe média alta. Porém como essa não é a realidade, alguns se submeteram a tal situação. Estes seriam poucos e logo tudo estaria resolvido, porque isso seria em pontos isolados, correto? Novamente correto, se não fossem as revistas e jornais fazendo uma enxurrada de notícias dizendo que faltam engenheiros no país. “Engenharia é mão de obra escassa! Daremos salários de juizes para engenheiros!Engenheiro vai poder comprar sua própria ilha no Caribe!” Diante de tal situação, os cursos de engenharia lotaram, muito mais engenheiros se formaram. Mas agora caíram sem freio diante de um mercado onde a maioria das vagas são para aprender fazendo, ou seja, para Analistas ou Trainees de mentirinha. E se você é um cidadão engajado pela valorização profissional e não aceitará estas vagas, parabéns pela garra, porque tem mil se acotovelando pela vaga que você recusa.
E diante disso tudo o mercado continua: “Faltam engenheiros…”, o governo facilita a importação de profissionais, as revistas fazem matérias “comprovando” este fato, os que insistem em ficar na área em que se formaram recebem miséria enquanto se amontoam em volta de editais de concursos, e lá fora… o Brasil é o país da engenharia! As escolas de idiomas que mais viram o faturamento crescer nos últimos anos foram as de português para estrangeiros.
De toda forma, é totalmente compreensível a busca de profissionais com know-how em áreas pioneiras no país. Se determinada atividade nunca foi realizada em solo nacional, é natural que se traga o profissional do exterior. Mas esta deve ser uma prática de importação de conhecimento, não de mão de obra. O estrangeiro virá agregar e formar seus companheiros de trabalho e não substituir os engenheiros nacionais enquanto estes estão sem emprego. Porém, o que parece haver hoje é a estratégia de trazer um fast-food. Trazer os profissionais formados e prontos, que os headhunters usam como sinônimo de “qualificados”, para assumir os cargos vagos no Brasil. Então novamente impera o vício do jeitinho brasileiro, mas agora, durante o recrutamento.
*Todo respeito aos atendentes de caixa de banco. O exemplo só foi citado pela não necessidade das qualificações citadas no texto para desempenho da função.
Deixe-nos a sua opinião aqui nos comentários.

Texto escrito por: Luciano Netto de Lima, formando de Engenharia de Controle e Automação no CEFET/RJ
 Fonte: engenhariae

Notas de corte para o curso de Medicina no SISU 2012

REGIÃO SUDESTE

Universidade Federal de Ouro Preto - UFOP - Ouro Preto/MG - Vagas: 40
Nota de corte ampla concorrência: 811,03 em 12/01/2012 à 0h.

Universidade Federal de São João Del Rei - UFSJ - Divinópolis/MG - Vagas: 03
Nota de corte ampla concorrência: 802,50 em 12/01/2012 à 0h.

Universidade Federal de Uberlândia - UFU - Uberlândia/MG - Vagas: 20
Nota de corte ampla concorrência: 820,33 em 12/01/2012 à 0h.

Universidade Federal de Viçosa - UFV - Viçosa/MG - Vagas: 40
Nota de corte ampla concorrência: 792,80 em 12/01/2012 à 0h.

Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO - Rio de Janeiro/RJ - Vagas: 154
Nota de corte ampla concorrência: 782,10 em 12/01/2012 à 0h

Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ - Macaé/RJ - Vagas: 30
Nota de corte ampla concorrência: 795,74 em 12/01/2012 à 0h.

Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ - Rio de Janeiro/RJ - Vagas: 96
Nota de corte ampla concorrência: 822,98 em 12/01/2012 à 0h.

Universidade Federal Fluminense - UFF - Niterói/RJ - Vagas: 36
Nota de corte ampla concorrência: 912,55 em 12/01/2012 à 0h

Universidade Federal de São Carlos - UFSCAR - São Carlos/SP - Vagas: 40
Nota de corte ampla concorrência: 791,04 em 12/01/2012 à 0h.

REGIÃO SUL

Universidade Federal do Paraná - UFPR - Curitiba/PR - Vagas: 18
Nota de corte ampla concorrência: 817,04 em 12/01/2012 à 0h.

Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre - UFCSPA - Porto Alegre/RS - Vagas: 88
Nota de corte ampla concorrência: 792,74 em 12/01/2012 à 0h.

Universidade Federal de Pelotas - UFPel - Pelotas/RS - Vagas: 90
Nota de corte ampla concorrência: 779,34 em 12/01/2012 à 0h.

Universidade Federal do Rio Grande - FURG- Rio Grande/RS - Vagas: 70
Nota de corte ampla concorrência: 797,69 em 12/01/2012 à 0h

REGIÃO CENTRO-OESTE

Universidade Federal do Mato Grosso do Sul - UFMS - Campo Grande/MS - Vagas: 60
Nota de corte ampla concorrência: 783,51 em 12/01/2012 à 0h.

Universidade Federal do Mato Grosso - UFMT - Cuiabá/MT - Vagas: 80
Nota de corte ampla concorrência: 777,90 em 12/01/2012 à 0h.

Universidade Federal de Goáis - UFG - Goiânia/GO - Vagas: 22
Nota de corte ampla concorrência: 794,06 em 12/01/2012 à 0h

REGIÃO NORDESTE

Universidade Federal de Alagoas - UFAL - Maceió/AL - Vagas: 80
Nota de corte ampla concorrência: 772,44 em 12/01/2012 à 0h.

Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC - Ilhéus/BA - Vagas: 21
Nota de corte ampla concorrência: 787,29 em 12/01/2012 à 0h.

Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB - Jequié/BA - Vagas: 11
Nota de corte ampla concorrência: 775,64 em 12/01/2012 à 0h.

Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB - Vitória da Conquista/BA - Vagas: 18
Nota de corte ampla concorrência: 786,58 em 12/01/2012 à 0h.

Universidade Federal do Ceará - UFC - Cariri/CE - Vagas: 40
Nota de corte ampla concorrência: 773,50 em 12/01/2012 à 0h.

Universidade Federal do Ceará - UFC - Fortaleza/CE - Vagas: 80
Nota de corte ampla concorrência: 783,96 em 12/01/2012 à 0h.

Universidade Federal do Ceará - UFC - Sobral/CE - Vagas: 40
Nota de corte ampla concorrência: 776,46 em 12/01/2012 à 0h.

Universidade Federal do Maranhão - UFMA - São Luis/MA - Vagas: 50
Nota de corte ampla concorrência: 772,84 em 12/01/2012 à 0h.

Universidade Federal da Paraíba- UFPB - João Pessoa/PB - Vagas: 24
Nota de corte ampla concorrência: 783,08 em 12/01/2012 à 0h.

Fundação Universidade Federal do Vale do São Francisco - UNIVASF - Petrolina/PE - Vagas: 40
Nota de corte ampla concorrência: 776,72 em 12/01/2012 à 0h.

