segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Professor diz ter nova visão do mundo após estudo no exterior

A experiência dos professores que participaram de programas  no exterior foi apresentada em um depoimento divulgado pelo MEC (Ministério da Educação)  na última sexta-feira (21).
Para o preofessor Everaldo Freire, que teve a oportunidade de estudar, adquirir novos conhecimentos e também lecionar no  Timor Leste e nos Estados Unidos, através do Programa de Qualificação de Docentes e Ensino de Língua Portuguesa a experiência foi emblemática.

— Reaprendi a enxergar o mundo por diversos prismas, sem perder a referência sociocognitiva de ser brasileiro, nordestino, oriundo de uma família humilde e batalhador diz Freire.
Morador de Aracaju, ele leciona português no Colégio Estadual Presidente Costa e Silva e também no Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Sergipe, no vizinho município de São Cristóvão.

Nota divulgada no site do MEC informa que durante a participação no programa em Timor Leste, em 2007 e 2008, Freire deu aulas de língua portuguesa, elaborou cursos específicos para professores timorenses, desde o nível básico até a pós-graduação, fez revisão de livros didáticos, em português, de diferentes disciplinas e coordenou o projeto Ensino da Língua Portuguesa Instrumental.
— O povo timorense é muito acolhedor, e me senti em casa”, diz Freire. “Enriqueci como profissional e também estabeleci relações de amizade que duram até hoje.

O Programa de Qualificação de Docentes e Ensino de Língua Portuguesa, promovido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), visa à formação, em língua portuguesa, de professores de diferentes níveis de ensino em Timor Leste. A proposta é reforçar o aprendizado do português, uma das línguas oficiais daquele país — a outra é o tétum.

Nos Estados Unidos, Freire ficou na Universidade Pan-Americana do Texas (UTPA), em Edinburg, entre fevereiro de 2012 e janeiro de 2013, como participante do Programa Professor Assistente de Língua Portuguesa.
Ele contou que entre as técnicas que aprendeu,  a chamada Team Based Learning (TBL) foi a mais improtante. Ou seja, aprendizagem baseada em equipe.
— Significa estimular a interação face a face para o aprendizado de grupos a fim de lidarmos em contextos de salas de aulas lotadas”, explica.

— Foi a realização de um sonho conviver com a cultura americana e reinterpretá-la com meus próprios olhos, sendo embaixador cultural do Brasil, aluno de uma instituição americana e professor de americanos,  ressalta.
Para ele, o principal benefício do programa é o de fazer parte de uma rede de relações “com pessoas que partilham o ideal de um mundo melhor por meio do intercâmbio entre povos, suas culturas e suas representações, ao mesmo tempo em que se aperfeiçoa o inglês e se aprende in loco sobre a cultura norte-americana”, concluiu.

0 comments:

Postar um comentário