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Pareidolia: Você enxerga coisas onde não existem?
Quem nunca enxergou um animal formado pelas nuvens? Quem nunca viu uma pipoca com formato de alguma coisa? E quando uma rocha parece ter um rosto?
Nosso
 cérebro é capaz de criar imagens onde elas não existem, pode ver 
diversas formas em objetos e lugares. Este fenômeno é chamado de 
pareidolia, o que envolve um estímulo vago e aleatório, geralmente uma 
imagem ou som, sendo percebido como algo distinto e com significado. Com
 sons, geralmente a pareidolia surge em músicas tocadas ao contrário, 
que parecem dizer algo. O cérebro consegue entender palavras que na 
verdade não foram ditas, mensagens que não existem. São frases ou 
palavras onde só há um ruído incoerente.
 A pareidolia ativa nosso cérebro, desperta nossos sentidos. É um capacidade natural
 de nosso cérebro onde, com estímulos visuais ou sonoros, enxergam ou 
criam um sentido para algo abstrato que se encaixe nos padrões criados 
pelo cérebro. Enxergar rostos é a pareidolia mais comum para o ser 
humano. Assim que o bebê nasce e conhece a face humana, a posição dos 
olhos, nariz e boca, o cérebro já fica condicionado a reconhecer rostos 
em todo abstrato tenha alguns traços que se encaixam no padrão de um 
rosto humano.
 A crendice popular é uma grande vítima da pareidolia. São manchas que parecem 
imagens de santos, um embaçado no vidro que lembra um fantasma. Quando 
não somos capazes
 de identificar algo, a imagem recebida já coloca o cérebro em alerta 
para que ele comece a recriar os padrões da imagem e rapidamente você já
 pensa: “Aquilo não parece o rosto do Raul Seixas?” E pronto. Para você 
aquela mancha na parede sempre será o rosto de Raul Seixas e vai ser 
difícil convencer o cérebro em ver aquela “imagem de Raul Seixas” como 
se fosse apenas uma imagem abstrata.
Fonte: Diário de bióloga 



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