Universidade Federal do Piauí - UFPI - Teresina/PI - Vagas: 80
Nota de corte ampla concorrência: 770,02 em 12/01/2012 à 0h.

REGIÃO NORTE
Universidade Federal de Roraima - UFRR - Boa Vista/RR - Vagas: 06
Nota de corte ampla concorrência: 776,83 em 12/01/2012 à 0h.

Fundação Universidade Federal do Tocantins - UFT - Palmas/TO - Vagas: 10
Nota de corte ampla concorrência: 784,59 em 12/01/2012 à 0h.

Universidade Federal do Amazonas - UFAM - Manaus/AM - Vagas: 56
Nota de corte ampla concorrência: 771,65 em 12/01/2012 à 0h

A face de uma escolha: o que as drogas causam na aparência do ser humano

Ensaio fotográfico mostra o contraste que a dependência de drogas causa na aparência do ser humano

Além de conflitos psicológicos e sociais, a droga causa grandes danos físicos ao usuário. Não apenas internos, no organismo. Os sinais também são visíveis: olheiras profundas, unhas destruídas, pele ressecada, dentes corroídos, palidez, machucados por toda a face, emagrecimento, entre outros. A dependência de drogas influencia tanto na aparência das pessoas que é capaz de transformar qualquer bela em fera.
Foi isso que o fotógrafo Roman Sakovich quis representar na sessão fotográfica “Half”. As fotos mostram as pessoas interpretando duas fases da vida de um dependente químico: o antes e o depois das drogas, um lado normal e outro adoentado. A transformação vai desde as roupas até o jeito de arrumar os cabelos.
O que é interessante é que, para segmentar a aparência dos modelos nos dois aspectos ele não usou nenhum programa de edição no computador, foi tudo feito na hora com uma equipe de maquiadores e designers. Os fotografados puderam realmente experimentar a sensação de estar divididos em dois extremos.
Dessa forma, Sakovich conseguiu passar a mensagem de como as drogas são destrutivas e prejudiciais não somente ao organismo, mas também ao meio externo. 

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

A inveja mata, e o Facebook dá uma mãozinha.

Testemunhar as férias, a vida amorosa e o sucesso profissional dos amigos no Facebook pode provocar inveja e causar sentimentos de infelicidade e solidão, segundo pesquisadores alemães.
Um estudo realizado em conjunto por duas universidades alemãs encontrou uma inveja desenfreada no Facebook, a maior rede social do mundo, que agora tem mais de 1 bilhão de usuários e produziu uma plataforma inédita para comparações sociais.
Os pesquisadores descobriram que uma em cada três pessoas sentiu-se pior e mais insatisfeita com a própria vida depois de visitar o site, enquanto pessoas que passearam por lá sem contribuir foram as mais afetadas.
"Ficamos surpresos ao ver quantas pessoas têm uma experiência negativa do Facebook, com a inveja fazendo-as se sentirem sozinhas, frustradas ou com raiva", disse à Reuters a pesquisadora Hanna Krasnova, do Instituto de Sistemas da Informação na Universidade Humboldt de Berlim.
"A partir de nossas observações, algumas dessas pessoas vão então sair do Facebook ou pelo menos reduzir o uso que fazem do site", disse Krasnova, aumentando a especulação de que o Facebook poderia chegar a um ponto de saturação em alguns mercados.
Pesquisadores da Universidade Humboldt e da Universidade Técnica de Darmastadt descobriram que fotografias de férias eram a maior causa de ressentimento, com mais de metade dos incidentes de inveja provocados por imagens de viagens no Facebook.
A interação social foi a segunda causa mais comum de inveja, com os usuários podendo comparar quantas felicitações de aniversário receberam em relação a amigos no Facebook e quantos "curtir" ou comentários foram feitos em fotos ou posts.
"O acompanhamento passivo provoca emoções amargas, com os usuários invejando principalmente a felicidade dos outros, o modo como os outros passam as férias e como socializam", disseram os pesquisadores no estudo "Inveja no Facebook: Uma Ameaça Oculta à Satisfação da Vida dos Usuários?", divulgado na terça-feira.


"A presença disseminada e onipresente da inveja em Sites de Redes Sociais é mostrada para minar a satisfação de vida dos usuários", afirmaram.
Eles descobriram que pessoas com trinta e poucos anos eram mais propensas a invejar a felicidade familiar, enquanto as mulheres eram mais propensas a invejar a atratividade física. Esses sentimentos de inveja fizeram alguns usuários se gabarem mais sobre suas conquistas no site administrado pela Facebook Inc. para aparecerem sob uma luz melhor.
Os homens postavam mais conteúdo autopromocional no Facebook para fazer com que as pessoas soubessem sobre suas realizações, enquanto as mulheres destacavam sua boa aparência e vida social.
Os pesquisadores basearam suas descobertas em dois estudos envolvendo 600 pessoas, e os resultados devem ser apresentados em uma conferência sobre sistemas de informação na Alemanha, em fevereiro.
O primeiro estudo analisou a escala, o âmbito e a natureza de incidentes de inveja provocados pelo Facebook, e o segundo em como a inveja estava relacionada ao uso passivo do Facebook e à satisfação com a vida.
Os pesquisadores disseram que os entrevistados em ambos os estudos eram alemães, mas esperavam que os resultados fossem os mesmos internacionalmente, já que a inveja é um sentimento universal e possivelmente impacta o uso do Facebook.
"Do ponto de vista de um provedor, nossas descobertas assinalam que os usuários frequentemente veem o Facebook como um ambiente estressante, que pode, no longo prazo, por em perigo a sustentabilidade da plataforma", concluíram os pesquisadores.Fonte: Reuters

Design da romã foi a base para criação de pilhas 10x mais eficientes

Está em desenvolvimento um novo tipo de bateria que consegue armazenar até dez vezes mais energia que os modelos convencionais. Ela foi pensada por cientistas da Universidade de Stanford, que se inspiraram em romãs para encontrar o design ideal.
Há algum tempo se tenta criar baterias de lítio que, para manter a carga, usem silício, que tem potencial dez vezes superior ao dos materiais usados atualmente. Só que o silício se quebra no momento da recarga, por causa do calor.
Foi aí que entrou a fruta, a peça que faltava no quebra-cabeças. O pessoal de Stanford uniu nanofios de silício em bolhas de carbono e os organizaram da mesma forma que as sementes da romã; assim, a eletricidade é conduzida sem que se precise expor o silício.
Os núcleos são tão pequenos que é difícil acontecer de se romperem, e há bastante espaço entre eles para que o silício se expanda sem ser rompido.
Mesmo depois de mil ciclos de recarga, essa bateria é capaz de funcionar em 97% de sua capacidade, o que a torna apta ao mercado comercial. Só que ela ainda não está totalmente pronta, deve levar algum tempo até que sejam liberadas.
Fonte: Olhar digital

Estariamos vivendo uma Guerra cibernética?

