terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Viagem à Foz do Iguaçu: Paraguay

Desculpem a demora para fazer este post. Estava com muitas atividades na faculdade, semana de provas, trabalhos, projetos... Porque na verdade, eu não tive férias de fim de ano, foi apenas um recesso para as festas, uma vez que ainda estamos repondo a aulas perdidas na greve. (E já estão preparando outra greve
No último post eu falei algumas informações e dicas sobre a maior atração de Foz, as cataratas. Neste post, irei tratar da segunda maior atração de Foz do Iguaçu: el Paraguay.
Fomos de carro, até a divisa com o Paraguai, deixamos o carro num estacionamento no lado do Brasil.
Quando você estiver próximo da ponte da divisa, bem antes você já vai ver varias pessoas com colete de estacionamento, eles costumam cobrar 20 reais pra te levar até um estacionamento. Além de gastar mais uns 20 reais ou 30 reais com o estacionamento propriamente dito. Por isso, recomendo que vocês procurem o estacionamento por conta própria, basta entrar em alguma rua antes da ponte da amizade, e você vai ver vários estacionamentos. Nessa região, ninguém aceita cartão de crédito ou débito, cheque nem pensar. Somente dinheiro.
Se voce esta indo apenas para conhecer o Paraguai, e/ou fazer umas comprinhas, recomendo não ir de carro. Pelo menos no dia que eu fui, estava muito lotado, o transito parecia Xangai em horário de pico. Era muito mais rápido ir a pé do que de carro.
A 'Ciudad del Este' é a 25 de Março do Paraguai. Portanto, tem que tomar cuidado com questões de assalto e roubo de mercadoria. Mas nada absurdo, apenas não "fique de bobeira".
Eu reparei que em muitas lojas e shoppings do Paraguai, tem quase sempre um segurança particular armado.

Procure informações com os moradores de Foz, porque se você for buscar informações no Hotel que você esta hospedado, provavelmente eles vão te colocar medo. Dizer que é perigoso você ir sozinho, que a ponte tem muito assalto, que o Paraguai não tem segurança... E em seguida eles te oferecem o plano de turismo do hotel ou de uma agencia parceira. Como eu disse, assaltos existem, mas eles vão visar pessoas que estão saindo com grandes volumes, ninguém vai querer roubar um perfume ou um relógio que você comprou. Mas, por via das duvidas, é sempre bom ficar atento.
Para evitar assaltos, recomendo fortemente você a ir para o Paraguai em dias que tem muito movimento.

Todo mundo sabe que no Paraguai as coisas são baratas, mas ainda sim, eu não imaginava que fossem tão mais baratas.
Quando os brasileiros olham os preços dos produtos extremamente baratos, assim é como as pessoas ficam por fora:
"Interessante"
Assim é como elas ficam por dentro:
Outro razão pela qual eu incentivo as pessoas a não irem pro Paraguai com as vans, é pela liberdade de horário. Normalmente com as vans, você vai poder ficar umas 3 ou 4 horas, o que pode não ser suficiente para algumas pessoas, ou tempo demais para outras.
De um modo geral eles aceitam real, só no Mc Donalds que não. Contudo, compensa mais trocar por dólar. E pechinchem. Pechinchem mesmo, não pareça surpreso com o preço dos produtos, mostre que esta caro. Os vendedores acabam cedendo, e você vai economizar um bom dinheirinho. A margem de lucro dos vendedores é bem alta, e mesmo assim eles vendem muito mais barato que no Brasil.
Existe muito assédio ao turista. E eu tenho cara de brasileiro, não tem como negar. Contudo, existe dois tipos de brasileiros no Paraguai: os turistas e os moradores de Foz. E o grande assedio é sobre os turistas. Acho interessante você fazer parecer que é um morador de Foz, ninguém precisa saber qual lugar do Brasil você vive. Até porque acontece muito de algumas lojas venderem produtos que não funcionam, produtos falsos como se fossem originais. Notebooks, que depois de uma semana para de funcionar (mesmo com nota fiscal)... Se eles verem que você é turista, algum vendedor desonesto pode querer "te passar pra trás". Afinal você não vai sair de São Paulo e voltar em Foz, pra trocar um celular. Se ele achar que você é morador de Foz, ele sabe que qualquer problema você volta na loja pra trocar. Então, não pareça perdido, ande naturalmente, se souber falar em espanhol ótimo (apesar que eles entendem o português).
Uma das coisas que me chamou mais atenção, foram essas armas de brinquedo sendo vendidas tranquilamente, juntamente com lanternas e outras bugigangas.
Isso me levou a pensar: Como proteger nossa imensa fronteira da entrada de drogas e armas (verdadeiras ou de brinquedo) oriundas dos países vizinhos? Claro que não é uma tarefa fácil, requer muito trabalho, estratégia e dedicação. Contudo, tais atributos passaram longe da fiscalização brasileira. No Brasil, a fiscalização deixa muito a desejar. Na Argentina, como vou falar num próximo post, eles revistavam carro por carro. E o Brasil, deixa as fronteiras abertas, e finge que não esta vendo.

Por hoje é só isso, espero ter ajudado. Qualquer dúvida, sugestão, critica, ou se esqueci de falar de alguma coisa, pode deixe registrado nos comentários abaixo.

Um abraço,
e até a próxima.

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