O cenário é de desordem total. Não há energia, a água está acabando e a comida estocada já foi consumida. Enquanto o lixo toma conta das ruas, o trânsito corre sem regras. Os hospitais funcionam parcialmente, o metrô e os aeroportos estão empacados e uma operação bancária simples, como sacar dinheiro, está fora de cogitação: os sistemas foram derrubados.
O roteiro acima lembra ficções assustadoras que lemos ou vemos no cinema, como nos filmes Duro de Matar 4, A Estrada e Ensaio sobre a Cegueira. Apesar de ser um cenário bastante catastrófico, vivemos hoje uma era em que os sistemas informatizados de um país podem sofrer ataques e parar de funcionar. Esse caos já é colocado em prática e tem nome: guerra cibernética.
“Desde 2007, estamos vivendo os primeiros atos dessa guerra”, explica o coordenador de pós-graduação e professor do curso de relações internacionais das Faculdades Rio Branco, Gunther Rudzit.
Naquele ano, o sistema de defesa aéreo sírio foi totalmente neutralizado por meio de imagens de radares falsas, relembra o diretor do Cetris (Centro de Tecnologia, Relações Internacionais e Segurança), Salvador Raza. Essa neutralização permitiu que a aviação israelense bombardeasse as instalações do reator nuclear que Damasco vinha desenvolvendo com o apoio da Coreia do Norte.

Também em 2007, a Rússia realizou um ataque sofisticado no sistema bancário da Estônia: utilizando milhares de computadores, foram gerados milhões de acessos falsos, ao mesmo tempo, a caixas eletrônicos, a agências e a redes de pagamento por cartão de débito e crédito. O sistema ficou tão congestionado que ninguém conseguiu utilizá-lo, lembra Raza.
Diferentemente de um confronto militar, a guerra cibernética é silenciosa. Seu perfil é o de uma competição violenta, antiética (na maior parte das vezes), desumana e com graves consequências econômicas, descreve Raza.
— Ela nada mais é do que a utilização dos recursos de computação e comunicação para se conseguir uma informação ou até mesmo para destruir, modificar, alterar ou corromper os equipamentos e sistemas de outros países.
No contexto atual, em que a internet é utilizada em todos os serviços essenciais, como bancos, polícia, hospitais e aeroportos, a guerra cibernética é uma ameaça presente.
 
Zona cinza
O campo de batalha, portanto, é o espaço cibernético. Em uma analogia com a guerra convencional, Raza explica que as armas do conflito cibernético são os malwares (programa infiltrado em um computador com o objetivo de danificá-lo). Já as defesas são os firewalls (dispositivos encarregados de fazer a segurança do sistema) e os alvos são bancos de dados e equipamentos de controle.
Se nas guerras tradicionais, por exemplo, uma bomba é jogada sobre uma hidrelétrica, na guerra cibernética, um malware é colocado no sistema que controla a hidrelétrica, o que faz com o que o próprio sistema de proteção se encarregue de destruir o alvo.
O Irã foi vítima dessa ofensiva invisível em 2010, quando descobriram que um worm (uma espécie de vírus), chamado Stuxnet, havia sido colocado nos computadores iranianos para danificar as centrífugas utilizadas para enriquecer urânio na unidade nuclear de Natanz. Estados Unidos e Israel foram acusados do ataque, o que nunca foi comprovado.
Esse caráter “sorrateiro” das ações cibernéticas expõe um dado alarmante: não existe um tratado internacional que regulamente as ações da guerra cibernética, uma vez que as questões referentes a ela são extremamente sigilosas e não é do interesse dos países divulgar os ataques, ressalta Rudzit.
— É uma zona cinza, sem regras.
Nesse território de ninguém, quem ganha destaque é a espionagem, protagonista do mais recente escândalo mundial, após denúncias apontarem que os EUA monitoraram o Brasil, o México, a França, a Alemanha, entre outros países. A espionagem funciona como um meio para se obter informações preciosas para um ataque cibernético, explica Rudzit.
— A espionagem é o início do processo de guerra cibernética. É quando você, intencionalmente, invade o sistema do outro para pegar alguma informação que não estaria disponível de outra forma.
A estratégia mais urgente, nesse caso, é prevenir ataques. O consultor em segurança digital e ex-membro do Anonymous (grupo de hackers ativistas), Alan Sanches, montou uma empresa especializada em identificar vulnerabilidades dos sites. Para ele, não há dúvidas de que o conflito por meio de computadores já começou.
— Nós já estamos em guerra cibernética. Porém, muitos países não assumem o que fazem.
Fonte: R7

Professor diz ter nova visão do mundo após estudo no exterior

A experiência dos professores que participaram de programas  no exterior foi apresentada em um depoimento divulgado pelo MEC (Ministério da Educação)  na última sexta-feira (21).
Para o preofessor Everaldo Freire, que teve a oportunidade de estudar, adquirir novos conhecimentos e também lecionar no  Timor Leste e nos Estados Unidos, através do Programa de Qualificação de Docentes e Ensino de Língua Portuguesa a experiência foi emblemática.

— Reaprendi a enxergar o mundo por diversos prismas, sem perder a referência sociocognitiva de ser brasileiro, nordestino, oriundo de uma família humilde e batalhador diz Freire.
Morador de Aracaju, ele leciona português no Colégio Estadual Presidente Costa e Silva e também no Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Sergipe, no vizinho município de São Cristóvão.

Nota divulgada no site do MEC informa que durante a participação no programa em Timor Leste, em 2007 e 2008, Freire deu aulas de língua portuguesa, elaborou cursos específicos para professores timorenses, desde o nível básico até a pós-graduação, fez revisão de livros didáticos, em português, de diferentes disciplinas e coordenou o projeto Ensino da Língua Portuguesa Instrumental.
— O povo timorense é muito acolhedor, e me senti em casa”, diz Freire. “Enriqueci como profissional e também estabeleci relações de amizade que duram até hoje.

O Programa de Qualificação de Docentes e Ensino de Língua Portuguesa, promovido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), visa à formação, em língua portuguesa, de professores de diferentes níveis de ensino em Timor Leste. A proposta é reforçar o aprendizado do português, uma das línguas oficiais daquele país — a outra é o tétum.

Nos Estados Unidos, Freire ficou na Universidade Pan-Americana do Texas (UTPA), em Edinburg, entre fevereiro de 2012 e janeiro de 2013, como participante do Programa Professor Assistente de Língua Portuguesa.
Ele contou que entre as técnicas que aprendeu,  a chamada Team Based Learning (TBL) foi a mais improtante. Ou seja, aprendizagem baseada em equipe.
— Significa estimular a interação face a face para o aprendizado de grupos a fim de lidarmos em contextos de salas de aulas lotadas”, explica.

— Foi a realização de um sonho conviver com a cultura americana e reinterpretá-la com meus próprios olhos, sendo embaixador cultural do Brasil, aluno de uma instituição americana e professor de americanos,  ressalta.
Para ele, o principal benefício do programa é o de fazer parte de uma rede de relações “com pessoas que partilham o ideal de um mundo melhor por meio do intercâmbio entre povos, suas culturas e suas representações, ao mesmo tempo em que se aperfeiçoa o inglês e se aprende in loco sobre a cultura norte-americana”, concluiu.

Dilma responde União Europeia e diz estranhar ação da OMC contra zona franca de Manaus

A presidente Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira (24), durante a 7ª Cúpula Brasil-União Europeia, em Bruxelas (Bélgica), que o governo brasileiro estranhou o questionamento dos europeus junto à OMC (Organização Mundial do Comércio) sobre a zona franca de Manaus.
A afirmação é uma resposta às críticas recentes feitas pela União Europeia (UE), que solicitou uma consulta sobre a zona franca à OMC por considerar que o governo brasileiro intensificou práticas de comércio anticompetitivas.
"Nós estranhamos a contestação pela Europa na OMC, mesmo sabendo que é simplesmente consulta prévia, de programas que são essenciais para o desenvolvimento sustentável da economia brasileira", disse Dilma.
Há dez dias, Dilma já dito que seu governo vai se empenhar para aprovar, ainda em 2014, uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prorroga a zona franca de Manaus por mais 50 anos.
Sem a prorrogação, os incentivos fiscais concedidos para empresas se instalarem na região vão até 2023. A proposta é mantê-los até 2073.

Encontro busca acordo comercial entre Mercosul e União Europeia

No encontro empresarial, que tem como objetivo assinar um acordo de livre comércio entre os países dos dois blocos, está previsto o lançamento do plano de ação de competitividade e investimentos.
Representantes dos blocos  também devem discutir a viabilidade da construção de um cabo ótico submarino para facilitar a comunicação eletrônica com a Europa.
Dilma disse que o Brasil deseja que as relações comerciais e de investimentos com a UE sejam as mais amigáveis possíveis e reafirmou seu empenho para que se feche o acordo de associação entre o Mercosul --bloco formado por Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai, Venezuela e Bolívia, que está em processo de adesão-- e a UE.

Segundo Dilma, a expectativa é de que a partir da reunião técnica a ser realizada em 21 de março possa ser fixada a data para a troca de ofertas. "Quero dizer que o Mercosul está fazendo um grande esforço para consolidar a oferta."

"Zona franca de Manaus não é zona de exportação, é de produção"

Dilma disse ter ficado "surpresa" pela UE contestar uma "produção ambientalmente limpa na Amazônia, que gera emprego e renda, que é instrumento fundamental para a gente conservar a floresta em pé", dada a preocupação e comprometimento da Europa com questões ambientais.
Ela ressaltou ainda que a zona franca de Manaus "não é uma zona de exportação, é uma zona de produção para o Brasil".
A presidente chegou à capital belga no domingo, quando participou de jantar promovido pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil e pela Confederação Nacional da Indústria.
Na noite de sexta-feira (21), a presidente esteve reunida com o papa Francisco no Vaticano, Itália. No sábado (22), Dilma participou da cerimônia em que o arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, recebeu o título de cardeal. A presidente deve retornar à Brasília ainda nesta segunda-feira.
Fonte: UOL

domingo, 23 de fevereiro de 2014

50% dos universitários são analfabetos funcionais

Pesquisa feita com 800 estudantes revela que a metade não entende o que lê, principalmente os que vieram de escola pública e estudam em instituições privadas 
De acordo com uma pesquisa feita pela Universidade Católica de Brasília, a partir da análise de 800 alunos, em 6 cursos de 4 faculdades, 50% dos estudantes do ensino superior são analfabetos funcionais, ou seja, não entendem o que leem. O levantamento mostra também que a maior parte destes veio de escolas públicas e estuda em instituições particulares.
A pesquisa avaliou o modo de estudo, tempo de dedicação, características sociais, culturais e a formação de origem. A conclusão é de que a maior parte dos estudantes não tem o hábito de estudar, aprende de forma superficial e geralmente decora o conceito, ao invés de compreender.
Ter taxas tão altas de analfabetismo funcional no ensino superior revela a farsa do sistema educacional brasileiro. A farsa é ainda maior no ensino básico público, voltado para os filhos da classe operária, que são voltados para tirar qualquer interesse da juventude pobre em aprender e se desenvolver. E no ensino superior privado que é voltado para o lucro e devido aos programas do Governo Federal, também reúne uma maioria de pobres que não conseguem passar pelo filtro do vestibular das universidades públicas.
Esta pesquisa não foi a primeira a indicar o problema. O último Inaf (Indicador de Analfabetismo Funcional), feito em 2012, apontou que 38% dos estudantes universitários seriam analfabetos funcionais, através de pesquisa com 2 mil pessoas.
Para reverter este quadro, é necessário exigir a imediata estatização do ensino no país e coloca-las sob o controle direto da população. Somente assim, é possível garantir que o investimento seja usado em prol da educação e não para o atual esquema meramente formal.
Fonte: pco.org
 

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Iogurte grego do Brasil, só mesmo no Brasil

Desde o segundo semestre de 2012, quando o primeiro iogurte grego foi lançado no Brasil, pela Vigor, estabeleceu-se novo filão. Hoje, todas as principais marcas do País - também Nestlé, Batavo, Danone e Itambé - vendem as suas versões. No entanto, não há muita clareza sobre o que transforma um simples iogurte brasileiro em um produto original dos Bálcãs.

A única característica quase consensual do iogurte grego vendido em terras brasileiras é a textura. Ela é cremosa, em nível intermediário entre o iogurte líquido, de garrafa, e o mais rígido, de pote. Fora isso, as inovações são várias. Existe, por exemplo, o iogurte grego sabor goiabada, da Vigor. E, de inovação em inovação, mesmo a cremosidade já começa a se perder. A Batavo acaba de lançar o seu iogurte grego líquido.
Em outros países e em termos nutricionais, novas contrariedades. Na Europa, o iogurte tido como grego tem alto teor de gordura, baixa dose de proteína e fraca participação no mercado. Nos Estados Unidos, é o inverso: menos gordura, mais proteína e domínio de 23% das vendas.
As diferenças se dão pela falta de definição do conceito "iogurte grego". O iogurte grego, mas grego mesmo, feito e consumido em larga escala na Grécia, costumeiramente é caseiro. E como qualquer comida caseira, cada casa tem a sua receita, a depender do gosto pessoal.

Vende pouco, rende muito. A maioria dos iogurtes vendidos como gregos no Brasil, tanto em participação de mercado quanto em valores nutricionais, está mais para o europeu: farto em gordura, pobre em proteína e de curta fatia nas vendas totais de iogurtes: dominou, em média, 2,3% do mercado em 2013, de acordo com a consultoria Nielsen.
Mas, embora a parcela de vendas ainda seja pequena, o grego é campeão em potencial de faturamento. No ano passado, entre todos os filões do mercado, o iogurte grego foi o único cuja participação no faturamento total superou o dobro da participação nas vendas (veja as comparações no gráfico mais abaixo). O iogurte natural, por sua vez, tem participações em vendas e faturamento bem semelhantes. O mesmo serve para o iogurte com polpa de fruta.
Por falar em "dobro", na rede Pão de Açúcar de supermercados, analisando um mesmo fabricante, o dinheiro gasto para comprar um iogurte grego permitiria levar para casa dois iogurtes naturais: o grego custa R$ 1,99 e é vendido em porções de 120 gramas; o tradicional, de R$ 0,99, vem em potinhos de 170 gramas.

'Gourmetização'. De acordo com Ricardo Vasques, vice-presidente de Marketing da Danone, os gregos fazem parte de um mesmo movimento de toda a indústria alimentícia. "Parte do fortalecimento dos gregos no Brasil se explica por uma tendência de 'gourmetização'", diz.
Apenas em dezembro, os iogurtes gregos chegaram a ocupar 3,2% das vendas totais do mercado nacional. "Já em 2014, as empresas trabalham com a previsão de 10% de participação dos gregos", diz Vasques. Esse número, afirma, não necessariamente será mantido nos próximos anos, pode ser pontual. "O importante é que, com o crescimento dos gregos, que é um produto de maior qualidade, o consumidor cobrará por novos produtos, de qualidade ainda maior", diz o executivo.

Para se ter ideia do quão baixo é o número do consumo de iogurtes no Brasil, consome-se o dobro na Argentina. Em Portugal, 20 quilos de iogurte por pessoa são consumidos em um ano. Na França e na Holanda, passa dos 30 quilos por consumidor, o que representa um pote de iogurte por pessoa todos os dias.
'Modismo'. "Chamar o iogurte vendido no Brasil de grego é modismo, pura estratégia de marketing", diz Carlos Oliveira, professor de Tecnologia de Leite e Derivados da Universidade de São Paulo.
Na explicação técnica de Oliveira, seja grego, brasileiro, polonês ou coreano, iogurte é iogurte. E ponto. A grosso modo, nada mais é que um leite rico em ácido lático. Por isso o gostinho azedo, em maior ou menor escala.
Fora do Brasil, por sinal, o iogurte chamado de grego é mais azedo. Aqui, ele é doce. "O consumidor brasileiro tende a preferir coisas mais adocicadas e a indústria segue essa linha para agradar seu paladar", diz Oliveira.
Para ganhar a textura mais cremosa, diz Oliveira, é acrescida à receita do iogurte algum tipo de goma. E, embora as empresas não revelem suas fórmulas, o especialista aponta para algum ingrediente de origem vegetal. "Grego ou não, o importante é consumir iogurte, qualquer um deles traz o mesmo tipo de beneficio nutricional", afirma.
Fonte: Estadão

Engenheira do MIT larga carreira acadêmica para dançar tango


Em fevereiro do ano que vem,  a paulista Daniela Pucci, de 38 anos, inaugurará em Buenos Aires uma pousada voltada para dançarinos de tango.
Engenheira da computação, ela trocou uma bem-sucedida carreira como professora do departamento de engenharia mecânica do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) pelo sonho de se tornar dançarina de tango.
Doutora em pesquisa operacional na universidade americana de Stanford, Daniela ganhou diversos prêmios por ter desenvolvido modelos matemáticos usados para prevenir riscos em operações financeiras. Apesar do sucesso profissional, a engenheira estava cansada do que fazia e desejava maior equilíbrio entre trabalho e vida pessoal.
Em 2006, uma viagem à capital argentina mudou sua vida. Ali ela conheceu Luis Bianchi, dançarino e seu atual marido, e começou a amadurecer a ideia de fazer do tango sua profissão.
Depois de um período em que conciliou a vida acadêmica com a dança, em 2012 ela tomou coragem e assumiu a nova carreira em tempo integral. “Percebi que era a dança que me fazia feliz”, diz.
Em julho, Daniela sairá em turnê por Estados Unidos e Europa, onde participará de um festival na Itália e de um seminário na Suíça.
“A agenda continua corrida. A diferença é que hoje tenho a satisfação de fazer o que gosto e a liberdade de escolher como viver a cada dia”, diz.
Fonte: Exame

Euro forte pode prejudicar indústria de peças automotivas

O executivo-chefe da fabricante alemã de peças automotivas Continental alertou que a firmeza prolongada do euro pode ser desvantajosa para a indústria automotiva europeia e apelou ao Banco Central Europeu que tome medidas contra a apreciação da moeda, de acordo para uma prévia divulgada no sábado de uma entrevista que será veiculada na publicação Euro am Sonntag.
"A competitividade da indústria europeia nos causa preocupação", disse o presidente-executivo da Continental, Elmar Degenhart. "O BCE tem numerosas oportunidades para agir. Na minha opinião, a Europa claramente fez muito pouco nos últimos meses." Degenhart afirmou que, ao contrário da Europa, o Japão e os Estados Unidos estão promovendo políticas monetárias que apoiam seus exportadores, acrescentando que o Japão depreciou sua moeda "em grande medida".
O diretor financeiro da Continental, Wolfgang Schaefer, estimou que o euro forte terá um impacto drástico sobre as vendas da companhia. "Os fatores cambiais poderiam prejudicar nossas vendas em cerca de 700 milhões de euros este ano", disse Schaefer na mesma entrevista, acrescentando que os lucros do grupo não serão afetados.
Fonte: Dow Jones Newswires

Queda da produção industrial foi menos intensa em janeiro

Apesar de ainda desaquecida, a atividade industrial apresentou uma melhora de 7,2 pontos em janeiro, segundo sondagem da Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgada nesta sexta-feira (21). De acordo com o levantamento, a produção no País atingiu 47,4 pontos, ante os 40,2 pontos registrados em dezembro.

Essa evolução foi mais sensível nas empresas de grande porte que, em dezembro, estavam registrando 38,3 pontos e em janeiro atingiram 48,9 pontos. No mesmo período, as médias passaram de 40,7 para 46,8 pontos, e as de pequeno porte, de 43,4 para 45 pontos.
Com uma linha divisória marcada em 50 pontos, a escala indica aumento da produção frente ao mês anterior quando a pontuação for acima desse número. Se for abaixo de 50 pontos, indica queda.
O indicador relativo ao número de empregados cresceu em relação a dezembro, passando de 46,4 para 48 pontos, mas mantém-se abaixo dos 50 pontos.
Ainda segundo a sondagem, a utilização da capacidade instalada repete o mesmo patamar de dezembro (70%). Já a capacidade instalada usual (a sazonal) relativa ao mês de janeiro apresentou aumento de 1,3 ponto, passando de 41,7 para 43 pontos.
A CNI, no entanto, destaca que, apesar do crescimento deste índice, ele também se encontra abaixo da linha divisória, indicando que a atividade industrial permanece desaquecida.
A CNI constatou que os estoques efetivos saíram da situação de equilíbrio registrada em dezembro (50,6 pontos) e estão aquém do desejado (49,2 pontos).
“Na medida em que o estoque está abaixo do planejado, sua recomposição provavelmente dependerá de um aumento da produção e consequentemente da capacidade instalada. Essa é uma tendência de que aconteça a partir do mês que vem”, avalia Azevedo.
Já a expectativa dos empresários para os próximos seis meses está mais otimista e positiva em todos os aspectos, se comparadas a dezembro. No que se refere à demanda, registrou 57,9 pontos em janeiro; no relativo ao volume das exportações, 53,1 pontos; no que se refere a compras de matérias-primas, 55,6 pontos; e no que se refere à contratação de empregados atingiu 51,1 pontos. Todos valores estão acima dos 50 pontos, indicando expectativa positiva.
A Sondagem Industrial foi feita entre 3 e 13 de fevereiro com 2.098 empresas. Destas, 816 são de pequeno porte, 767 médias e 515 de grande porte.

Fonte: IG

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Curso de formação de Palestrantes sobre o uso indevido de Drogas

Já faz um tempo isso, e são poucas as fotos. Trata-se de um curso, muito interessante que eu fiz no Pólo da Zona Leste da FJU de São Paulo. O curso teve como objetivo formar palestrantes para atuarem em escolas, comunidades, clinicas... Tivemos aulas com o professor e farmacêutico Jefferson Afoncio, e com a professora Telma Falcão. Já participei de muitas aulas e palestras sobre o tema de prevenção as drogas, mas nenhuma como as da Dona Telma.
Foi uma experiência muito construtiva. Nao sei se ainda estão abrindo novas turmas, mas recomendo esse curso, abriu minha visão para vários problemas do Brasil relacionados diretamente ou indiretamente as drogas. Fiz também muitas amizades, conheci pessoas incríveis, e que realmente se preocupam com o futuro dessa nação e da nossa sociedade.

EUA aprova uso de pílula com câmera para ajudar no diagnóstico de câncer

"A tecnologia, desenvolvida a partir de sistemas de defesa antimísseis,
usa uma câmera portátil para tirar fotografias de alta velocidade durante
a passagem pelo intestino ao longo de oito horas"
Uma pílula com câmera para ajudar no exame de pacientes com suspeita de câncer foi aprovada pela FDA (Food and Drug Administration), dos EUA, e em outros 80 países da Ásia, Europa e América Latina. A “PillCam” foi desenvolvida pela empresa israelense de tecnologia Given Imaging e pode ser usada em pacientes que têm dificuldades para realizar colonoscopia, um exame endoscópico do intestino que é realizado, principalmente, para detecção de pólipos (tumores benignos) que podem sofrer transformação para a malignidade.

A tecnologia, desenvolvida a partir de sistemas de defesa antimísseis, usa uma câmera portátil para tirar fotografias de alta velocidade durante a passagem pelo intestino ao longo de oito horas. As imagens são transmitidas para um dispositivo de gravação usado em torno da cintura do paciente e depois analisadas por um médico.

O sistema já existe desde 2001, mas não havia sido aprovado para substituir o exame tradicional, pois as imagens não eram tão claras. Por isso, o uso da pílula com a microcâmera era indicado apenas para pacientes que têm dificuldade para passar por colonoscopias convencionais. A cada ano, 750 mil pacientes não conseguem se submeter ao exame tradicional por problemas de anatomia ou cirurgias anteriores.
A pílula custa US$ 500, um valor bem mais baixo do que o exame tradicional, que normalmente sai por US$ 4.000. Os médicos também apostam no dispositivo para atrair pessoas que têm medo de sentir dor ou se sentem desconfortáveis com a colonoscopia tradicional.

Por que Deus não tirou um #selfie?

Então, o SENHOR vos falou do meio do fogo; a voz das palavras ouvistes; porém, além da voz, não vistes aparência nenhuma. Deuteronômio 4.12

Deus sempre se preocupou em não deixar aparência nenhuma de Si mesmo para o ser humano. Pense comigo:

Não seria mais lógico, fácil e até estratégico Deus ter deixado uma imagem fiel de Si mesmo para o homem adorar? Uma marca única, fiel e inconfundível para todos os povos?
Não. Ele nunca pediu que nenhum de Seus profetas fizessem uma imagem Dele. Nunca posou para nenhum escultor ou pintor Lhe fazer um autorretrato. Nem Jesus instruiu Seus discípulos a guardar alguma forma ou semelhança Dele. Outros personagens históricos deixaram suas estátuas e imagens que podem até hoje ser vistas nos mais famosos museus do mundo. Mas não há nenhuma imagem de Deus, o Deus da Bíblia. Conjecturas, expressões da suposta aparência de Jesus decorrentes da imaginação de artistas, sim. Imagem fiel, não.
Deus chegou ao ponto de incluir nos Dez Mandamentos a ordem expressa: “Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto.” Êxodo 20.4,5

Por que tanto cuidado?
Deus é, acima de tudo, a essência da inteligência. Ele é espírito, o que se compreende como mente, sabedoria, intelecto. Não é uma religião. Note que o Judaísmo não tem imagens. Tampouco o verdadeiro Cristianismo. Imagens, por sinal, são um artifício favorito da maioria das religiões.
Qualquer pessoa pode ver uma imagem. Beijá-la, adorá-la, venerá-la. Mas nem todos podem perceber a inteligência.
Inteligência não é vista, é entendida. Somente um outro ser inteligente pode notá-la.
Por isso, Deus não deixou imagem de Si mesmo. Ele não quer adoração robótica, emotiva, irracional. Ele quer que pessoas inteligentes O percebam.
Enfatizo que não me refiro à inteligência como conhecimentos que se adquire em escolas. Sem dúvida, uma pessoa inteligente se beneficia muito de conhecimentos acadêmicos, mas os mesmos não garantem inteligência. Conhecimento é absorção de informações. Inteligência é a capacidade de fazer sentido delas, ver o panorama geral, mais do que a soma das informações.
O que você pode aproveitar disso tudo?
  • Busque a Deus com sua inteligência, não suas emoções
  • Rejeite, jogue fora todas as supostas imagens de Deus ou deuses que você possa ter em sua posse
  • Ouça a voz de Deus, isto é, Suas palavras, e medite nelas
Inteligência não é vista, é entendida. Somente um outro ser inteligente pode notá-la.
Seja um.

Fonte: Bispo Renato Cardoso

Facebook compra o aplicativo WhatsApp por US$ 16 bilhões

O Facebook anunciou nesta quarta-feira (19) a compra do aplicativo WhatsApp por US$ 16 bilhões. O valor é o mais alto já pago por um aplicativo para smartphones desde que a própria rede social comprou o Instagram. Também é a maior aquisição do site de Mark Zuckerberg.
O acordo também prevê um pagamento adicional de US$ 3 bilhões aos fundadores e funcionários do WhatsApp que poderão comprar ações restritas do Facebook dentro de quatro anos. Além disso, o presidente-executivo e cofundador do WhatsApp, Jan Koum, tomará lugar no conselho administrativo do Facebook.

No comunicado que anunciou a compra do aplicativo, o Facebook não informou se iria descontinuá-lo. Mark Zuckerberg, presidente-executivo e cofundador do Facebook, no entanto, afirmou em sua página na rede social que o aplicativo permanecerá "independente".
Em conferência após o anúncio, Zuckerberg informou que o objetivo agora é fazer o WhatsApp aumentar seu número de usuário. Por isso, não vai alterar a fonte de receita "pelos próximos anos". O executivo chegou a elogiar o modelo de negócio do aplicativo, que cobra de novos usuários uma assinatura de R$ 2,37 anualmente após um primeiro ano de uso gratuito.
Essa é a maior aquisição já feita pelo Facebook, que pagou pouco mais de US$ 1 bilhão pelo Instagram em 2012. No fim de 2013, o aplicativo de fotos começou a exibir anúncios para levantar receitas.


Usado por 450 milhões de pessoas por mês, o WhatsApp tem alto poder de engajamento: 70%  que têm o aplicativo instalado em seus celulares o manuseiam diariamente. Por dia, o app registra 1 milhão de novos usuários.
“WhatsApp está no caminho para conectar um bilhão de pessoas. Serviços que atingem a casa do milhar são incrivelmente valiosos”, escreveu em comunicado o presidente-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg.
“O engajamento extremamente elevado do usuário do WhatsApp e rápido crescimento são impulsionados pelos recursos de mensagens simples, poderosos e instantâneos que prestamos. Nós estamos entusiasmados e honrados de nos tornarmos parceiros de Mark e do Facebook para continuarmos a trazer nossos produtos a mais pessoas ao redor do mundo”, afirmou Jan Koum, CEO do WhatsApp.

Fuga de jovens
O WhatsApp está no centro da discussão sobre a fuga de jovens do Facebook. O aplicativo de mensagens instantâneas, ao lado do Snapchat, Line e WeChat, é tratado como um dos escoadouros de adolescentes da rede social.
Para tentar conter a falta de interesse e levar para seus domínios um desses aplicativos sensação, a rede social tentou comprar o Snapchat por US$ 3 bilhões, mas teve sua proposta recusada.
Segundo o Facebook, o volume de mensagens trocadas pelo aplicativo se aproxima do total de mensagens de texto enviadas em todo o mundo. Do volume oferecido pelo aplicativo, US$ 4 bilhões serão pagos em dinheiro e US$ 12 bilhões, em ações do Facebook.
O valor de mercado do Facebook é de US$ 172,8 bilhões depois do fechamento do mercado nesta quarta-feira (19). Os papéis da rede social fecharam em alta de 1,13%, vencidas a US$ 68,06. Para se ter ideia do avanço das ações do site, na abertura de capital em 2012, quando foram vendidas a US$ 38. Com isso, a rede social já tem valor de mercado maior do que companhias de tecnologia mais consolidadas, como a Amazon (US$ 159 bilhões) e a Oracle (US$ 170 bilhões).

Fonte: G1

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Elvis Presley cantando "Amazing Grace"


"Amazing Grace" é um conhecido hino tradicional protestante com a letra escrita pelo inglês John Newton e foi impresso pela primeira vez no Newton's Olney Hymns (1779). Quando “Amazing Grace” foi publicado pela primeira vez no “Newton’s Olney Hymns” somente a letra fora impressa sem partitura musical alguma. Acredita-se também que o texto era recitado na época e não cantado.

De todas as versões gravadas ao longo dos anos, inclui também as versões de artistas como Elvis Presley, Aretha Franklin, Willie Nelson, Rod Stewart, Il Divo e Sarah Brightman, Celtic Woman Ao todo, são cerca de 3,000 versões até hoje.

Por que o Tietê continua sujo?


Por MALU RIBEIRO
 Os esgotos domésticos, responsabilidade dos municípios e do Estado, continuam sendo lançados e são o maior vilão das águas
Sem água de boa qualidade, São Paulo não pode mais se dar ao luxo de desperdiçar rios e córregos para diluir esgoto. A média das análises da qualidade da água realizada no período de setembro a dezembro de 2013, em 78 testes feitos pela Fundação SOS Mata Atlântica com grupos de voluntários em rios do Alto e Médio Tietê, aponta melhoria em 49 pontos de coleta. Mesmo assim, não há muito o que se comemorar.
Dos rios e córregos analisados, 13 pontos têm índices péssimos de qualidade e somente quatro saíram dessa condição para regular, graças à integração do projeto Córrego Limpo nas ações de despoluição.
Ao longo do Tietê, de Mogi das Cruzes a Barra Bonita, 16 testes obtiveram índice ruim, 46 regular e apenas três aceitável. Esses indicadores descrevem o cenário de 21 anos do projeto de despoluição do Tietê, que está em sua terceira etapa e já demandou U$ 2,1 bilhões.
A recuperação da bacia do Alto Tietê, com 18 milhões de habitantes distribuídos em 39 municípios, começa a se consolidar em um programa de saneamento ambiental. É possível medir e comprovar que, para cada metro cúbico de esgoto tratado na Região Metropolitana, um quilômetro de rio renasce no interior.
O monitoramento realizado pela Fundação SOS Mata Atlântica aponta que, no início de 1990, metade do Tietê estava morto. A mancha gerada por esgotos domésticos e industriais cobria mais de 500 quilômetros e os rios de São Paulo eram os mais poluídos do Brasil.
Em uma década, a indústria cumpriu a legislação e tratou efluentes. De 1.210 lançamentos de cargas tóxicas nos rios, restaram 400, feitos por indústrias controladas pela Cetesb (Companhia de Tecnologia e Saneamento Ambiental de São Paulo). Porém, os esgotos domésticos, responsabilidade dos municípios e do Estado, continuam sendo lançados e são o maior vilão das águas (no Estado, causam 60% da poluição).
Somente em 2010 a população começou a perceber singelos resultados. Na capital, o odor deixou de ser o principal incômodo. No interior, o Tietê fomenta a economia e voltou a fazer parte da cultura paulista.
Mas, para que apresente resultados efetivos na capital, é preciso tirar do papel o pacto pela despoluição anunciado pelo governador Geraldo Alckmin. Esse pacto político, que conta com apoio da iniciativa privada, precisa ser capaz de promover a gestão integrada do saneamento na bacia.
Dez municípios da Região Metropolitana não são operados pela Sabesp, responsável pelo projeto Tietê. A divisão de competências e as diferenças político-partidárias resultam em entraves que fazem com que a despoluição seja mais difícil do que em países que recuperaram grandes rios, como o Tâmisa e o Reno.
A ocupação desordenada e o aumento de moradias irregulares desprovidas de coleta e tratamento de esgotos impõem a necessidade da atuação integrada do Estado, União, municípios e da sociedade.
É preciso conectar mais 200 mil domicílios à rede de esgoto, o que representa mais de 1,5 milhão de pessoas com acesso ao saneamento, elevando os índices de tratamento de esgoto a 84%. Somente o esforço conjunto permitirá que os rios de São Paulo voltem a fazer parte do cotidiano das pessoas e das cidades de maneira positiva.
Fonte: Folha

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Redesign do Dollynho, o seu amiguinho.

Recentemente um projeto de conclusão de curso ganhou bastante notoriedade na Internet por ter apresentado um redesign da marca Dolly e seu personagem, o Dollynho. Embora o referido projeto não tenha sido bem executado visualmente, deixando a desejar muito na apresentação gráfica de seus materiais, ele acabou agradando muita gente.
Aproveitando toda essa onda Dolly, um ilustrador paulista conhecido como Bozoca propôs um redesign do Dollynho muito mais bem elaborado que o atual e a versão do trabalho acadêmico.
Ele comenta que a ideia surgiu em uma discussão no almoço enquanto ele e os colegas tentavam imaginar como seria o personagem se ele tivesse mais dinheiro.
Levando esta ideia adiante, ele foi atrás de referências e inspirações para o desenvolvimento do Dollynho 2.0, cuja maior dificuldade, segundo ele, foi trabalhar as pernas e os olhos do personagem.
Pernas muito cumpridas deixavam ele muito adulto. Já as pernas muito curtas dificultavam toda a movimentação, e ai qualquer pose vira um enorme desafio.
No caso dos olhos, é um elemento que envolve toda a expressão do personagem e também a idade dele. Sempre pensei em deixar o Dollynho com um jeito mais juvenil, algo em torno dos 5/ 6 anos de uma criança normal. Por isso fiz diversos testes com tipos de olhos e tamanhos para saber o que funcionava.
Você pode conferir todo processo de construção no Behance do Bozoca.


Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) está com inscrições abertas

Com a expectativa de ultrapassar a marca de 1 milhão de participantes, a 17ª edição da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) está com inscrições abertas, até 16 de março, para o cadastro das escolas que ainda não participaram da competição.
O evento é direcionado a estudantes de qualquer ano do ensino fundamental ou médio matriculados em escolas públicas ou particulares. Os alunos com as melhores classificações poderão participar de eventos científicos, como as olimpíadas internacional e latino-americana, além das Jornadas Espacial e de Foguetes e do Space Camp.
A olimpíada é dividida em quatro níveis (os três primeiros para alunos do ensino fundamental e o quarto, para o ensino médio) e o exame será composto por dez perguntas, sete de Astronomia e três de Astronáutica.
A competição distribuirá 33 mil medalhas. Elas serão distribuídas conforme a pontuação obtida na prova, separadas pelos respectivos níveis.
Segundo João Batista Garcia Canalle, astrônomo e coordenador nacional da OBA, o objetivo da olimpíada é levar a maior quantidade de informações sobre ciências espaciais para a sala de aula, além de despertar o interesse nos jovens por essas disciplinas. “Queremos promover a disseminação dos conhecimentos básicos de forma lúdica e cooperativa entre professores e alunos, além de mantê-los atualizados”, afirmou.
As provas ocorrerão no dia 16 de maio, em fase única na sede das próprias escolas participantes.
A OBA é coordenada por uma comissão formada por membros da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e da Agência Espacial Brasileira (AEB), que organiza também, desde 2009, os Encontros Regionais de Ensino de Astronomia (EREAs).
Mais informações: www.oba.org.br/site/index.php

USP oferece cursos gratuitos de Artes para crianças e adolescentes


Com a proposta de tornar acessível ao público externo parte do conhecimento oferecido aos alunos da graduação, o Departamento de Artes Plásticas da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP) está com inscrições abertas, até 7 de março, para dois cursos de extensão gratuitos voltados a crianças e adolescentes.
O “Ateliê de Artes para Crianças”, destinado a crianças de 7 a 12 anos, oferece 40 vagas – 20 no período da manhã e 20 à tarde. As aulas ocorrerão de 8 de abril a 24 de junho, às terças-feiras, das 9h às 10h30 e das 14h às 15h30 e a única exigência é que os alunos levem de casa o material a ser usado em sala de aula.
Outro curso oferecido é o “Vivências com a arte para jovens e adolescentes”. Baseado em experiências individuais e coletivas voltadas à produção artística e à apreciação estética, o curso oferece 20 vagas a jovens e adolescentes entre 13 e 18 anos e será realizado de 4 de abril a 27 de junho, às sextas-feiras, das 14h30 às 16h30.
Para participar de qualquer um dos dois cursos é necessário apresentar cópia do RG ou certidão de nascimento, uma foto 3x4 e a ficha de matrícula preenchida.
As inscrições são gratuitas e devem ser feitas no Departamento de Artes Plásticas da ECA, localizado na Avenida Prof. Lúcio Martins Rodrigues, 443 – Cidade Universitária, São Paulo. Mais informações com Raul Cecilio pelo telefone (11) 3091-4430, pelo e-mail extensao.cap@usp.br ou pelo site do departamento: www3.eca.usp.br

Como divulgar seus produtos e serviços com pouco dinheiro?

Um bom planejamento aconselha segmentar o público e direcionar o marketing.
Não esqueça a mala direta tradicional ou o e-mail marketing eles também podem ajudar a potencializar suas ações de comunicação. Os especialistas em comunicação e marketing tem como máxima que a divulgação é sempre uma aplicação com retorno, principalmente quando você possui produtos diferenciados, o que quase sempre implica em clientes e públicos diferenciados. Então para iniciar o planejamento um tempo deve ser dedicado a conhecer os hábitos de seus clientes e planejar uma ação focada para minimizar os custos e atingir ou ampliar suas metas.

Segmentar o público é uma excelente dica, já que permite ter uma estratégia de marketing adequada. O corpo a corpo para o empresário que gosta do contato com seu público transforma cada encontro na melhor forma de divulgação da empresa. Este contato pessoal supera qualquer outra ação, mas é claro que o produto e o serviço deve atender as expectativas geradas neste encontro.

E quais são as ferramentas de apoio para traçar esta primeira estratégia e iniciar as visitas?
O dever de casa começa com a preparação de um pequeno mailing e cartões de visita. É importante ter um catálogo ou até mesmo uma lista de seus produtos e serviços, o ideal é construir um endereço eletrônico, pode até ser um blog gratuito, ex: Blogger do Google, estas ferramentas apoiam as  vendas e abrem um canal de comunicação direta com o cliente.
Comprometimento e ousadia são ingredientes pessoais muito importantes. Acima de tudo deve existir no DNA de cada empresário, independente do tamanho de seu empreendimento, um alto grau de determinação porque o caminho não é simples nem fácil mas a caminhada vale a pena.
Marketing é planejamento que detecta uma oportunidade, cria um produto ou serviço e permeia todo o processo desde a confecção do produto ou realização do serviço, até o pós-venda, então temos que analisar e avaliar o marketing como um processo e um investimento.

Para atingir novos públicos é fundamental estar preparado para atender a esta nova demanda.